RELATÓRIO DE COMÉRCIO BILATERAL BRASIL - JAPÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS           DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

RELATÓRIO DE COMÉRCIO BILATERAL

BRASIL - JAPÃO

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SOROCABA/SP

2015

RELATÓRIO DE COMÉRCIO BILATERAL

BRASIL - JAPÃO

THOMAZ AUGUSTO GOULARDINS BERNARDI

RA:553107

ISABELA PREVEDELLO

RA:552879

FERNANDA MONTERISI

RA:553158

MARIANA PARDUCCI

RA:552992

SOROCABA/SP

2015

1. Introdução

Sabe-se que o Japão é um importante parceiro para o Brasil e que suas relações de fluxo comercial são bastante intensas. O presente relatório tem como objetivo analisar e quantificar a situação do comércio internacional bilateral entre Brasil e Japão a fim de determinar as vantagens de tais interações comerciais.

Para realizar a análise foi feita uma avaliação da evolução do fluxo de comércio entre os países nos últimos 5 anos. Para tal analise o relatório foi dividido em 5 partes. Na primeira parte é apresentado o fluxo de comércio total do Brasil – Japão nos últimos 5 anos. Nas demais quatro partes aprofundam-se mais nas relações bilaterais e é mostrado o valor das exportações do Brasil para o Japão desagregadas para os 5 principais produtos e considerando e a evolução nos últimos 5 anos. Na terceira seção tem-se o valor das importações brasileiras oriundas do Japão desagregadas para os 5 principais produtos considerando a evolução nos últimos 5 anos. Na quarta seção tem-se as tarifas de importação que o Brasil aplica a cada um dos 5 principais produtos que importa do Japão. E, para finalizar, na última secção apresenta-se as tarifas de importação que o Japão aplica a cada um dos 5 principais produtos que compra do Brasil.

Para tal estudo foi utilizado importantes bases de dados, como o Sistema AliceWeb do Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio, sobre as importações e expostações brasileiras e a base UN COMTRADE, que contém dados sobre o comércio de diversos países.

1. Fluxo de comércio nos últimos cinco anos

Fonte: AliceWeb

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Fonte: AliceWeb

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Fonte: AliceWeb

Ao analisarmos a tabela e os gráficos acima, percebe-se que nos últimos cinco anos as relações econômicas entre Brasil e Japão passam por um período de pouca variação nas exportações e de quase estagnação nas importações. O fluxo de comércio cresceu inercialmente, sem que houvesse alteração no padrão qualitativo: seguiu baseado em um padrão onde o Japão importa do Brasil produtos de origem vegetal e mineral e exporta produtos manufaturados e intensivos em tecnologia. Esse padrão de comércio utiliza das complementariedades das duas economias, mas possui limitações para o crescimento da economia brasileira, especialmente do lado das exportações.

Existe um importante potencial de crescimento das relações econômicas bilaterais, tendo o Japão demonstrado uma orientação pró-abertura, incentivando investimentos externos em seu território e buscando o estabelecimento de acordos de parcerias econômicas; trazendo condições favoráveis para a revitalização dessas relações.

Um outro fator que reforça essa evidência é que existe um baixo aproveitamento pelas exportações brasileiras, contando com a capacidade de absorção de um mercado do porte do Japão, e ocorre também no caso de produtos em que o Brasil possui vantagem comparativa.

Durante a Reunião Conjunta do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada em agosto de 2015, os dois países entregaram uma proposta para que se iniciem a negociação de um amplo acordo comercial, que possuem eliminação de tarifas de importação para mais de 90% do fluxo bilateral de comércio e facilitam e agilizam a liberação de mercadorias, visando um maior fluxo de comércio e investimento entre os países, visto que está abaixo do potencial para ambos os países, que possuem economias complementares.

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