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Resenha dos Primeiros Capítulos do texto de Leo Hubermen: A História da Riqueza do Homem

Por:   •  26/1/2022  •  Resenha  •  777 Palavras (4 Páginas)  •  162 Visualizações

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Resenha dos 3 primeiros capítulos do texto de Leo Hubermen: A História da Riqueza do Homem

Leo Hubermen expõe nestes três capítulos iniciais, como funcionou o feudalismo, como o mesmo se aproximou de seu fim, o que veio após o fim do feudalismo, ou seja, o comércio através do dinheiro, e sua expansão, e a forma que as cidades se adaptaram ante a esta mudança. Utiliza-se de frases da época, cartas, frases, entre outros meios de exemplificação, para mostrar como ocorreu essa transição de sistemas econômicos.

Em seu primeiro capitulo, Hubermen descreve o feudalismo, o trabalho e o sustento eram provenientes de modo rural, plantio, cultivo, artesanato, raros escambos, entre outros meios de sustento autossuficiente. Um feudo era uma terra de um certo dono, tinha nela instalada sua mão de obra, os chamados servos, que realizavam trabalhos para tal dono, em troca de um pedaço da terra para cultivo, moradia e proteção militar. Comumente a parte do feudo mais alta ficava a casa ou castelo do senhor feudal ao qual competia um terço da terra total de seu feudo, as outras duas partes eram subdivididas entre os servos e vassalos. Os servos por sua vez, haviam que cultivar e produzir em prioridade nas terras particular do senhor feudal em certos dias da semana, e nos outros cultivar na que lhe foi cedida, ainda sim pagando parte do que foi cultivado ao senhor feudal, tanto quanto pagamento por uso de equipamentos do feudo, esse pagamento geralmente era feito por meio de partes da colheita, artesanato entre outros. Huberman fala também das leis dos feudos chamadas mais amigavelmente de costumes, as quais estavam entre elas que um servo não poderia simplesmente abandonar um feudo sem um motivo aparente. Os vassalos por sua vez, conquistavam terra com os senhores feudais oferecendo poderio militar para proteção de tais feudos, protegendo assim tanto o senhor feudal, quanto os servos e também as atividades agrícolas ali desenvolvidas. A igreja detinha o poder de muitas terras, pois recebia muitas doações através de proteção espiritual, e também através do recebimento do dizimo.

Já no segundo capitulo, ele traz à tona a transição do feudalismo para o crescimento do comercio, seu desenvolvimento grande e rápido, trazendo para as cidades, de vários lugares do mundo conhecido, especiarias, itens, qualquer coisa que pudesse ser trocada ou comercializada, uma alternativa ao feudo para os camponeses. Com o início do comércio, alguns mercadores visando a possibilidade de liberdade como assim chamaram, criaram feiras, comércios locais, lojas, entre outros, é dito que os comércios locais e semanais eram de menor escala, já as feiras eram de grande magnitude, pois tinha-se o costume da venda em atacado, de grandes lotes de itens. Viu-se também a necessidade de um intermédio para essas transações já que o escambo era de difícil mensuração, assim passou a ser usado o dinheiro como intermédio dessas transações.

Chegando em sua terça parte, o livro nos traz um pouco de como foi adaptar as novas regras ao mercado, ou seja, para que os senhores feudais não tivessem poder monopolizado sobre as áreas urbanas. Com o tempo mais e mais trabalhadores rurais do feudo abandonavam o feudo e iam para o comercio. Logo surgiram mercadores que ansiavam monopolizar também o comercio, criaram grupos comerciantes, para representar o tal, ocupavam

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