TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Riqueza das nações - Resumo Capitulo I - VII

Por:   •  1/5/2017  •  Resenha  •  2.274 Palavras (10 Páginas)  •  2.990 Visualizações

Página 1 de 10

CAPÍTULO I – A DIVISÃO DO TRABALHO

  • Divisão do trabalho –> especialização
  • Divisão do trabalho na medida em que é introduzida -> um aumento proporcional das forças produtivas do trabalho.
  • Diferenciação: atinge o máximo nos países que se caracterizam pelo mais alto grau da evolução, no tocante ao trabalho e aprimoramento
  • Agricultura
  • Não comporta tantas subdivisões do trabalho, nem uma diferenciação tão grande de uma atividade para outra, quanto ocorre nas manufaturas - razão por que o aprimoramento das forças produtivas do trabalho nesse setor nem sempre acompanha os aprimoramentos alcançados nas manufaturas
  • O trabalho do país rico nunca é mais produtivo na mesma proporção em que o é, geralmente, nas manufaturas.
  • O grande aumento da quantidade de trabalho, consequência da divisão do trabalho é devido a três circunstâncias distintas:
  • Maior destreza
  • À poupança daquele tempo se perde ao passar de um tipo de trabalho para outro
  • À invenção de um grande número de máquinas que facilitam e abreviam o trabalho
  • Com o progresso da sociedade, a filosofia ou pesquisa também é dividida e especializada
  • A multiplicação das produções de todos os diversos ofícios, decorrente da divisão do trabalho, gera, em uma sociedade bem dirigida, aquela riqueza universal que se estende até as camadas mais baixas do povo.
  • O trabalho além da necessidade é trocado entre os indivíduos, difundindo assim, uma abundância geral de bens.
  • Sem a ajuda e cooperação de muitos milhares não seria possível prover às necessidades, nem mesmo de uma pessoa de classe mais baixa de um país civilizado, por mais que imaginemos — erroneamente — é muito pouco e muito simples aquilo de que tais pessoas necessitam.

CAPÍTULO II – O PRINCÍPIO QUE DÁ ORIGEM À DIVISÃO DO TRABALHO

  • Divisão do trabalho: é a conseqüência necessária, lenta e gradual, de uma tendência ou propensão da natureza humana a intercambiar, permutar ou trocar uma coisa pela outra.
  • Numa sociedade civilizada, o homem a todo momento necessita da ajuda e cooperação de grandes multidões, e sua vida inteira mal seria suficiente para conquistar a amizade de algumas pessoas.
  • Por negociação, por escambo ou por compra que conseguimos uns dos outros a maior parte dos serviços recíprocos de que necessitamos
  • Poder permutar toda a parte excedente da produção de seu próprio trabalho estimula cada pessoa a dedicar-se a uma ocupação específica e a se aperfeiçoar
  • A habilidade não é tanto a causa, mas antes o efeito da divisão do trabalho.
  • Entre os homens, os caracteres e as habilidades mais diferentes são úteis uns aos outros, cada um pode comprar qualquer parcela da produção dos talentos dos outros, de acordo com suas necessidades.

CAPÍTULO III – A DIVISÃO DO TRABALHO LIMITADA PELO MERCADO

  • A extensão da divisão do trabalho é sempre ser limitada pela extensão do poder de troca ou, em outros termos, pela extensão do mercado
  • Existem certos tipos de trabalho, mesmo da categoria mais baixa, que só podem ser executados em uma cidade grande.
  • Locais pouco povoados tem menos especialização pois a dificuldade de contatar profissionais faz com que as famílias aprendam elas mesmas um grande número de ofícios e trabalhos
  • Transporte fluvial ou marítimo
  • Abre um mercado mais vasto para qualquer tipo de trabalho
  • É na costa marítima e ao longo dos rios navegáveis que, naturalmente, todo tipo de trabalho ou ocupação começa a subdividir-se e aprimorar-se, e somente depois de muito tempo esses aperfeiçoamentos se estendem ao interior de um país.
  • Como o transpor te por terra faz com que não se possa transportar entre duas cidades nenhuma outra mercadoria a não ser aquela cujo preço fosse bem elevado em proporção com seu peso dificultando o comércio
  • A extensão do mercado interno mercado deverá durante muito tempo ser proporcional à riqueza e à reduzida densidade demográfica daquela região, e conseqüentemente seu aprimoramento sempre deverá vir depois do aprimoramento da região.
  • É notável que muitos povos da Antigüidade, como os chineses egípcios, não estimularam o comércio externo, e portanto parecem ter auferido sua grande riqueza de navegação puramente interna.
  • As regiões do interior localizadas a uma distância maior dos mares, como em parte da África da Ásia, ao que parece, permaneceram no estado de barbárie que ainda hoje as caracteriza
  • Nunca pode ser muito considerável o comércio que uma nação pode manter através de um rio que não se ramifique em muitos afluentes ou canais, e que percorre território estrangeiro antes de desembocar no mar; isso porque a nação estrangeira pela qual passa a parte do rio que desemboca no mar pode, a qualquer momento, obstruir a comunicação entre o país vizinho e o mar

CAPÍTULO IV – A ORIGEM E O USO DO DINHEIRO

  • Uma vez plenamente estabelecida a divisão do trabalho, todo homem subsiste por meio da troca, tornando-se de certo modo comerciante – a sociedade se transforma na sociedade comercial
  • Em qualquer sociedade e em qualquer período da história, depois de adotar pela primeira vez a divisão do trabalho, houve a necessidade de um tipo de moeda de troca, no início, era uma mercadoria específica
  • Os metais apresentam a vantagem de poderem ser conservados, sem perder valor, por ser difícil encontrar, e por serem divisíveis
  • Particularmente a pesagem do ouro é uma operação precisa e sutil. No caso de metais menos nobres, evidentemente, onde um erro pequeno não teria maiores consequências, não se exigia uma precisão tão elevada.
  • Criação de uma gravação oficial do país: para evitar, facilitar as trocas e assim estimular todos os tipos de indústria e comércio
  • Os príncipes e dos Estados soberanos, abusando da confiança de seus súditos, foram diminuindo gradualmente a quantidade real de metal que originalmente continham as moedas
  • Mediante essas operações, os príncipes e os Estados soberanos foram capazes de pagar suas dívidas e cumprir seus compromissos
  • Permitiu-se a todos os demais credores, dentro do país, usarem do mesmo privilégio, tais operações sempre se têm demonstrado favoráveis aos devedores e danosas para os credores
  • Às vezes provocaram uma revolução maior e mais generalizada nas fortunas de pessoas privadas do que a que poderia ter sido gerada por uma grande calamidade pública.
  • Dois tipos de valor:
  • Valor de uso - designa a utilidade de um determinado objeto
  • Valor de troca - poder de compra que o referido objeto possui, em relação a outras mercadorias

CAPÍTULO V – O PREÇO REAL E O PREÇO NOMINAL DAS MERCADORIAS OU SEU PREÇO EM TRABALHO E SEU PREÇO EM DINHEIRO

  • O valor de qualquer mercadoria, para a pessoa que a possui, e pretende trocá-la por outros bens, é igual à quantidade de trabalho que essa mercadoria lhe dá condições de comprar ou comandar
  • O trabalho é a medida real do valor de troca de todas as mercadorias, é o trabalho e o incômodo que custa a sua aquisição.
  • Deve-se levar em conta também os graus diferentes de dificuldade e de engenho empregados nos respectivos trabalhos.
  • É mais natural estimar seu valor de troca pela quantidade de alguma outra mercadoria, do que com base no trabalho que ela pode comprar. E mais natural do que ambos, o uso da moeda
  • A quantidade de outros bens pela qual a moeda pode ser trocada, depende sempre da abundância ou escassez das minas
  • O trabalho é o preço real das mercadorias e o dinheiro é o preço nominal delas.
  • E para o empregador, o preço do trabalho parece variar, da mesma forma como muda o valor de todas as outras coisas - pode-se dizer que o trabalho, da mesma forma que as mercadorias, tem um preço real e um preço nominal.
  • Quando a diminuição do valor da prata se associa à redução da quantidade de prata contida na moeda da mesma denominação, a perda é muitas vezes ainda maior
  • O preço real do trabalho, varia muito de acordo com as ocasiões, sendo mais liberal em uma sociedade que progride na riqueza do que em uma que está parada, e mais liberal em uma sociedade que está parada, do que em uma que está regredindo
  • O trabalho é a única medida universal e a única medida precisa de valor, ou seja, o único padrão através do qual podemos comparar os valores de  mercadorias diferentes, em todos os tempos e em todos os lugares.
  • A distinção entre o preço real e o preço nominal, não tem utilidade nas transações de compra e venda, as mais comuns e normais da vida humana.
  • É o preço nominal das coisas, seu preço em dinheiro, que em última análise determina se uma certa compra ou venda é prudente ou imprudente, e conseqüentemente é esse o preço que regula quase toda a economia na vida real normal
  • No decorrer do tempo, e à medida em que as pessoas se familiarizavam cada vez mais com o uso dos diversos metais em moeda, e conseqüentemente também com a proporção existente entre os valores respectivos, considerou-se conveniente, na maioria dos países — conforme acredito —, fixar com segurança essa proporção
  • Na realidade, enquanto perdurar alguma proporção regulamentada entre os respectivos valores dos diferentes metais em dinheiro, o valor dos metais mais preciosos determina o valor de todo o dinheiro.

CAPÍTULO VI – FATORES QUE COMPÕEM O PREÇO DA MERCADORIA

  • No estágio antigo e primitivo que precede ao acúmulo de patrimônio ou capital e à apropriação da terra, a proporção entre as quantidades de trabalho necessárias para adquirir os diversos objetos parece ser a única circunstância capaz de fornecer alguma norma ou padrão para trocar esses objetos uns pelos outros.
  • O valor da mercadoria se reparte em três componentes: o salario ue os trabalhadores acrescentam aos materiais desdobra-se, pois, em duas partes ou componentes, sendo que a primeira paga os salários dos trabalhadores, e a outra, os lucros do empresário, por todo o capital e os salários que ele adianta no negócio.
  • Salários, lucro e renda da terra, eis as três fontes originais de toda receita ou renda, e de todo valor de troca.
  • A renda auferida do trabalho denomina-se salário. A renda auferida do patrimônio ou capital, pela pessoa que o administra ou o emprega, chama-se lucro. A renda auferida por uma pessoa que não emprega ela mesma seu capital, mas o empresta a outra, denomina-se juros ou uso do dinheiro.
  • Quanto mais determinada mercadoria sofre uma transformação manufatureira, a parte do preço representada pelos salários e pelo lucro se torna maior em comparação com a que consiste na renda da terra.
  • Nas sociedades mais desenvolvidas, porém, existem sempre algumas mercadorias cujo preço se decompõe em apenas dois fatores: os salários do trabalho e os lucros do patrimônio ou capital; existindo também um número ainda menor de mercadorias, em que o preço total consiste unicamente nos salários do trabalho.
  • O preço ou valor de troca de todas as mercadorias que constituem a renda anual completa de um país
  • Uma pessoa que cultiva uma parte de sua própria terra, depois de pagar as despesas do cultivo, o lucro de quem a explora. Tal pessoa propende, porém, a considerar como lucro os ganhos todos, confundindo assim a renda da terra com o lucro, ao menos no linguajar comum.
  • Não existe país algum em que toda a produção anual seja empregada na manutenção dos trabalhadores ativos. Em toda parte, os ociosos consomem grande parte desta produção.

CAPÍTULO VII – O PREÇO NATURAL E O PREÇO DE MERCADO DAS MERCADORIAS

Em  cada sociedade  ou  nas suas  proximidades, existe  uma

  • Taxas naturais dos salários, do lucro e da renda da terra (no tempo e lugar em que comumente vigoram): taxa comum ou média para salários e para o lucro, em cada emprego diferente de trabalho ou capital
  • Preço   natural: quando o preço de uma mercadoria não é menor nem maior do que o suficiente para pagar ao mesmo tempo a renda da terra, os salários do trabalho e os   lucros do capital empregado em obter, preparar e levar a mercadoria ao mercado, de acordo com suas taxas naturais = exatamente pelo que vale, ou pelo que ela custa realmente
  • Preço de mercado: o preço efetivo ao qual uma mercadoria é vendida, esse pode estar acima ou abaixo do preço natural
  • É regulado pela proporção entre a quantidade que é efetivamente colocada no   mercado e a demanda daqueles que estão dispostos a pagar o preço natural da mercadoria
  • Demanda efetiva – induz os comerciantes a colocarem suas mercadorias no mercado.
  • Demanda absoluta – não pode colocá-la no mercado, pois é de próprio interesse.
  • Quando a quantidade de uma mercadoria colocada no mercado é inferior à demanda efetiva, não há possibilidade de fornecer a quantidade desejada a todos aqueles que estão dispostos a pagar o valor = as pessoas estarão dispostas a pagar mais caro para levar a mercadoria, gerando o aumento dos preços, em relação ao preço natural
  • Quando a quantidade da mercadoria colocada no mercado ultrapassa a demanda efetiva, não há possibilidade de ser toda vendida àqueles que desejam pagar o valor integral da renda da terra, dos salários e do lucro, que devem ser pagos para colocar essa mercadoria no mercado. Gerando em certo ponto uma diminuição dos preços, em relação ao preço natural.
  • Quando a quantidade colocada no mercado coincide exatamente com o suficiente e necessário para atender à demanda efetiva, muito naturalmente o preço de mercado coincidirá com o preço natural, exatamente ou muito aproximadamente
  • A concorrência entre os diversos comerciantes os obriga todos a aceitar este   preço natural, mas não os obriga a aceitar menos.
  • O preço de monopólio é em qualquer ocasião o mais alto que se possa conseguir.
  • O preço natural, o preço da livre concorrência, é o mais baixo que se possa aceitar, não em cada ocasião, mas durante qualquer período de tempo considerável e sucessivo.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (14.1 Kb)   pdf (80.5 Kb)   docx (19.3 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com