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Tarefa 1 - Sistema financeiro Internacional

Por:   •  7/3/2016  •  Resenha  •  671 Palavras (3 Páginas)  •  553 Visualizações

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Curso: MBA Executivo

Disciplina: Sistema Financeiro Internacional

Responsável: Ronaldo Balestra Choze

Identificação da tarefa: Tarefa 1. Única tarefa da unidade I. Avaliação composta por 1 questão subjetiva.

Pontuação: 15 pontos de 40

TAREFA 1

Questão 1 – Faça uma revisão crítica do artigo: O acordo de Bretton Woods e a evidência histórica. O Sistema Internacional no pós-guerra. Autor: Samuel Kilsztajn.

No pós-guerra, devido à instabilidade monetária e financeira, o Acordo de Breton Woods refletiu a hegemonia dos Estados Unidos e do dólar, que se tornara o dinheiro universal com a sua vinculação ao ouro, perante as demais moedas mundiais, que a partir deste momento deveriam alinhar-se ao dólar e tornando-se convertíveis a uma taxa relativamente fixa.

A supremacia econômica dos Estados Unidos garantia um superávit estrutural na sua balança comercial, a despeito dos gastos militares e da reconstrução das economias destruídas pela guerra.

O Acordo de Breton Woods não sobreviveu à história, pois o dólar no pós-guerra era realmente conversível em ouro conforme estipulado, mas até 1958 os demais países desenvolvidos não efetivaram a conversibilidade prevista e quando se tornaram estruturados, surgiram dois problemas. O primeiro, a convertibilidade das moedas passou a limitar o papel do dólar como moeda de reserva internacional e em segundo a conversibilidade tornou mais atrativas para os capitais norte-americanos as vigorosas economias dos demais países industrializados.

Analisando bem, o Acordo de Breton Woods nunca foi efetivo de fato, pois até 1958 enquanto o dólar era conversível a US$35,00 a onça, as outras moedas não eram e quando se tornaram conversíveis, os Estados Unidos tinham perdido mais de 20% de suas reservas e dólar teria sido declarado inconversível, se não fosse um arranjo que reteve a crise do dólar.

Do ponto de vista do sistema monetário e financeiro internacional, algo importante foi gerado por todo este processo, o desenvolvimento do mercado de eurodólares. No final dos anos 50 os bancos norte-americanos emigraram para os países industrializados. Por fim quando os Estados Unidos limitaram o fluxo de capitais para o exterior, os bancos norte-americanos desenvolveram suas atividades em outros países.

A crise do dólar manifesta-se nos anos 60 no mercado das euromoedas e só cresceu nos anos seguintes, e em 1971 o dólar torna-se formalmente inconversível. O movimento de capitais dos Estados Unidos para o exterior e o consequente crescimento dos passivos externos oficiais implicava na desvalorização do dólar. A iminência da desvalorização do dólar alimentava a saída de capitais e a acumulação de dólares em poder de autoridades monetárias estrangeiras e assim por diante. Além de que o mercado de euromoedas estava utilizando dólares para desenvolver os eurodólares e ampliar a liquidez internacional.

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