A Avaliação de Bioenergia

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1. O termo "SWOT" é um acrônimo das palavras strengths, weaknesses, opportunities e threats que significam respectivamente: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. A análise SWOT é utilizada para identificar os pontos fortes e fracos de uma organização, assim como as oportunidades e ameaças das quais a mesma está exposta, trata de uma ferramenta estrutural da administração, que possui como principal finalidade avaliar os ambientes internos e externos, formulando estratégias de negócios para a empresa (Figura 1).

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Fonte: http://www.portal-administracao.com/2014/01/analise-swot-conceito-e-aplicacao.html

Tendo em vista dito procedimento (SWOT), faça uma analise do setor bioenergético brasileiro e disserte sobre cada ponto.

Resposta: SETOR BIOENERGÉTICO BRASILEIRO: aplicaremos a seguir a análise de SWOT, identificando os pontos fracos, fortes, diferenças internas e comparando-as de maneira objetiva e realista sempre levando em consideração as oportunidades e ameças no contexto ambiental externo.

A análise FOFA, acrônimo abrasileirado do termo SWOT, é uma sigla usada para definir uma ferramenta analítica que permite trabalhar com todas as informações que se tenha sobre um negócio, sendo extremamente útil e eficaz para examinar suas debilidades, oportunidades, forças e ameaças.

FATORES EXTERNOS

Oportunidades

- Elevação gradual dos combustíveis derivados de petróleo, o que faz com que se necessidade de opções mais baratas. Dessa forma, o setor bioenergético ganha relevância, pois tem um custo mais acessível.

- Redução/limitação do volume de emissões de gases causadores do efeito-estufa. Por ser um setor que preza a energia limpa, sua utilização é uma oportunidade na redação desses gases.

- Aumento gradual do uso do biodiesel e etanol nos combustíveis fósseis. Cada vez mais os biocombustíveis estão sendo utilizados.

- Incentivos fiscais e governamentais/ Selo social/ acesso a financiamentos e isenção de impostos. São oportunidades que podem ser exploradas pelo setor, devido a sua relevância.

Ameaças

- Aumento dos preços dos alimentos agrícolas. Devido as instabilidades econômicas que o país vive, pode-se ter um aumento dos preços dos insumos e alimentos agrícolas, o que consequentemente pode levar uma elevação do custo do setor de bioenergia e esses custos teriam que ser repassados para o consumidor final.

- Gerar uma crise no abastecimento de alimentos. Apesar do setor da agricultura ser um dos mais estáveis no país, uma crise pode desencadear um efeito cascata e pode-se ter uma crise de abastecimento no país.

- Subsídios e protecionismo local. O setor agrícola tende a ser fechado e não permite a influência de outros setores. Essa questão pode se tornar uma ameaça, devido a dificuldade de acesso.

FATORES INTERNOS

Pontos Fortes

- Foco estratégico das usinas. As usinas possuem um potencial e uma capilaridade grande o que caracteriza uma força para o setor bioenergético. Não existe a necessidade da proximidade do mar para a produção e nem grandes investimentos no transportes dos produtos criados.

- Estratégia de integração vertical e de custo total. Existe uma capacidade acertada na produção dos custos e controle sobre eles.

- Otimização da produção em escala, curva e aprendizado e logística, o que proporciona uma melhor produtividade para o setor.

Pontos Fracos

- Ausência de planejamento estratégico. Existe um grande interesse no setor, mas um a construção de um planejamento estratégico relevante e consolidado, ainda caminha a passos lentos.

- Interação e comunicação deficientes entre os agentes do setor bioenergético (agricultores, usinas, distribuidoras, instituições financeiras, instituições de pesquisa, governo). Por ser um setor em amadurecimento, ainda existem falhas no processo de sinergia.

- Assistência técnica rural ainda é deficitária.

1. Tendo como base o artigo “Scenarios for the second generation ethanol in Brazil” descreva sucintamente quais os possíveis cenários na produção de etanol de segunda geração e quais as dimensões utilizadas para classificar cada cenário.

Resposta:  O etanol de segunda geração  apresenta-se como uma tecnologia capaz de fazer frente aos desafios energéticos internacionais atuais, como a alta do preço dos derivados de petróleo nos mercados internacionais, grande dependência das fontes de combustíveis fósseis em determinados países, aquecimento global e a demanda a demanda crescente do etanol de primeira geração tanto no mercado nacional como no internacional.

Existe uma crescente demanda por energia limpa, renovável e em grandeza de escala sem o comprometimento da segurança no fornecimento de alimentos, dessa forma existe uma grande corrida internacional entre empresas de energia, laboratórios de pesquisa e universidades para a obtenção do etanol de segunda geração.

O etanol de segunda geração, produzido através da celulose, presente nos resíduos da cana-de-açúcar e em outras matérias-primas vegetais, é uma alternativa fundamental. No Brasil, apesar dos investimentos serem modestos ainda, há importantes iniciativas em curso. O Ministério da Ciência e Tecnologia coordenada um projeto que envolve grupos de universidades. O domínio da tecnologia tem potencial de consolidar de vez o status do país como o maior produtor de biocombustíveis do mundo. A situação do Brasil é privilegiada por dois motivos: a infraestrutura para produzir etanol, já está disponível e montada e o conhecimento sobre o combustível, já está acumulado pelos cientistas; o bagaço da cana já está disponível nos pátios das usinas e não representará novos custos.

1. Descreva o fluxograma da produção do etanol hidratado, destacando os produtos e os subprodutos, assim como a utilização de cada um destes.

RESPOSTA: O processo começa com a colheita da cana. Após a colheita, temos o transporte até a usina e a posterior medição do teor de açúcar na cana pela usina, por amostragem, para que se defina o valor que será pago pela cana. Vencida essa etapa, inicia-se a moagem, sendo que o bagaço originado, vai para as caldeiras e o caldo segue para o tratamento químico. Passado o tratamento químico, temos a filtração que origina o melaço. O melaço por sua vez, passa pela fermentação, pela destilação (que origina a vinhaça) e a retificação, que origina o etanol hidratado, que após a desidratação, origina o Etanol Anidro. É válido destacar que na etapa da filtração, o resíduo gerado é a torta de filtro.

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