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Inteligencia Estrategica

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Por:   •  16/3/2014  •  418 Palavras (2 Páginas)  •  278 Visualizações

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O objetivo do artigo foi explicar o que são sinais fracos e apresentar um conjunto de critérios representativos para sua identificação. Os autores apresentam, através de um exemplo prático, uma metodologia de forma a tornar “operacional” o conceito. As discussões procuram responder a questões como “o que é um sinal fraco? Como saber se ele é antecipativo, pertinente e portador de senso útil para a ação dos tomadores de decisão? Como transformar um sinal fraco em um efetivo indício antecipativo?”

A problemática tratada pelo artigo é recorrente no contexto de sensibilização ao processo de Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva, pois um conceito fechado de “sinais fracos” permanece como um tema em construção. Definições iniciais foram esboçadas por Ansoff em 1975, mas tanto em 2007, ano de publicação do artigo, como até mesmo hoje em dia (2009), parte dos esforços de pesquisa na área de IEAc referem-se à consolidação dos conceitos relativos ao tema.

Os autores apresentam o artigo com base em pesquisas e experiências práticas realizadas pela sua equipe, que se interessa por este tema há mais de 15 anos. A abordagem ao tema da IEAc situa-se como mais interpretativa, com uso de um modelo de inteligência estratégica que enfatiza a antecipação e o processo coletivo de interpretação. Assim, a abordagem também deve ser dita processual, no sentido de que procura estabelecer um método (um processo, um esboço de passo-a-passo) para a operacionalização do conceito.

São apresentadas características dos “sinais fracos” consideradas úteis para o processo de seu reconhecimento. Entre elas, a pertinência e a importância antecipativa de notícias monitoradas pró-ativamente, com atenção dedicada até às menores informações percebidas no ambiente do mercado externo. Também se apresentam as diferenças entre “sinais” e “indícios”. Alguma confusão é gerada com a extensa discussão quanto ao fato de o sinal ser “fraco”. Talvez uma simples observação quanto ao mal-entendimento dos gerentes sobre ao conceito fosse suficiente para esclarecer este ponto.

A apresentação de um caso concreto complementa o trabalho, oferecendo um cenário de situação real que permite tornar a exposição do conceito mais “operacional”, conforme é o objetivo do trabalho no sentido de “reconhecer uma informação do tipo indício antecipativo”. Uma evolução temporal da importância que vai ganhando um “sinal fraco” no exemplo apresentado ajuda a ilustrar a potencial importância estratégica (para “transformar um indício antecipativo em uma informação útil para a ação”) de um sinal captado com suficiente antecipação.

Portanto, o trabalho esclarece adequadamente, por meio de um caso prático, o conceito de “sinais fracos” ou “indícios antecipativos”, reconhecendo-o de maneira útil para decisões.

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