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O Projeto de Estágio Supervisionado em Publicidade

Por:   •  15/10/2020  •  Monografia  •  3.082 Palavras (13 Páginas)  •  217 Visualizações

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Bruna de Sousa Borba

Dállete Alves Souza

Rafaela Durões Felipe Helou Rocha

Projeto de Estágio Supervisionado em Publicidade

Fidelização de clientes - Helou Cozinha Arabe

UniAraguaia

Goiânia, outubro 2020

Bruna de Sousa Borba

Dállete Alves Souza

Rafaela Durões Felipe Helou Rocha

Projeto de Estágio Supervisionado em Publicidade

Projeto de Estágio Supervisionado apresentado à disciplina do curso de Publicidade e Propaganda da UniAraguaia - Campus Bueno, para fins de avaliação da disciplina de Estágio Supervisionado, sob a orientação da Prof Ma. Ana Maria de Morais.

UniAraguaia

SUMÁRIO

   1 INTRODUÇÃO..................................................................................................4

   2 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO.............................................4

  2.1 HISTÓRICO.......................................................................................................4

  2.2 ÁREA DE ATUAÇÃO E CARACTERÍSTICAS...................................................6

   3 ESTÁGIO...........................................................................................................7

3.1 PEÇAS PUBLICITÁRIAS..………………………………....................................10

     4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................10

        REFERÊNCIAS................................................................................................11

Esquema do Trabalho


  1. Introdução

No contexto do sexto e quarto período do curso de Comunicação Social, habilitação em Publicidade e Propaganda, os alunos compartilharam a disciplina “Estágio Supervisionado”, lecionada pela Professora Mestra Ana Maria de Morais.

Durante as aulas, foi instruído a formação de grupos para a elaboração do trabalho, tanto suas áreas práticas quanto teóricas, de forma que um trio envolvendo as alunas Bruna Borba, Rafaela Helou e Dállete Souza foi criado. O estágio em questão teve a duração de três meses e decorreu-se na empresa familiar Helou Cozinha Arabe, mais especificamente em seu negócio no ramo alimentício, com o objetivo de estudar a fidelização do cliente e gerar um plano de marketing consistente e assertivo.

Durante esse período foi necessário um estudo profundo não apenas do negócio mas do contexto social e histórico que ele estava inserido, visto que se tratava de um restaurante delivery de comida árabe. Diante isso é importante informar que esse trabalho também aborda a análise do consumidor e seus estágios de avaliação, visto que o eixo central do estágio envolveu aplicar Marketing de Experiência e Relacionamento.

Por fim, este trabalho apresenta o desenvolvimento do estágio curricular na área de Pesquisa e Marketing do Helou Cozinha Arabe.

  1. Caracterização do campo de estágio

2.1 Histórico 

A Helou Cozinha Árabe é um restaurante delivery que trabalha com o preparo e comercialização de comida tradicionalmente árabe. Essa adoção de hábitos culinários originários de povos estrangeiros que descendem dos territórios do Oriente Médio, África Setentrional e Ásia Ocidental é um fator importante na criação da imagem da marca, em principal pois a alimentação, e a sociabilidade que a envolve, e a identidade árabe estão intimamente ligadas entre si e, por extensão, a cultura brasileira.

A presença árabe no Brasil data de muito tempo, mais precisamente a partir da segunda metade do século XIX. O grande fluxo migratório marcou também o século seguinte, em áreas que variam da literatura a ciência, influência que pode ser melhor percebida diante da vastidão de quantidade de palavras no léxico português de origem árabe.

Sua entrada no cardápio brasileiro foi um passo que muitos podem considerar previsível, visto que a culinária é um fator tão fundamental quando o idioma, e acompanha um indivíduo tal qual.  De fato, a presença árabe no cotidiano é vista por meio de hábitos e costumes que o brasileiro já considera seu.

O entrelaçamento cultural que discutimos não é somente fruto do desenvolvimento migratório, mas está, também ligado intimamente a ocupação muçulmana que aconteceu na Europa, e durou séculos. Esse fato histórico é um dos grandes causadores do confronto entres as culinárias típicas.

Sabores e práticas foram acrescentadas à uma cultura emergente de um grandioso processo de miscigenação causado pela colonização portuguesa ao Brasil. Ainda sim, mesmo diante os aspectos materiais a presença árabe não é a das mais reconhecidas dentro do país, o que não pode ser considerado uma surpresa ao se compreender o histórico brasileiro de negar suas raízes culturais.

Ao que envolve a culinária, sua incorporação e o Helou Cozinha Árabe, é de importância levantar o ponto de que não são apenas resquícios imemoriais que levaram a construção desse negócio.  

A família Helou é uma das casa cristãs que viveu em Ain-Halia-Distrito Zabadahi-Damasco-Síria. (A palavra Ain-Halia é siríaca por Ain-Helou) Antes da Era cristã e desde o reino aramita, todas as famílias originárias da Ain-halia tem um único Pai, o Príncipe Malek El-Qaissi Abu Nar Nascido cerca de 1360 conforme o orientalista francês Saint-Marie. Estas são:- Helou na Síria e no Líbano (...) A migração da família Helou para Richarri aconteceu no ano de 1470; Em 1613 Youssef, filho de Jumá, mudou-se para Hisrail-Libano e, em 1711, um dos seus descentes, Youssef Nicola Helou, mudou-se com sua família para Mchata Helou em consequência das lutas de Ain-Dara, e foi acompanhado por dois amigos e parentes Gebrim e Dúna. Depois chegou um primo descendente de Saádi Queiroz Jumá Helou e radicou-se na aldeia de Kafrun-Saadi perto de Machta-Helou as famílias de Aim-halia adotavam a fé cristã ortodoxa até o século XV. Hoje tem deles maronitas, católicos, protestantes, ortodoxos muçulmanos e siríacos. Esta família deu comandantes do exército, patriarca arcebispo, bispos, padres, um presidente da república, consules, engenheiros, médicos, grande número de escritores e homens de fama e governadores que detiveram o poder em Jubbet - Becharreh durante 83 anos (1530 - 1613). (Texto retirado de arquivo, cedido pela família Helou.)

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