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PLANEJAMENTO ESTRATEGICO

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Por:   •  21/10/2013  •  3.372 Palavras (14 Páginas)  •  370 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O conteúdo a ser disseminado neste trabalho acadêmico facilitará aos leitores, de uma forma mais didática, a compreensão do negócio consultoria, uma profissão que cada vez mais ganha espaço no mercado por oferecer uma mão de obra qualificada para a busca de soluções para os problemas organizacionais diante das constantes mudanças que ocorrem no mercado global.

Serão apresentados alguns conceitos sobre esta profissão e também sobre o que é estratégia para que o leitor conheça alguns termos que são muito mencionados em consultoria empresarial. Após as definições, distinções e alguns conceitos sobre consultoria e estratégia passam a ser desenvolvido o conteúdo pesquisado para a elaboração deste trabalho que é sobre Planejamento Estratégico, este é o foco de pesquisa acadêmica a ser disseminado fazendo uma abordagem da principal ação do consultor para soluções de problemas na empresa-cliente.

Tendo em vista que, no Brasil, o negócio consultoria vem crescendo cada vez mais pela necessidade das empresas buscarem soluções mais rápidas, eficientes e eficazes, uma vez que o mercado tem se tornado altamente evolutivo no cenário econômico, será feito uma abordagem, também, em como esta atualmente o mercado para o consultor ou recém-graduado que deseja ingressar nesse mercado onde o conhecimento é a chave do sucesso na carreira de consultor.

1. O NEGÓCIO CONSULTORIA

O consultor é uma pessoa que pode influenciar um indivíduo, grupo ou mesmo uma organização. Sua atuação no mercado tem como principal função agregar conhecimento aos clientes elaborando planejamentos, fazendo recomendações, assistindo ou aconselhando os gestores sobre assuntos que estão direta ou indiretamente ligados nas tomadas de decisões das empresas, tais como: Recursos Humanos, Auditorias, Análises Financeiras, Pesquisa de mercado, Desenvolvimento de Produtos, Planejamento Estratégico, Eficácia Organizacional, Segurança e muitos outros diagnósticos que um consultor deve analisar para encontrar a melhor alternativa que irá trazer as mudanças necessárias para o alcance dos objetivos da organização.

Atualmente a atividade de consultoria tem sido vista pelas empresas como ações estratégicas para que os gestores possam encontrar alternativas mais eficazes e visualizar as melhores oportunidades de negócios.

Os autores Oliveira (1999) e Block (2001) destacam que a intervenção de um consultor pode ser considerada uma premissa, pois apesar de ser um agente de mudanças na organização, o consultor não possui o poder de decisão nas situações, quem possui esse controle direto é o gestor, ele será o executor de todo o planejamento elaborado pelo consultor, ou seja, para que essa intervenção venha a ter sucesso o consultor dependerá do processo interativo da organização.

Ressaltando que, apesar de não ter poder de decisão na situação, o consultor não pode se colocar na posição de um profissional que não possui responsabilidades, pois o desenvolvimento do projeto é sua responsabilidade assim como as indicações de tempo, recursos, responsáveis, alterações ou ajustes a serem realizados para que o projeto não fuja do foco do planejamento elaborado durante sua implementação (OLIVEIRA, 2010).

Segundo o autor Oliveira (1999) “a consolidação do profissional em consultoria se fará de uma forma meio problemática, pois estará sustentado em seu próprio posicionamento no mercado tendo uma especialização e conhecimento específicos para que possa desenvolver e analisar todos os diagnósticos para encontrar a problemática dentro da organização”. A definição do produto a ser oferecido ao cliente é tão importante quanto sua própria formação, embora tenha pleno domínio de uma determinada área de mercado, se faz necessário conhecer outras áreas que estejam relacionadas com o serviço a ser oferecido; portanto antes de investir em um negócio de consultoria o profissional deve definir a sua segmentação dentro desse mercado e o produto de sua atividade para que tenha uma performance favorável e a entrega de resultados que consolidem com sucesso os objetivos a serem alcançados pela organização.

2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE CONSULTORIA

O termo consultor vem do latim ”consultore” que traduzido significa aquele que dá ou pede conselho. Na conceituação de Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira (1999) a consultoria empresarial é um processo interativo de um agente de mudanças externo à empresa, o qual assume a responsabilidade de auxiliar os executivos e profissionais da referida empresa nas tomadas de decisão, não tendo, entretanto, o controle direto da situação.

Tendo esse conceito amplo e pesquisas de estudo realizadas, podemos então dizer que o consultor é um conselheiro que as organizações buscam para encontrar soluções e alternativas que sejam mais favoráveis a sua competitividade no mercado. Então podemos definir consultoria como um serviço de aconselhamento contratado pelas organizações junto a pessoas qualificadas e especializadas em identificar e solucionar problemas gerenciais, além de desenvolver métodos e ferramentas para o alcance das melhores alternativas a serem seguidas pela empresa.

Esse profissional especializado é denominado como um “Agente externo de mudanças” e pode ser em duas modalidades a interna: que possui um conjunto de atividades desempenhadas pelo profissional quando ele faz parte do quadro de funcionários da empresa tendo assim vínculo empregatício com a organização; e a externa: que não possui vínculo empregatício com a empresa tendo um tempo determinado na sua prestação de serviço ao cliente;isso significa dizer que ele tem a capacidade de desenvolver comportamentos, atitudes e processos que possibilitem, não apenas identificar e solucionar problemas, mas também, delinear o posicionamento estratégico competitivo da organização no mercado em que atua.

2.1 O PERFIL DO CONSULTOR

Podemos definir o consultor como um profissional qualificado e especializado em soluções e análise mercadológicas, que auxilia os gestores nas tomadas de decisão da empresa, apresentando diagnósticos que evidenciam as melhores alternativas para o alcance dos objetivos organizacionais.

Esse profissional tem como principais características ser colaborador do gestor nas análises de problemas identificados e na melhoria de processos da organização visando maximizar seus lucros; ser independente em suas análises dos problemas gerenciais; ser imparcial quanto às soluções que apresenta aos gestores e o que os gestores pensam que seria melhor para a empresa; ser profissional estando sempre compromissado em solucionar os problemas ou mostrar as opções mais viáveis de acordo com o planejamento da empresa; ter caráter investigativo para identificar o fator que ocasiona a problemática da empresa; ser um orientador dos gestores lhes mostrando os melhores caminhos a serem seguidos; e ser responsável fazendo todo o acompanhamento que resultara no sucesso ou, em hipóteses também prováveis, no insucesso da empresa.

A partir dessas conceituações e definições, o perfil de um profissional de consultoria será sustentado por muitas qualidades como: ser ético, isso é essencial em qualquer profissional que se preze; alto grau de conhecimento da sua área fim para que tenha uma performance de sucesso para a empresa e em sua profissão; deve ter visão holística para estar atento as oportunidades quando surgirem; deve ter um relacionamento interpessoal para facilitar a compreensão dos clientes pelas propostas a serem apresentadas, além de criar um ambiente favorável a novos negócios; investir em seu marketing pessoal para transmitir confiança aos clientes através de uma boa imagem; e ter habilidades que o diferenciam de outros profissionais do ramo e que lhe dará um suporte para desenvolver as mudanças necessárias para objetivar as metas a serem alcançadas (Informação oral¹).

2.2 AS HABILIDADES DE UM CONSULTOR

Segundo o autor Peter Block (2001), o consultor deve possuir as seguintes habilidades essências para realizar um bom trabalho de consultoria as empresas-clientes, são elas: Habilidades Técnicas, para saber do que a outra esta pessoa esta falando é necessário ser especialista no assunto, por isso é essencial que tenha pleno conhecimento do produto que esta oferecendo ao cliente; Habilidades interpessoais também são essenciais para lidar com pessoas, pois terá que, não apenas demonstrar alternativas mais viáveis, mas ter que as convencer que é o melhor direcionamento a ser seguido, também será preciso ter essa habilidade para

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¹Obitido através das explicações do professor e formulação do perfil do consultor pela turma.

que tenha a capacidade de transformar idéias em palavras, saber ouvi-las, dar um suporte de apoio nas decisões,ou discordar de forma razoável para manter um relacionamento como já mencionado no que seria um ideal de perfil de consultor; e por fim as Habilidades de Consultoria, todo projeto de consultoria envolve cinco fases bem distintas com passos seqüenciais a serem desenvolvidos, oferecer um serviço de consultoria que venha a resultar no sucesso da empresa no alcance de suas metas e objetivos significa ser competente na execução de cada um destes passos, e nesse desenvolvimento estratégico será crucial que o profissional tenha pleno conhecimento do assunto.

Habilidade Competência

Técnica  Conhecimento específico do seu produto fim;

 Conhecimento em assuntos que permeiam sua especialização;

 Análises de viabilidades e desenvolvimento de alternativas.

Interpessoal  Saber lidar com pessoas;

 Saber orientar pessoas;

 Saber constituir um ambiente favorável para negociação das soluções a serem implantadas.

Consultoria  Saber elaborar a melhor estratégia para o alcance do sucesso de intervenção de mudanças para o cliente.

Quadro 1: As habilidades de consultoria.

3.PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Segundo Oliveiro (2010) as estratégias têm como finalidade estabelecer os caminhos e as ações que deverão ser seguidos para que os objetivos estabelecidos pela empresa sejam alcançados, com a utilização adequada dos recursos financeiros, físico, humanos e tecnológicos, visando à redução dos problemas empresariais ampliando o uso das oportunidades identificadas no ambiente externo, assim pode-se dizer que Planejamento Estratégico é uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela organização, visando um maior grau de interação com o ambiente interno e externo.

Todo planejamento estratégico visa unicamente à maximização dos recursos da empresa, buscando os melhores meios e alternativos que resultem na valorização de sua cadeia de valores e na satisfação de todos os envolvidos como os acionistas, fornecedores, funcionários, etc (MONGOMERY apud, 2001). De acordo com as pesquisas da professora Darciane de O. Silva (slide nº 15) o Planejamento Estratégico deve refletir as mudanças do macro ambiente, e deve conter ações para encantar os clientes, estrutura administrativa enxuta e descentralização das decisões para funcionários que tem contato direto com o cliente.

Quadro 2: Modificações do Planejamento Estratégico (Djalma de Oliveira, 2010pg 7).

Oliveira (2010) ainda diz que “todo o processo estratégico não deve ser considerado como um plano fixo e sim orientador”. De acordo com o fluxo de decisões, uma vez que a empresa já sabe o que deseja alcançar é importante satisfazer as necessidades de todos os envolvidos dentre eles estão os fornecedores, investidores, consumidores e acionistas. Uma vez que identificadas as necessidades de cada envolvido é estabelecido um equilíbrio entre eles, atuando com um conjunto de estratégias permitindo a satisfação de cada grupo, pois todo planejamento ocasiona mudanças na empresa como mostra o quadro 2.

Em resumo, pode-se dizer que é o processo onde se prevê o futuro da empresa, pois é através dele que se estabelece os objetivos maiores da organização a longo prazo e também escolhe-se quais alternativas que serão adotadas para se alcançar os objetivos sendo necessário que se leve em conta os recursos que serão alocados para essa finalidade.

3.1 AS FASES DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (OLIVEIRA 2010)

A decisão estratégica é composta por sete características bem distintas que são a Iniciativa, criatividade, risco, incerteza, interdependência sistêmica, senso critico e conflito; mais no pensamento estratégico poderá ser dividido em nove fases para o diagnóstico de situações organizacionais, elas são: identificação da questão estratégica, estruturação da questão da gestão estratégica, decomposição da questão estratégica, analise da questão estratégica, formulação de estratégias e afirmativas, reestruturação da questão estratégica, decisão estratégica, ação estratégica, controle e avaliação. Contudo, para o consultor, a questão do planejamento é bem simples em teoria, como mostra a figura 1, mais uma pratica as metodologias utilizadas, mesmo as mais viáveis e bem utilizadas, dependem de dois fatores, o nível de conhecimento do consultor e a aceitação do cliente pelas intervenções que se propõe que seja seguida.

Figura 1: Fases do Planejamento Estratégico (Oliveira – 2010, pg 42).

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Na visão de Djalma de Oliveira (2010) essas quatro fases são apresentações básicas para elaboração e implementação do Planejamento Estratégico, assim se detalha a seguir.

Fase1: Diagnóstico Estratégico - Nessa fase se definira como esta o posicionamento da empresa no mercado através da coleta de todas as informações necessárias para que se saiba a real situação da empresa e a situação desejável.

Fase 2: Missão da empresa – Nessa fase será definido a razão de ser da empresa, ou seja, a sua missão, propósitos, cenários, postura, política e estratégia.

Fase 3: Instrumentos Prescritivos e Quantitativos – é a fase em que se define onde a empresa quer chegar e como fará para alcançar a situação desejável, ou seja, os seus objetivos e metas.

Fase 4: Controle e Avaliação – Nesta última fase é feito o acompanhamento e monitoramento de como a empresa esta indo na situação implantada de forma a assegurar que os objetivos sejam alcançados.

O autor ressalva que não existe um padrão ou modelo de Planejamento a ser seguido, pois cada situação requer uma análise diferente, uma solução ou alternativa diferente, isso varia muito conforme o nível de posicionamento da empresa no mercado e da situação existente nela.

3.2 AS FASES PARA UM PROJETO DE CONSULTORIA (BLOCK 2001)

O autor Block (2001) desenvolveu outra análise sobre como elaborar um Planejamento Estratégico de consultoria. Em sua percepção para que um planejamento venha a ter um bom desempenho, são divididas em cinco fases essenciais para uma consultoria habilidosa e competente.

Fase 1: Entrada e Contrato – aqui se estabelece o contato inicial com o cliente sobre o projeto especifico, nessa fase se define a primeira reunião, a análise do problema em questão, a expectativa do cliente e se o próprio consultor é qualificado para trabalhar com o assunto.

Fase 2: A Coleta de Dados e o Diagnóstico – nesta fase será proposto o ponto de vista do consultor sobre o problema para o cliente, devem ser determinadas ainda nesta fase questões como: quem serão os envolvidos na definição do problema existente, os métodos mais viáveis a serem utilizados, quais os dados necessários a serem coletados e o tempo de duração da intervenção.

Fase 3: Feedback e Decisão de Agir – nesta fase o consultor fará um relato dos dados obtidos e irá reduzi-los a uma quantidade gerenciável de informações para analisá-las e processá-las afim de ter uma visão clara dos problemas existentes, deve também envolver o cliente nas providencias a serem tomadas para que não haja um desconforto do cliente nas intervenções do consultor, e que o consultor não tenha muita resistência do clientes nas mudanças a serem realizadas.

Fase 4: Engajamento e Implementação – é a parte onde se aplica todo o planejamento elaborado pelo consultor, devendo fazer todo o acompanhamento e monitoramento da implementação do projeto. Em alguns casos a implementação pode ser de inteira responsabilidade da organização de linha.

Fase 5: Extensão, Reciclagem ou Término – esta fase se inicia com a avaliação de todo o processo de mudanças que foi implantado, em seguida devera ser feito uma outra avaliação do projeto para decidir se ele deverá ser ou não estendido a um segmento mais amplo da organização, isso resultaria em um novo processo de contrato com o cliente.

4. A IMPORTANCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Segundo o artigo pesquisado (AUTOR DESCONHECIDO) o planejamento estratégico vem trazer para a empresa uma visão do futuro, fazendo com que ela aproveite oportunidades frente às mudanças que ocorrem no mercado competitivo, a intenção é ter em vista uma situação saudável para a empresa no futuro.

Quando não se tem um plano estratégico para a condução dos negócios, fica difícil de identificar as necessidades e oportunidades para os seus negócios e o tempo que precisarão para iniciar a implementação das medidas necessárias com a devida antecedência. Podemos dizer que através de um planejamento bem elaborado e compartilhado com toda a organização, é possível que a empresa mantenha-se no mercado, como também um aprimoramento e transformação organizacional para melhor desempenhar suas atividades no seu nicho de mercado. Sabe-se que com um cenário cada vez mais competitivo torna-se necessário que as empresas busquem um caminho que se possa alcançar os objetivos e detectando as oportunidades.

5. PLANO DE AÇÃO

O Plano de Ação é um planejamento de todas as ações necessárias para atingir um resultado desejado. É nessa fase que é concebido o projeto com soluções para eliminar as causas fundamentais e, também, é realizada o planejamento e implementação das soluções e melhorias a serem implantadas na situação em questão.

O Plano de Ação nada mais é do que a descrição de todo que será realizado no planejamento proposto ao cliente, nele será definido formalmente quem serão os responsáveis, a atividade de cada um, a necessidade a ser solucionado, o tempo previsto para cada ação e a avaliação ao final do planejamento. Toda essa descrição do que será realizado no projeto, é visando visualizar melhor os pontos em que planejamento poderá sofrer alguma ação externa do ambiente durante sua implementação. Essa previsibilidade das ações não controláveis, são o que o consultor busca conter, amenizar ou contornar a situação para que o planejamento não venha a tornar-se inviável, resultando no insucesso da empresa-cliente.

Necessidade de Atuação (Ação) Responsáveis Atividades necessárias para implementar Estimativa de Tempo Data de Execução/Horas

Aqui se define quem fará parte da equipe e o mapeamento do relacionamento entre as atividades.

Definição dos responsáveis de cada atividade. As atividades que deverão ser realizadas. A previsão de tempo para as atividades Quando começa e quando termina.

Quadro 3: Modelo de Plano de Ação.

O Plano de Ação, também deve ser desenvolvido de forma que proporcione as ações corretivas, preventivas e de contenção para que tenha uma melhor visão geral das imprevisibilidades durante a implementação do planejamento.

6. VISÃO DE CENÁRIO

Segundo Costa (2012) no conceito de Planejamento Estratégico,o cenário é um conjunto harmônico e consistente de hipóteses de trabalho, quantitativas ou qualitativas, sobre características, condições ou fatores que se esperam predominantes no ambiente externo.

Nesse contexto, podemos dizer que devemos prevê o futuro de uma organização visualizando o hoje através do cenário, porque através dele podemos criar alternativas e estratégias tais como: condições econômicas, tecnologia, clientes, rentabilidade e outros elementos que podem compor no momento em que é construído o cenário dentro do planejamento estratégico, sendo que essas hipóteses podem ser medidas de forma quantitativas e qualitativas das informações contidas no plano de ação. Sendo que a análise de percepção e a expectativa em relação ao cenário são individuais de cada um.

6.1 CENÁRIOS ALTERNATIVOS

No entanto existem situações em que não há um senso comum para que se encontre algo específico a que se analisar; é quando o futuro parece incerto e existem grandes possibilidades de incertezas então partimos para o planejamento, desfechos alternativos que através daí podemos criar cenários completamente distintos entre si. Nessa variância situacional, temos dois tipos de cenário: o Otimista onde as possibilidades são prováveis, e o pessimista que pode, entretanto, ter seus inconvenientes, por induzirem atitudes mais associadas à denominação dada ao cenário do que suas características intrínsecas.

Podemos perceber que de acordo com o autor o uso de cenários alternativos se aplica a situações onde o futuro parece incerto e quando eventos futuros de desfechos imprevisíveis podem alterar fundamentalmente o ambiente externo da organização.

7. A ANÁLISE DE SWOT

A análise de é um sistema simples que tem como objetivo verificar o posicionamento estratégico da empresa em seu mercado de atuação. Para fazer toda a análise do ambiente em questão, essa metodologia foca dois pontos de vista, o ambiente interno, que são os pontos fortes e fracos da empresa, e o ambiente externo, que são as ameaças e oportunidades que o mercado oferece.

Essa análise é uma forma muito difundida de fazer o diagnóstico estratégico da empresa. O que se pretende é definir as relações existentes entre os pontos fortes e fracos da empresa com as tendências mais importantes que se verificam na envolvente global da empresa, seja ao nível do mercado global, do mercado específico ou um conjunto das imposições econômicas do efeito da globalização dos mercados (COSTA, 2012).

A análise de SWOT é uma sigla que deriva das letras iniciais das palavras em inglês que significa: Forças (Strenghts), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

Interna

(organização) Ajuda Atrapalha

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

A capacidade competitiva da empresa

Os pontos vulneráveis da empresa

Externa

(ambiente) OPORTUNIDADES AMEAÇAS

Tendências mercadológicas para novos investimentos

Forças ambientais incontroláveis

Quadro 4: Análise de SWOT.

A Análise SWOT é uma das ferramentas mais utilizadas para fazer análise de cenários ou ambientes, onde a empresa está inserida; sendo usada como base para Gestão de Negócios e/ou desenvolvimento do Planejamento Estratégico de uma corporação ou empresa, assim o consultor poderá utilizar essa ferramenta para analisar os cenário e desenvolver a estratégia mais adequada para solucionar determinada situação na empresa.

Toda empresa sempre deve buscar se adaptar ao ambiente externo, onde estão as mutações que influenciam diretamente em seu posicionamento estratégico. Vale lembrar que, a Análise de SWOT é uma ferramenta que se assemelha com a Matriz BCG, que também é utilizada para análise de mercado, mais especificamente, ao produto da empresa.

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