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RESUMO Documentário Helvetica

Por:   •  23/9/2015  •  Resenha  •  905 Palavras (4 Páginas)  •  4.325 Visualizações

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Aluno(a): Nicole Rizzo de Aquino da Silva        RA: 201307019463                

Matéria: Direção de Arte                                Professor: Diego Barcellos

“Helvetica, a documentary” de Gary Hustwit

Tipos estão nos dizendo algo o tempo todo. Tipos de fontes expressam um estado de espírito, uma atmosfera. Eles dão as palavras certa característica. Por onde você andar, você vai encontrar typefaces. Porém, existe um que você encontrará mais do que qualquer outro: Helvetica. E ele está em todo o lugar e muita vezes aparece do nada e pessoas o usam porque o consideram onipresente. Ele está ali, em cada esquina.

Design gráfico é uma estrutura de comunicação através da qual as mensagens chegam até nós. Os designers então tem uma responsabilidade enorme: eles colocam suas “conexões” em nossas cabeças. De acordo com Massimo Vignelli, a vida do designer é uma vida de luta: luta contra a feiura. Para ele, existe uma “doença visual” ao nosso redor e, assim como um médico, o papel dele como designer é curar essa doença.

Um bom tipógrafio é sensível em relação a distancia das letras. Deve-se pensar que a tipografia é como o branco e o preto. Ela é na realidade branca e não chega perto de ser preta, porém é o espaço entre as áreas em preto que forma a tipografia.

Mas o que é Helvetica? É um tipo criado pelo desejo de se conseguir uma melhor legibilidade. É uma tipo moderno, um tipo muito claro e é bom para quase tudo. Quando ele surgiu, nós já estávamos preparados para ele. Possuia todas as conotações que estávamos procurando para qualquer coisa que tivesse que se dizer, em alto e bom som: moderno!

Helvetica entra em ação em 1957, logo no período pós guerra, quando se sentia a necessidade de typefaces racionais e que pudessem ser aplicados em todas as formas de informações contemporâneas e apresentar as expressões visuais do mundo moderno ao público de uma maneira inteligente e clara.

Originalmente chamada de Neue Hass Grostesk, nasceu em Münchenstein, Suíça através da produção conjunta de Max Miedinger e Eduard Hoffman. Porém, após ser comprada pela Lynotype, teve seu nome mudado para Helvetica, agora muito mais sonoro e mais comercial. Para Hermann Zapf, o nome era perfeito para a época, pois a tipografia suíça naquele tempo era conhecida mundialmente. Logo, a melhor solução era a introdução da Helvetica no mercado e logo tempo depois de ser lançada, disparou. Era exatamente o que os designer queriam. Helvetica era uma avalanche esperando para descer a montanha. E assim foi.

Atualmente, governos e instituições gostam de Helvetica porque as fazem parecer neutras e eficientes e, ao mesmo tempo, humanas, devido à suavidade das letras. Estas são as qualidade que todos querem transmitir, pois assim podem parecer mais acessíveis, transparentes e responsáveis. Segundo Jonathan Hoefler, designers e leitores investem muito de seus arredores nesse tipo de letra. America Apperel usa Helvetica e parece provocativa, já American Airlines a usa e parece séria. Ou seja, não é por causa do peso que usam, ou do espaçamento entre letra ou até das cores, mas existe algo neste tipo que convida a esta ampla interpretação.

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