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Redes De Cooperação Produtiva Um Estudo De Caso Sobre A Atuação No

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Por:   •  31/7/2014  •  6.069 Palavras (25 Páginas)  •  652 Visualizações

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Redes de Cooperação Produtiva um Estudo de Caso Sobre a Atuação no Mercado Internacional pelo “Grupo de Operadoras de Turismo Receptivo”

Carine de Oliveira Bremm

Graduanda em Administração COMEx

pela Universidade Católica Dom Bosco – UCDB

E-mail:cbremm@ibest.com.br

Teodomiro Fernandes da Silva

Professor Orientador

E-mail:teodomiro@ucdb.br

RESUMO

O Grupo de Operadoras de Turismo do Estado do Mato Grosso do Sul - GOPAN, atua no segmento do turismo receptivo no campo do ecoturismo. O associativismo entre o Grupo é um dos pontos que vem sendo analisado devido a forma de como está estruturado. As empresas estão buscando atingir o mercado internacional, sendo uma das estratégias para o desenvolvimento do turismo no estado do Mato Grosso do Sul. Hoje o desafio do GOPAN é manter seus associados fiéis aos princípios associativistas. A cooperação entre o grupo é um principio a ser analisado, pois para competir em mercados globalizados exige-se cooperação e confiança entre o grupo e a cooperação faz com se desenvolvam aglomerados. Neste contexto, utilizou-se do método de estudo de caso, onde através deste trabalho objetivou-se descobrir quais as falhas que estão sendo cometidas na associação. Os resultados indicaram inúmeras falhas, entre elas a falta de cooperação entre o grupo.

Palavras Chaves: 1. Associativismo; 2. Cooperação; 3. Turismo

ABSTRACT

The GOPAN is a group of Operators of Tourism of the state of the Mato Grosso of the South, having as segment the receptive tourism with performance in the field of the ecoturismo. The associativismo between the group is one of the points that come being analyzed due the form of as it is structuralized. The companies are searching to reach the international market, being the one of the strategies for the development of the tourism in the state of the Mato Grosso of the South Today challenge of the GOPAN are to keep its associates fidiciary offices to the associativistas principles. The cooperation between the group is one begins to be analyzed, therefore to compete in globalizados markets it demands cooperation and confidence between the group and the cooperation makes with if they develop accumulations. In this context, she used herself of the method of case study, where through this work she objectified herself to discover which the imperfections that are being committed in the association. The results had indicated innumerable imperfections, between them the lack of cooperation between the group.

Key-words: 1. Associativismo 2. Cooperation 3. Tourism

1- INTRODUÇÃO

No mundo e no Brasil uma das formas que vem se sobressaindo e ganhando muita força no cenário global é a busca pela união das pequenas e médias empresas para competir no mercado internacional, onde dessa união surgem associativismo, redes de cooperação, aglomerados de empresas, clusters e consórcios, formando assim uma cadeia produtiva mais eficiente e competitiva no mercado internacional.

Foi realizado então um estudo de caso com as operadoras de turismo receptivo associadas e não associadas ao Gopan com a estratégia de dinamização da competitividade no mercado internacional. Onde foram levantadas informações sobre as vantagens e desvantagens das operadoras de turismo e o modelo de formação do Gopan, os mecanismos de gestão estratégica das operadoras e as novas estratégias e modelos de gestão empresarial.

O Gopan é a representação concreta da utilização de estratégias de um pequeno grupo de pequenas empresas do segmento do turismo receptivo com atuação no campo do ecoturismo. Desenvolvem um conjunto de ações e decisões, baseadas no principio da cooperação, que as levam a uma vantagem competitiva proporcionando-lhes uma posição forte e defensível, a longo prazo, frente aos concorrentes no mercado que atuam. Atuam de forma cooperada e rentável nas atividades de ecoturismo, tanto no mercado nacional quanto internacional fornecendo produtos e serviços de qualidade respeitando o meio ambiente, considerando os interesses das empresas participantes e contribuintes para o desenvolvimento local e regional do país.

Foi feito uma pesquisa utilizando-se de questionários e entrevistas junto aos representantes das diversas entidades ligadas ao turismo no Estado do Mato Grosso do Sul, tais como: Sebrae, Associação Brasileira de Agências de Viagens - ABAV, o próprio Gopan e a Fundação do Turismo.

“Um aglomerado ou clusters turísticos pode integrar-se por empresas pequenas e médias e inclusive grandes empresas, que em geral interatuam dentro do setor turismo. Entretanto, é preciso assinalar que o nível de inter-relação das empresas pode variar entre distintas aglomerações ou clusters turísticos conformados ao longo de um país, e inclusive em nível mundial. Por isso é muito importante estimular sempre o processo de desenvolvimento endógeno da base, ou seja, regional, com vistas à sua integração justamente nos mercados globais e também no mercado doméstico numa primeira fase desde que este tenha demanda significativa. É essa característica do processo concorrencial que abre espaços e atrai investimentos para a adoção do conceito de clusters no desenvolvimento sustentável do turismo. Cluster, para o autor é um conjunto de atrativos com destacado diferencial turístico, dotado de equipamentos e serviços de qualidade, com excelência gerencial, concentrado num espaço geográfico delimitado. Apresenta-se aos distintos mercados consumidores de turismo como produto acabado, final, com tarifas diferenciadas na forma de pacotes em alto nível de competitividade internacional”, afirma BENI (2003).

2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 ASSOCIATIVISMO

Ultimamente os teóricos das ciências administrativas têm desenvolvido estudos sobre os associativismos. A participação dinâmica de cadeias produtivas tem auxiliado empresas de todo o tamanho particularmente MPE, a ultrapassarem conhecidas barreiras ao crescimento das pequenas empresas a produzirem eficientemente e a comercializarem seus produtos em mercados nacionais e internacionais.

Fundamentando-se em autores como VASQUEZ-BARQUERO (1995): “O Associativismo

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