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A Geração Y

Por:   •  5/3/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.745 Palavras (7 Páginas)  •  354 Visualizações

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1. O QUE É GERAÇÃO Y

A geração Y é composta por jovens nascidos entre 1980 até o final da década de 1990, criados em uma época sem guerras ou grandes crises, na era tecnológica, são conhecidos por serem instáveis e “mimados”.

Estes jovens cresceram ouvindo de seus pais que eram especiais, que seriam brilhantes e poderiam seguir qualquer carreira, só que há um porém, se todos são especiais, ninguém se sobressai e são formados jovens infelizes, pois suas expectativas não correspondem à realidade.

Devido a criação, também e encontrado uma dificuldade destes jovens em aceitar trabalhos subalternos, eles querem começar do auge, com salários autos e cargos superiores e têm grandes dificuldades em aceitar críticas. Isso pode ser notado pela declaração feita por um aluno do primeiro semestre de administração da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

“Quando me graduei recebi o convite para trabalhar em três multinacionais. Minha escolha foi ir para a Ásia, pelo interesse em conhecer uma nova cultura, e me qualificar no idioma chinês” (Relato do aluno 7, diurno, O que vou ser quando crescer, 2011. p. 252)

Os Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1964) e a Geração X (nascidos entre 1965 e 1980) visavam principalmente a estabilidade financeira, por isso trabalhavam um longe período apena em uma ou em poucas empresas e então juntavam dinheiro para adquirir bens materiais duráveis para desfrutar no futuro. A geração y também quer conforto econômico, só que ela quer ir além disso, ela quer se sentir satisfeita com seu oficio e aproveitar de seu dinheiro imediatamente, sem pensar muito no depois.

Esses jovens nasceram em uma época diferente de seus antecessores, que enfrentaram crises econômicas e guerras, a geração y nasceu em uma época utópica, em que suas maiores preocupações são com causas sociais e ambientais. Mas mesmo com essas ideologias e valores, eles conseguem ser altamente competitivos e individualistas. Essa característica individualista é comprovada por Janete Oliveira e outros, que falam sobre a vida afetiva dos universitários de administração da UFMG. Em diversas vezes os alunos admitem que foram alheios e negligentes em relação aos entes e dizem que o administrador vitorioso, é o mesmo que se aplica por inteiro as suas funções (...).

Eles também são conhecidos por geração Internet ou Digital, dado que estão rodeados de informações, computadores, notebooks e smartphones, o que os faz ter uma facilidade enorme em aprender, mas eles esquecem com a mesma facilidade. A era digital também proporcionou a esta geração uma aptidão de executar várias tarefas ao mesmo tempo, eles conseguem mexer no celular, enquanto trabalham e ainda conversam com alguém sem comprometer nas obrigações.

Como pode se ver há um grande potencial na geração y, mesmo que tenham algumas características que devem ser ajustadas. Esses jovens já estão começando a comandar as empresas e a tendência é que cada vez mais eles dominem o mercado de trabalho.

2. O MERCADO DE TRABALHO

Os “Y” tornaram-se profissionais que procuram no trabalho algo que seja compatível com seu projeto de vida, tendo como foco sua qualidade de vida. Esses profissionais trazem consigo boa formação acadêmica/profissional, fazendo com que tenham pressa na acessão de suas carreiras.

“Ele quer uma evolução mais imediata, ele é impulsivo, impaciente então ele quer subir na carreira, mesmo que seja de pequenos passos, ele quer subir frequentemente, constante e rapidamente” (TRINDADE, 2010 apud TURCI, 2010). E na vontade de subir frequentemente que surge a necessidade de um feedback contínuo e do reconhecimento constante do trabalho executado.

Essa geração demanda por estímulos desafiadores para que então, possam oferecer o que trazem de mais positivo de sua geração, como sua proatividade, ousadia e criatividade e sua grande facilidade de exercer multitarefas, necessitando também se sentirem autônomos. Como explica LOMBARDÍA (2008):

“Não adianta oferecer a esses jovens desafios do tipo ‘Aqui você vai aprender muito, terá a oportunidade de conhecer diversos departamentos, poderá viajar [...]’. É um mau começo. A resposta óbvia do jovem Y será: ‘Olhe, diga o que eu tenho que fazer (objetivo) e não queira saber como vou fazer (o procedimento é coisa minha e não agrega valor); respeite minha vida e me informe o quanto eu vou ganhar’.” (LOMBARDÍA, 2008, p.5)

É nessa ousadia que muitos jovens já possuem ou planejam seu próprio empreendimento. Os “Y” tem menos medo de arriscar em suas ideias – o que não acontecia com a Geração X, que prezava pela sua estabilidade financeira – em realidade. Esse espírito empreendedor do jovem quando aproveitado e canalizado pelo seu gestor trazem benefícios em prol da organização.

Por ser uma geração instável uns dos fatores que mais chama a atenção desses jovens para determinadas empresas é a flexibilidade de horário, flexibilidade da qual várias empresas já aderem como por exemplo o home office, gerando estímulos a esses jovens que prezam pelo equilíbrio entre sua vida profissional e pessoal. Querem trabalhar para viver e não viver para trabalhar.

Uma pesquisa feita pela Cia de Talentos (2014) mostrou que o motivo de escolha para se trabalhar em determinada empresa mudou com os passar dos anos, se antes “Bons salários e benefícios” era item número um da lista atualmente “Desenvolvimento profissional” e “Desafios constantes” vem como item primordial para a escolha de uma empresa.

O alinhamento da cultura da empresa é um dos principais aspectos avaliados no momento de escolha pro uma oportunidade profissional (CIA DE TALENTOS, 2014).

Essa pesquisa ainda traz outro dado importante que 27% dos entrevistados de demitiram-se de forma precoce da organização da qual estaria atuando se considerassem o “ambiente ruim”, e outro fator seria a ocupação de um cargo superior em outra empresa ao que ocupa 40%. Isso anula o mito de que os jovens ficarão na empresa por pouco tempo. (CIA DE TALENTOS, 2014).

3. JORNADA DE TRABALHO

Conforme os anos se passaram, as empresas notaram que esta nova geração de pessoas precisavam ter um método diferente na área profissional. Não é por acaso que as empresas atualmente estão se adequando à geração Y, procurando mesclar o bem-estar do funcionário e o bom resultado da empresa.

Esta Geração é considerada, por muitos, a geração dos “afobados”, que estão sempre querendo buscar novos conhecimentos, pois não se contentam em ter uma vida monótona e também, por não gostarem de ficar

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