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A Politica de Comercio entre Brasil e Africa

Por:   •  18/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  567 Palavras (3 Páginas)  •  179 Visualizações

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A política de comércio entre Brasil e África no governo FHC

A política de comércio do governo de Fernando Henrique Cardoso é basicamente voltada para um comércio norte-sul principalmente com EUA. A princípio, o Brasil nesse período de certa forma mantinha um comércio com o continente africano, porém apenas com os países de língua portuguesa, embora com apenas dois países que eram Angola e Moçambique, e mantinham uma relação com a África do Sul. Entretanto o governo desse período mantinha relações econômicas com esses países de forma tímida, pois a sua prioridade era manter uma relação maior com os países mais desenvolvidos.

Em todo caso a relação entre Brasil-África no período pós Guerra Fria foi atribuída a uma situação de menor relevância para a inserção do país, sobretudo em comparação ao período militar. Por esse fato a política externa brasileira em relação ao continente africano, começa a fazer mudanças para a inserção no cenário internacional a partir da década de 1990. Para o Brasil, esse período reflete uma nova postura do país em relação a outros regimes internacionais e arranjos cooperativos, e que por isso a política externa em direção ao continente africano passa a ter custo de certa forma elevado.

Então a diplomacia brasileira no período do governo FHC, passou a estar comprometido com um modelo de uma nova inserção internacional orientada por uma aproximação econômico e comercial com os países desenvolvidos, tidos como os únicos capazes de garantir ao Brasil o ingresso no eixo dinâmico da economia globalizada. E com isso, a promoção do comércio Sul-Sul e, em particular, os níveis do comércio Brasil-África encontra poucos defensores.

A partir de então o governo procurou fortalecer a capacidade negociadora do país mediante a consolidação do MERCOSUL. Além disso, é importante ressaltar que devido à nova agenda o Brasil começou a ganhar certo prestígio no cenário internacional e, isso resultou em atração de Investimento Estrangeiro Direto (IED) e ao longo do governo FHC, o Brasil tornou-se receptor de metade desses IED na América do Sul.

Mesmo assim o governo continuou a ter relações comerciais, ainda que de forma tímida, com os países do continente africano, mas somente com três países sendo dois deles cujo idioma é português (Angola e Moçambique) e a África do Sul.

No âmbito dos países do Sul, a África, entretanto, não ocupou um lugar de destaque na agenda externa do governo de forma nítida, pois este trabalhou a vertente sob um foco de concentração e seletividade.

A relação comercial do Brasil no período FHC apresentou um crescente volume das importações, no primeiro mandato chegando a 3% e no segundo mandato a 5%, entretanto a mudança de cenário ocorrida no continente africano, não registrou maiores significados ao Brasil.

Devido ao processo de regionalização, com o MERCOSUL, e a fragilidade econômica no Brasil, inibem a política externa brasileira para a África. Além disso, houve um declínio das relações comerciais com a África, e que devido à redefinição de prioridades o governo tem sua atenção voltada aos vizinhos da América do Sul.

Assim o país procurou promover uma política de abertura comercial que privilegia as relações com os EUA e a União Européia.

Embora o governo FHC tenha optado preferencialmente ela diplomacia Norte-Sul, no seu segundo mandato começava um ensaio à construção de diálogo com os países do Sul; e em relação à África mantinha relações comerciais, ainda que com pouco vigor, com a África do Sul, Angola, Moçambique e depois com Nigéria.

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