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Escola Inglesa

Por:   •  18/8/2016  •  Resenha  •  569 Palavras (3 Páginas)  •  247 Visualizações

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Escola inglesa

        A escola inglesa ou escola da sociedade internacional surgiu a partir da década de 50, a sua principal característica é a formulação da sua teoria mesclando conceitos do realismo clássico e liberalismo. Ou seja, a aplicação dessas teorias não mais  explicavam e satisfaziam o mundo internacional isoladas, mais cada uma delas tinham conceitos que se aplicavam perfeitamente ao mundo internacional. Os influenciadores realistas e liberalistas desse pensamento são Hobbes, Maquiavel, Kant e Grout e os principais pensadores dessa teoria são  Matin Wight, Hedley Bull e Adam Watson. As relações internacionais são caracterizadas como uma  sociedade de estados na qual tem-se a existência de  um sistema internacional quando um grupo de estados, cientes de valores e interesses comuns formam uma vinculação, um conjunto de regras através de instituições.

A política é uma atividade que não é independente, isolada dos valores, morais e ambições dos estadistas mais sim, que a própria política é uma atividade humana que abrange a área militar, comercial, diplomática entre outros. Assim, as relações internacionais fazem parte das relações humanas.

A política internacional, para essa teoria é anárquica e nesse ponto tente para o realismo clássico, não há um governo soberano internacionalmente como sabemos, Existe somente as organizações que visam o melhoramento dessas relações anárquicas entre os estados e ajudan na sua interação. Então, embora a tradição da escola inglesa reconheça o conceito egoísta do estado que leva ao potencial conflito, consequência do mundo anárquico, não tende também a ficar do lado do conceito fácil da mutua cooperação e benevolência dos estados. Mais pondera, com a ciência de que o mundo anárquico pode avançar para a sociedade de estados, não completamente por causa da soberania estatal mais na medida do possível.

Martin Wiight irá defender a  interação dos três conceitos mais conhecidos na análise das Ris para explicar de forma eficaz o mundo internacional, são eles o realismo de Maquiavel que considera os estados agentes que lutam por sua sobrevivência e buscam satisfazer seus próprios interesses, o segundo conceito é o do racionalismo de Groutis onde os estados são organizações legais regidas pelo direito internacional e por último temos o conceito do revolucionismo que exalta  a importância dos seres humanos que formam a comunidade internacional baseada no cosmopolitismo de Kant. Como dito antes, nenhuma dessas ideias devem sobressair a outra ou explicam sozinhas as relações internacionais pelo, contrario segundo Waght individualmente elas estão incompletas. O mundo internacional é um eterno diálogo entre as ideias realistas, revolucionistas e racionalistas. Também se observar dentro dessas correntes a tendência mais extremista e moderada, o realismo extremo nega a possibilidade de uma sociedade internacional existir de fato, voltando-se para o estado natural hobbesiano, ou seja, as obrigações internacionais estão a critério de cada estado, já o realismo moderado acredita na sociedade de estados mas defendem que as regras são feitas segundo interesses da maiores potencias, não há uma igualdade, um exemplo claro seria o conselho de segurança da ONU. Já o racionalismo extremista por sua vez é basicamente um mundo perfeito de mutua cooperação e racionalidade nas ações estatais.

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