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PROJETO TCC - O PAPEL DO REGIME INTERNACIONAL DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO CONTROLE DA TEMPERATURA DO PLANETA NA ERA DO ANTROPOCENO

Por:   •  3/11/2017  •  Projeto de pesquisa  •  2.393 Palavras (10 Páginas)  •  538 Visualizações

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Departamento de Ciências Econômicas e Relações Internacionais

ISABELLA ONZI FLORES

O PAPEL DO REGIME INTERNACIONAL DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO CONTROLE DA TEMPERATURA DO PLANETA NA ERA DO ANTROPOCENO

Florianópolis, 2017

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

DISCIPLINA: MONOGRAFIA – CNM 7280

PROJETO DE MONOGRAFIA PARA EXECUÇÃO NO SEMESTRE 2017/2

O PAPEL DO REGIME INTERNACIONAL DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO CONTROLE DA TEMPERATURA DO PLANETA NA ERA DO ANTROPOCENO

Aluna: Isabella Onzi Flores                         Assinatura:

Matricula: 14104242                                 E-mail: isabellaonziflores@gmail.com

Orientador: Prof. José Rubens Morato Leite         Assinatura:

De acordo:

Entrada na Secretaria do Departamento de Economia e Relações Internacionais

____/____/ 2017

Florianópolis, 2017

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

TEMA E PROBLEMA        6

OBJETIVOS        7

OBJETIVO GERAL        7

OBJETIVOS ESPECÍFICOS        7

JUSTIFICATIVA        8

METODOLOGIA        10

CRONOGRAMA        14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        15


INTRODUÇÃO

Os impactos da população humana no meio ambiente são significativos e inegáveis. Atingem o local mais profundo do oceano até os níveis mais altos da atmosfera. Coletivamente, essas modificações no ecossistema terrestre indicam o surgimento de uma nova era geológica[1]. O Antropoceno, como foi denominado por Crutzen e Stoermer (2000) refere-se ao período atual, no qual os humanos substituíram a natureza como principal agente modificador na Terra.

Há 10 mil anos a espécie humana expande-se: a população aumentou exponencialmente[2]; domesticaram-se milhares de animais não humanos; desmatou-se a maior parte da flora nativa[3] e a crescente utilização de combustíveis fósseis são os principais produtores de efeitos negativos no sistema climático.

Sabe-se, através de relatórios científicos, que o aquecimento do sistema climático é inequívoco, e desde os anos 1950, muitas das mudanças observadas não apresentam precedentes na história. A temperatura da atmosfera e dos oceanos aumentou, a quantidade de geleiras e de neve diminuiu, o nível do mar elevou-se e os gases do efeito estufa estão mais concentrados na atmosfera[4]. Como consequência desse novo quadro climático, constata-se ocorrência mais frequentes de furacões e ciclones, alteração das condições dos ecossistemas, restrições para o setor agrícola e diminuição da quantidade de água doce disponível.

Uma das características mais interessante desse fenômeno é a sua transnacionalidade: a poluição atmosférica não respeita fronteiras nacionais. O local de onde provem as emissões não será aquele que mais sofrerá suas consequências. Pelo contrário, observa-se, por exemplo, que os pequenos Estados insulares que contribuem com uma quantia irrisória de emissões, devido sua condição geográfica, são os mais impactados pelas mudanças no ecossistema terrestre[5].

Adicionando-se ao caráter transfronteiriço, compreende-se que o estreito laço entre o meio ambiente com questões socioeconômicas pode explicar a rápida assimilação das questões climáticas a agenda internacional[6]. Diversos acordos internacionais de mitigação foram firmados em fóruns multilaterais, arranjos institucionais foram construídos e a interação entre diversos atores (além dos Estatais) foi incentivada. Essa dinâmica constitui o que se entende por um regime internacional; que segundo Krasner (1983, p. 2) podem ser vistos como “conjuntos de princípios implícitos ou explícitos, normas, regras e procedimentos de tomada de decisão em torno dos quais convergem as expectativas dos atores numa determinada área das Relações Internacionais[7]”.

O conceito de Regime Internacional de Mudanças Climáticas é heterogêneo e as avaliações sobre a eficácia do mesmo são igualmente diversas. O trabalho a ser desenvolvido busca analisar minuciosamente o histórico, a estrutura, os atores e os mecanismos construídos para mitigar o aquecimento global almejando avaliar se esses são capazes de provocarem as tão necessárias mudanças sistêmicas.


TEMA E PROBLEMA

Ao delimitar-se o tema de pesquisa, procura-se atingir dois objetivos epistemológico-operacionais (especializar/especificar o assunto tratado da área de interesse teórico) e alocar o trabalho a ser desenvolvido na documentação científica[8]. Uma pesquisa deve se depreender em um problema relacionado ao tema, ou seja, uma questão associada com importância real, e que ainda não tenha sido respondida completamente pela literatura existente. A definição de um tema de pesquisa é um trabalho “artesanal de criação que exige do pesquisador a descoberta de seus valores pessoais, um posicionamento crítico e inquieto diante do Universo [...][9]”.

Neste sentido, o tema eleito é o “Regime Internacional de Mudanças Climáticas”. A partir deste, trabalhar-se-á com o seguinte problema de pesquisa: “O atual Regime Internacional sobre Mudanças Climáticas é capaz de impedir o avanço do aquecimento global causado pela ação antrópica?”.

        


OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Na busca de respostas ao problema de pesquisa, definiu-se como objetivo geral: “Analisar a efetividade do Regime Internacional sobre Mudanças Climáticas em evitar e retroceder o aquecimento generalizado do sistema terrestre”.

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