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Resenha MyMovies

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Por:   •  7/9/2014  •  Tese  •  1.164 Palavras (5 Páginas)  •  172 Visualizações

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Sinopse

Este filme relata um drama vivido por Ramon, um homem indignado pelas condições em que vivia. Quando jovem ele sofre um acidente quando fazia um mergulho, fraturando sua coluna vertebral, dessa forma tornando-se deficiente físico tetraplégico.

Ramon defendia seguramente o direito de uma pessoa viver de forma digna e essa dignidade, segundo ele, estava muito longe da forma que vivia. Ele indagava que não seria digno um homem viver de forma vegetativa e na dependência de outras pessoas, onde, um metro seria equiparado a um abismo de distância e que viver seria um direito e não uma obrigação, porque ele morreu no momento do acidente e que a partir de então sua vida não tinha mais nenhum sentido.

Este filme retrata situações e dramas vividos em vários cantos do mundo, principalmente na Europa onde a Eutanásia é um assunto polêmico, como também em outro continente mundo a fora. Os que defendem o uso da Eutanásia imputam a decisão a própria pessoa, que pode escolher entre viver e morrer dignamente, desde que seja reconhecida sua enfermidade. Quando este se acha indigno em sua consciência e acredita não poder esperar a morte natural.

Teria o homem o direito de escolher sobre se deve ou não viver? Ou esse assunto deve ser tratado de forma que respeite as liberdades religiosas que acreditam, onde somente Deus é o dono da vida e da morte, não cabendo a ninguém mais esse poder?

Cena 01

Aos 65 minutos aproximadamente, quando o sacerdote cristão faz uma visita a Ramon, eles debatem sobre a ideia que este tem sobre sua vontade de morrer dignamente. O padre refuta a ideia e caracteriza como eufemismo e demagogia da parte de Ramon, pois somente Deus teria o poder sobre a vida e a morte, não cabendo a nenhum homem decidir sobre isso. Ramon também refuta as palavras do sacerdote imputando-lhe as atitudes passadas da sua igreja, ou seja, a igreja não tinha moral para questionar, tendo em vista as atrocidades cometidas no passado contra a vida humana, quando esta perseguia e punia os hereges que questionavam suas ideologias, imputando-lhes pena de morte, mas precisamente, queimava-os em praça pública e também por enforcamentos, principalmente durante sua “Santa Inquisição”.

Dessa forma Ramon, reverte às palavras do sacerdote e afirma ser este quem praticava a demagogia e o eufemismo.

Vale resaltar as palavras do padre “Não se pode privar a liberdade com a vida”, esta frase foi imediatamente refutada por Ramon, que disse que ao contrário, “Não se pode viver sem liberdade”.

Eis a questão, quem teria a razão? O protagonista Ramon que afirma “A vida é um direito e não uma obrigação”? Ou o sacerdote com suas palavras “Somente Deus tem o direito sobre a vida e a morte”?

Cena 02

A cena a ser comentada é a cena quando Ramon em seu leito de cama começa a sonhar através de sua imensa vontade em ser livre que ele está voando percorrendo os lugares mais distantes, ele em seu modo de pensar expressa que todo homem nasceu para ser livre e que sua vontade deve ser respeitada, pois ele em seu estado não serviria para nada, pois a vida para ele não teria nenhum valor. A vida é um bem jurídico que não importa proteger somente do ponto de vista individual, a vida tem importância para a comunidade. O desinteresse de um indivíduo pela própria vida não exclui esta da tutela penal. O Estado protege a vida como valor social e este interesse superior torna inválido o consentimento ao particular para que dela o privem.

Para Ramon liberdade era o simples fato de poder se mexer, mexer um corpo concreto. Os defensores da eutanásia argumentam que cada pessoa tem o direito à escolha entre viver ou morrer com dignidade quando se tem consciência de que o estado da sua enfermidade é de tal forma grave, que não compensa viver em sofrimento até que a morte chegue naturalmente. Quem condena a prática de eutanásia, utiliza frequentemente o argumento religioso de que só Deus tem o direito de dar ou tirar a vida e, portanto, o médico não deve interferir neste dom sagrado.

A carta de direitos humanos declara no Artigo 18. Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente,

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