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Resenha Um Toque Dos Classicos

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Por:   •  19/2/2015  •  1.309 Palavras (6 Páginas)  •  615 Visualizações

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Resenha - Um toque dos Clássicos Karl Marx, Durkheim e Weber

O texto "Um Toque de Clássicos", trata das mudanças decorrentes da industrialização, bem como dos antecedentes intelectuais da sociologia, apresentam ao leitor os movimentos políticos, sociais, econômicos e culturais que antecederam a produção bibliográfica dos três clássicos.

Foi com Karl Marx, Émile Durkheim, e Max Weber que a sociologia e seus fundamentos como ciência foram institucionalizados, se consolidando como disciplina acadêmica e ciência. Surgiu para compreender as novas formas de sociedade, suas organizações e estruturas.

Com a revolução industrial, se consolidou o modelo capitalista e a modernização da agricultura, surgindo assim, o protelariado, que fez que o

emigração de famílias aumentasse cada vez mais, já que eles buscavam melhores condições de vida e trabalho. Com o crescimento acelerado das cidades surgiram os problemas urbanos, como a fome, a falta de saneamento, doenças, esses problemas afetavam especialmente os mais pobres, as péssimas condições de trabalho, cargas horárias absurdas, entre outros fatores foram responsáveis pela baixa expectativa de vida dos trabalhadores.

Por volta do século XVIII, esta situação foi amenizada com a chegada das revoluções industrial e agrícola ocorridas na Inglaterra.

Na instituição familiar, também ocorreram mudanças significativas relacionadas ao controle das propriedades por partes das mulheres, autonomia dos filhos e com a chegada da modernidade, passou a surgir o casamento por uma escolha mútua, o reconhecimento da infância e da adolescência.

A reforma protestante foi um momento de suma importância ao contestar a autoridade e a intolerância da Igreja, a crença na razão, ou seja, acreditar no poder da razão, e na forma do pensar, trouxe a emancipação do indivíduo quanto à autoridade social e da igreja, trazendo a ele uma conquista de direitos e autonomia. Estão relacionadas á essas mudanças, o surgimento da sociologia,visto as constantes transformações sociais que vinham acontecendo e que trouxeram crises e desordens na organização da sociedade, o que levou alguns filósofos a refletir sobre as suas consequências, como o positivista Saint Simon, que concluiu que os fenômenos sociais estavam sujeitos às leis, como Comte, a desordem não podia mais andar ao lado da sociedade industrial em expansão, necessitando superar o estado das coisas, baseado na razão.

São discutidas as principais influências de Karl Marx e parcerias, como Hegel e Engels, indispensáveis à evolução do pensamento marxiano até o materialismo dialético e a luta de classes, abordardando os temas e ideias centrais da obra, começando por uma análise do primeiro grande clássico da Sociologia, Karl Marx:

“O trabalhador é tanto mais pobre quanto mais riqueza produz, quanto mais cresce sua produção em potência e em volume. O trabalhador converte-se numa mercadoria tanto mais barata quanto mais mercadorias produz. A desvalorização do mundo humano cresce na razão direta da valorização do mundo das coisas. O trabalho não apenas produz mercadorias, produz também a si mesmo e ao operário como mercadoria, e justamente na proporção em que produz mercadorias em geral.”

A crítica feita pelo marxismo à propriedade privada dos meios de produção da vida humana dirige-se, antes de tudo, às suas consequências: a exploração da classe de produtores não-possuidores por parte de uma classe de proprietários, a limitação à liberdade e às potencialidades dos primeiros e a desumanização de que ambos são vítimas. Mas o domínio dos possuidores dos meios de produção não se restringe à esfera produtiva: a classe que detém o poder material numa dada sociedade é também a potência política e espiritual dominante. Para o materialismo histórico, a luta de classes relaciona-se diretamente à mudança social, à superação dialética das contradições existentes. É por meio da luta de classes que as principais transformações estruturais são impulsionadas, por isso ela é dita o “motor da história”. A classe explorada constitui-se assim no mais potente agente da mudança.

Émile Durkheim, considerado por muitos como o verdadeiro “pai” desse ramo do conhecimento científico, foi um dos pensadores que mais contribuiu para a consolidação da Sociologia como ciência empírica e para sua instauração no meio acadêmico, tornando-se o primeiro professor universitário dessa disciplina. Pesquisador metódico e criativo, deixou um considerável número de herdeiros intelectuais. O sociólogo francês viveu numa Europa conturbada por guerras e em vias de modernização, e sua produção reflete a tensão entre valores e instituições que estavam sendo corroídos e formas emergentes cujo perfil ainda não se encontrava totalmente configurado.

As referências necessárias para situar seu pensamento são, por um lado, a Revolução Francesa e a Revolução Industrial e, por outro, o manancial de idéias que, sobre esses mesmos acontecimentos, vinha sendo formado por autores como Saint-Simon e Comte. A teoria sociológica durkheimiana, salienta a crença de que a humanidade avança no sentido de seu gradual aperfeiçoamento, governada por uma força inexorável:

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