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Resenha "Um Toque De Clássico" De Tânia Quinteira

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Por:   •  23/2/2015  •  1.447 Palavras (6 Páginas)  •  458 Visualizações

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio

Grande do Norte – Campus Macau

Curso Técnico Integrado em Química – 1 QUI INT 1V

Arthur Tavares Pereira

Professor: Roberto de Moura Fonseca

RESENHA: “UM TOQUE DE

CLÁSSICOS”

TANIA QUINTANEIRO

11 de novembro de 2013,

Macau - RN

QUINTANEIRO, Tania. Um toque de clássicos. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

Apesar da reflexão sobre as origens da vida social sempre terem

existido, a Sociologia, como disciplina, surgiu na Europa no século XIX.

Com a primeira Revolução Industrial e o nascimento, no século XVIII, a

urbanização se intensificou e começou a haver uma maior participação política,

o que fez a sociedade ter uma grande mudança em relação a antigamente.

A modernização da agricultura e a capitalização fizeram com que, em busca de

emprego, milhares de habitantes rurais migrassem para as cidades, que,

devido a contínua recepção desses fluxos, foram crescendo rápida e

desordenadamente.

Elas recebiam pequenos produtores e mercadores, que abrigavam

mendigos, ladrões, traficantes, piratas e pessoas à procura de qualquer

oportunidade. Para todos, as cidades pareciam um lugar com maior proteção e

melhores empregos e ganhos. Porém, as condições sanitárias eram péssimas

– a falta de esgotos e água corrente, lixo acumulado, altíssima probabilidade de

proliferação de doenças – e as condições de trabalho eram bastante precárias

– ambiente nocivo, má alimentação, turnos de 12 a 16 horas, diversas multas e

exposição a máquinas que frequentemente provocavam mutilação e morte

(muitas vezes destruídas por operários enfurecidos). A luta por melhores

condições de trabalho foi dura, mas novos direitos foram sendo conquistados

aos poucos.

Outra mudança significativa ocorreu na instituição familiar, em questões

relativas ao controle das propriedades por partes das mulheres, autonomia dos

filhos. Ainda, com a modernidade, a escolha de um parceiro não mais dependia

apenas de interesses políticos e/ou econônimos, passou a surgir o casamento

por uma escolha mútua, o reconhecimento da infância e da adolescência e a

estrutura da família.

A reforma protestante foi um momento significativo para o pensamento

lógico e autônomo, pois houve um contestamento à autoridade e a intolerância

da Igreja. A crença no poder da razão deu uma liberdade ao homem da

autoridade da igreja, uma conquista independência. Houve críticas as

universidades católicas; essas críticas levaram ao ensino de Matemática e

Química.

A crença na razão vai ganhando força, o que vai deteriorando aos

poucos as autoridades, tornando-se mais fácil de entender o aparecimento do

empirismo, do racionalismo e o avanço das ciências experimentais, que

“caracterizarão a era moderna”.

A Revolução Francesa foi “um extraordinário impulso para que o modo

sociológico de investigar e interpretar a realidade social se tornasse possível”.

Esse movimento de ideias teve um grande impacto no principal foco da

Sociologia: “o conflito entre o legado da tradição e as forças da modernidade”.

Liberdade agora é autonomia em frente às autoridades. “A ação racional traria

ordem ao mundo, sendo a desordem um mero resultado da ignorância”.

Na procura das definições da sociedade, questões como moral, leis, autoridade

e desigualdade também começam a fazer parte da sociologia.

Houve outras ideias impactantes para o desenvolvimento da Sociologia. “A

caracterização da esfera social como um campo diferenciado e a procura das

leis que regem seu movimento” foi o mais importante legado do filósofo político

Montesquieu. A maior herança de Rosseau está na sua visão de estado civil

como “um ato de associação no qual a vontade individual se submete” e na crítica do processo civilizatório. Com a formação da sociedade e das leis e o surgimento de governantes e, devido a incontáveis novas necessidades, a vivência em comunidade fez o homem passar a depender da sociedade, e se submeter ao trabalho, à miséria, preconceitos. Os seres humanos perderam a liberdade e os direitos naturais. Assim, “por mais que se admire a sociedade humana, não será menos verdadeiro que ela necessariamente leva os homens a se odiarem entre si à medida que seus interesses se cruzam”, diz Rosseau.

O pensamento de que com a razão o homem evoluiria fez com que alguns pensadores planejassem divulgar sua sabedoria através de uma enciclopédia, para que seus descendentes possuíssem mais conhecimentos. Uma nova era em que mestres seriam a camada social dominante se iniciava. Agora, eles eram responsáveis por incríveis descobertas que transformariam o mundo completamente.

Edmund Burke, Joseph de Maistre e Louis de Bonald, conservadores

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