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Resumo O Homem o Estado e a Guerra

Por:   •  5/4/2017  •  Resenha  •  803 Palavras (4 Páginas)  •  887 Visualizações

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Introdução

Kenneth Waltz, em sua obra de 1959 ‘O Homem, o Estado e a Guerra’, procura, através dos capítulos que constituem ensaios de teoria política, analisar possível causa para a guerra. Responde à uma série de perguntas através de ponderações críticas de cada uma das imagens - divisão dos capítulos por nível de análise das Relações Internacionais - finalizando com o estabelecimento de uma inter-relação entre elas. Os capítulos pares apresentam explicações dessas imagens, e os ímpares colocam exemplos e situações extras.

Desenvolvimento

Primeira Imagem - Conflito internacional e comportamento humano

Nessa discussão, a guerra é atribuída ao comportamento e à natureza do homem (egoísmo, impulsos agressivos, estupidez), discutindo as questões psicológicas através de Santo Agostinho, Espinosa, Niebuhr e Morgenthau. A ‘elevação’ e o ‘esclarecimento’ dos homens e medidas de aprimoramento psicossocial são os fatores que seriam capazes de erradicar o fenômeno dos conflitos; quaisquer outras atribuições causais às guerras são consideradas secundárias.

Analisa ainda, a partir dos pensadores cuidadosamente selecionados, modelos dos estudos psicológicos a partir de visão crítica aos padrões de comportamento humano estabelecidos que objetivam promover a paz. Por fim, conclui que as premissas da ciência do comportamento são ineficazes na explicação pretendida, havendo ainda a necessidade de acréscimo de análise política para completude do entendimento das causas da guerra.

Segunda Imagem - Conflito internacional e a estrutura interna dos Estados

É possível observar o aprofundamento do autor perante a ideia de questões políticas internas como justificativa para ações externas do Estado, deixando claro que, nessa imagem, a organização interna é peça fundamental para a compreensão da guerra e da paz.

Com base nas obras de Bodin, Herzfeld, Scherwood, Bertrand Russell e documentos da história americana, o autor expõe diferentes situações onde a guerra é instrumento para manutenção da paz dentro do Estado, seja através da união dos súditos contra um inimigo comum, ou da expressão das tensões criadas por um governo considerado ruim. Em outras palavras, os atos externos dos Estados e, consequentemente a guerra, podem ter como justificativa os defeitos internos do próprio Estado.

Em seguida, Waltz aponta para a proposta de que a reforma dos Estados seria capaz de eliminar por completo a guerra, o que acaba por levantar a questão de qual padrão estrutural deveriam seguir os Estados. Nessa parte, são citados os pensadores Karl Marx, Kant e Woodrow Wilson. O autor apresenta, de forma crítica, a concepção liberal, que defende a liberdade individual e limitação do Estado, ao conjecturar a inviabilidade da prescrição liberal, posto que sua análise é incongruente. Por fim, Waltz disserta sobre o socialismo internacional, com o intuito de demonstrar que sua análise crítica à tese liberal se aplica a qualquer teoria que toma como base a segunda imagem.

Terceira Imagem - Conflito internacional e anarquia internacional

Waltz se utiliza de Montesquieu e Rousseau para abordar seus argumentos

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