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“A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NA APRENDIZAGEM”

Por:   •  16/10/2016  •  Ensaio  •  2.626 Palavras (11 Páginas)  •  612 Visualizações

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FICHAMENTO PARA O TCC

“A IMPORTANCIA DOS JOGOS NA APRENDIZAGEM”

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KAMII, Constance; DECLARK, Georgia. “Reinventando a Aritmética: Implicações da Teoria de Piaget”. Tradução: Elenice Curt, Marina Célia Morais Dias, Maria do Carmo D. Mendonça – 8ª edição – Campinas, SP – Papirus, 1994.

“(...) As abordagens tradicionais tem como pressuposto (...) que a interiorização deste conhecimento é melhor empreendida através de exercícios individuais e informações vindas do professor e dos objetos em si.” (KAMII, 1994, pg. 15).

“O uso de jogos para ensinar aritmética não é uma prática nova. Muitos professores já os utilizam há longo tempo. No entanto, eles têm sido usados apenas como um complemento, para reforço de aprendizagem, parte de lições em forma de folhas mimeografadas ou cartões relâmpagos. Jogos também são usados como prêmios em atividades extras para as crianças que já acabaram o trabalho. Aqui o que eu proponho é trazer os jogos de um plano secundário para um plano principal na aprendizagem da aritmética.” (KAMII, 1994, pg. 16).

“Situações da vida diária e jogos em grupo oferecem oportunidades para as crianças pensarem. (...).” (KAMII, 1994, pg. 60).

“Os professores, em geral, não perdem tempo para discutir essas observações que os alunos fazem, com medo de não terem tempo para terminar o programa. Mas as crianças estão emocionalmente envolvidas em situações como esta, e quando estão interessadas aprendem mais rápido. Os exercícios mecânicos e repetitivos muitas vezes não chegam ao mesmo resultado.” (KAMII, 1994, pg. 61).

“(...) As crianças que não queriam aprender adição só porque o professor ensinava, passavam a querer aprender para serem capazes de jogar com seus colegas.” (KAMII, 1994, pg. 62).

“(...) As crianças se tornam mentalmente mais ativas quando se defrontam com um oponente. (...).” (KAMII, 1994, pg. 62).

Feedback = comentário(s) (sobre o trabalho de alguém).

“(...) Os professores são obrigados a corrigir os mesmos erros nos exercícios escritos, dia após dia. Isto porque os exercícios funcionam como um “feedback” distante e tardio. Nos jogos, as crianças se corrigem entre si e o “feedback” é imediato e vem diretamente dos amigos. O importante na aprendizagem é que os alunos se corrijam. (...).” (KAMII,1994, pg. 62-63).

“Isolar as crianças para despejar conhecimentos, sistematicamente, em suas cabeças, não é aconselhável. No domínio lógico-matemático, a confrontação de pontos de vista serve para aumentar a capacidade de raciocinar das crianças a um nível sempre mais e mais elevado. A interação com os colegas deve ser, pois, maximizada.” (KAMII, 1994, pg. 64).

“A grande falha do ensino tradicional é a ênfase dada as técnicas e sinais convencionais em vez de desenvolver a própria capacidade de raciocínio da criança.” (KAMII, 1994, pg. 139).

“(...) o importante é o que acontece na cabeça da criança. Eliminando técnicas insensatas e regras arbitrárias para produzir respostas escritas corretas, e encorajando as crianças a pensarem por si mesmas, podemos gerar estudantes que confiam em seu raciocínio. Estudantes que pensam tem uma base sólida para aprendizado posterior. Aqueles que só conseguem aplicar técnicas feitas podem conseguir boas notas durante poucos anos, mas não terão base necessária para uma matemática mais elevada.” (KAMII, 1994, pg. 163).

“(...) Jogos em grupos fornecem caminhos para um jogo estruturado no qual eles são intrinsecamente motivados a pensar e a lembrar de combinações numéricas. Jogos em grupo permitem também que as crianças decidam qual jogo elas querem jogar, quando e com quem. Finalmente esses jogos incentivam interação social e competição.” (KAMII, 1994, pg. 169).

“A maioria dos adultos, incluindo professores, fazem uma grande diferença entre “trabalho” e “jogo”. Nesse ponto de vista comum, folhas de “exercícios” são incluídas como “trabalho” e “jogos” como “diversão”. Os que defendem esse ponto de vista dizem que as crianças tem que aprender a viver e trabalhar no mundo dos adultos e as salas de aulas tem a função de prepara-las para tal. Essas pessoas também acham que as crianças tem que brincar, mas reservam essa necessidade para as atividades no recreio, ginastica ou “playground”. Quando jogos são permitidos nas salas de aula, eles só podem ser levados a efeito depois do “trabalho” dos alunos.” (KAMII, 1994, pg. 169–170).

“Entretanto as crianças estão na escola supostamente para aprender. No entanto, nem todo trabalho escolar é produtivo para o aprendizado. Trabalho que não dá resultado para o aprendizado inclui trabalho de ocupação (especialmente sob a forma de folha de exercício), atividades que pretendem ensinar coisas que são na realidade mito difíceis para as crianças (valor posicional na 1ª série) e memorização de palavras com o único proposito de passar em um teste.” (KAMII, 1994, pg. 171).

“Mesmo que alguns jogos não levem a um aprendizado, é surpreendente como as crianças aprendem enquanto brincam. (...).” (KAMII, 1994, pg. 171).

“O que estamos querendo dizer é que muitos adultos, incluindo professores, falham no conhecimento da importância dos jogos. Professores da pré-escola já se convenceram há muito tempo do valor educacional dos jogos, mas a sua continuação no 1º grau é o que estamos defendendo aqui. (...).” (KAMII, 1994, pg. 171).

Interação Social. Jogos em grupo exigem interação entre os jogadores. (...) Basta dizer que jogos em grupos envolvem regras e interação social, e a possibilidade de fazer regras e tomar decisões juntos é essencial para o desenvolvimento da autonomia. Quando as crianças tem a permissão de tomarem suas próprias decisões, elas negociam regras e veem as consequências de suas próprias decisões. Quando elas não têm esta permissão tornam-se passivas e heterônomas.” (KAMII, 1994, pg. 171-172).

“(...) De acordo com Piaget, a confrontação de pontos de vista leva a criança a descentrar e frequentemente resulta num nível maior de coordenação (concentração).” (KAMII, 1994, pg. 173).

“Desestimule a competição e simplesmente pergunte as crianças o que elas querem fazer em seguida. Ganhar não é a coisa mais importante. (...).” (KAMII, 1994, pg. 234).

“Os efeitos do trabalho de educação, tendo em vista o desenvolvimento, demoram a aparecer. Educar como um processo de desenvolvimento é algo mais profundo do que ensinar superficialmente, pois o efeito não ocorre em um ou dois anos. (...).” (KAMII, 1994, pg. 290-291).

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