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A Importância da Administração Eclesiástica no Século XXI

Por:   •  20/11/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.302 Palavras (10 Páginas)  •  211 Visualizações

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A Importância da Administração Eclesiástica no Século XXI

Todo ser humano nasceu para administrar, seja a sua vida, seja seus negócios, sua família, enfim, todos vivem em uma sociedade organizada e regida por regras e normas administrativas e eloquentes que auxiliam no desenvolver de seu dia a dia.

A palavra administração tem diversas conotações e formas de ser apresentada, nesta dissertação serão apresentados seus significados mais amplos e gerais, bem como o desenvolver da administração no decorrer da história. Em seguida um dos ramos da administração mais específico que enquadra-se dentro de um sistema de Igrejas, a administração eclesiástica, finalizando com sua importância para o século XXI.

A Administração

Segundo Chiavenato (2015, p.10), a palavra administração vem do latim ad (direção, tendência) e minister (subordinação ou obediência), e significa aquele que realiza uma função sob o comando de outrem. Porém ela sofreu uma radical transformação em seu significado original, assim vários autores passaram a definir a palavra administração a sua maneira.

Uma das definições estabelecida por Chiavenato (2015, p.11), é que administração é planejar, organizar, liderar e controlar os trabalhos dos membros de uma organização e utilizar todos os recursos organizacionais disponíveis para alcançar os objetivos estabelecidos.

De acordo com Silva e Mattos (2015, p.11), o conceito mais geral de administração é o ato de administrar com competência, dirigir negócios e gerenciar, repartindo, servindo e provendo, é também a arte ou prática de realizar uma política no governo, nos negócios e até em assuntos políticos.

Ainda Silva e Mattos (2015, p.11), afirma que a administração é uma ciência social que está relacionada a todas as atividades que envolvem de uma forma ou de outra organização, planejamento, direção e controle. A ação do administrador deve ser a de ajudar as pessoas a crescer, ajudando-as a realizar os trabalhos e não realizando por elas.

Conforme Silva e Mattos (2015, p.12 - 13) administrar implica em prever, que é preparar-se para o futuro e determinar um curso de ação; organizar, que é reunir meios e recursos materiais e humanos necessários ao funcionamento da estrutura; comandar, providenciando assim o funcionamento da organização, tomando decisões, comandando e motivando; coordenar, mantendo e supervisionando o funcionamento da organização; e controlar que consiste em submeter a um exame e vigilância, monitorando e gerindo a organização.

De acordo com Chiavenato (2015, p.13), tudo que envolve a área administrativa depende da situação das circunstâncias. Assim existem várias teorias a respeito da administração, sendo que cada uma delas ensina a discernir o que é relevante e a guiar as suas ações e o que deve ser feito em cada situação.

Administração na Escritura Sagrada

Antes de entrar numa viagem pela história da Antiguidade até os dias atuais, é necessário ater-se aos exemplos bíblicos relacionados a administração.

De acordo com Getz (1994, p.228), há poucos exemplos de ações administrativas na Bíblia, e os que aparecem são muito diferentes entre si. Esses exemplos ajudam a desenvolver uma boa desenvoltura para ser um bom administrador.

Um dos exemplos tratados por Getz (1994, p.229), é encarar a realidade, utilizando-se do exemplo de Moisés e Jetro. É necessário também desenvolver uma perspectiva correta, em Atos 6, por exemplo, não foi necessário um longo período de oração e de avaliação para se tomar a decisão correta.

Ainda segundo Getz (1994, p.232), o terceiro passo para se bem administrar conforme os exemplos bíblicos é estabelecer as prioridades, este pode ser o grande problema administrativo do século atual, assim como foi o problema de Moisés. Por fim, é necessário que se deleguem responsabilidades, este princípio tem sido o segredo de sucesso de muitos líderes e administradores, bem como foi com Jesus.

Já Silva e Mattos (2015, p.17), explicitam que o termo bíblico para administração significa administração de uma casa. No Antigo Testamento, o termo se centra ao redor do ofício do mordomo de uma casa. No Novo Testamento a palavra é encontrada em Lucas com o significado de alguém que administra uma casa e em Paulo quando este delega funções para as pessoas que estão o seguindo.

Administração através da História

Expostos alguns exemplos bíblicos, passa-se agora a uma perspectiva histórica da Antiguidade até os dias atuais com relação a administração e as funções administrativas.

De acordo com Chiavenato (2015, p.27), a administração é uma ciência jovem, que tem pouco mais de cem anos. Ela é um produto típico do século XX, ela é o resultado histórico e integrado da contribuição cumulativa de vários precursores: os filósofos, a Igreja Católica, as organizações militares, a ciência, os economistas e os pioneiros empreendedores.

Desde a Antiguidade, a filosofia sugeriu muitos dos conceitos atuais de administração, assim conforme Chiavenato (2015, p.32), traz expoentes filosóficos como Sócrates, filósofo grego, que em sua discussão com Nicomaquides expõe seu ponto de vista sobre a administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico. Platão, por sua vez, em sua obra A República, expõe a forma democrática de governo como a proferida na administração dos negócios públicos. Outros filósofos como Aristóteles, Hobbes, Rousseaus e Marx também deram suas contribuições e definições de administração.

Com a queda do Império Romano em 476 d.C, de acordo com Chiavenato (2015, p.33), a Igreja Católica passou a ser a maior organização de sua época, assim através dos séculos, as normas administrativas e os princípios de organização pública foram se transferindo das instituições dos Estados para a Igreja Católica.

A organização militar, por sua vez, segundo Chiavenato (2015, p.34), influenciou poderosamente no aparecimento da teoria da administração. O general filósofo chinês Sun Tzu, em seu livro A Arte da Guerra, tratou da preparação dos planos, da guerra efetiva, entre outros aspectos e ganhou versões contemporâneas de muitos autores e consultores.

Segundo Almeida (2015, p.26), o livro A Arte da Guerra, ensina muito mais do que simplesmente guerrear e estratégias de guerra, seus saberes mostram a arte de administrar os conflitos diários, pois de alguma forma ou outra, os seres humanos vivem em um constante campo de batalha em sua vida cotidiana.

Ainda segundo Almeida (2015, p.30), o livro A Arte da Guerra, ensina a administrar conflitos e situações cotidianas através da virtude da paciência, assim sendo é necessário que se encontre o fio da meada para se seguir em frente e ser um bom administrador e líder para os seus comandados.

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