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A Teologia Do Novo Testamento

Por:   •  4/5/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.365 Palavras (10 Páginas)  •  458 Visualizações

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AUTO ATIVIDADE 1 – BRUNO BRITO

1- Teologia é o processo de conhecimento que analisa, interpreta compreende, sistematiza e expõe, por meio de interpretações, a compreensão sobre Deus e seu relacionamento com os seres humanos. Ciência trata do conhecimento e controle dos fenômenos, por meio de análise, experiência e leis. Religião é a realidade espiritual vivida pelo adorador; é um caminho que o homem busca satisfazer seu criador.

2- A relação é de que a Teologia Bíblica é a base e consequentemente, deve proporcionar as normas pelas quais as outras teologias podem ser avaliadas. A Teologia Bíblica estabelece os fatos teológicos, tendo como pontos de vista a Revelação Bíblica, historicidade e experiências.

3- Crítica histórica radical com interpretação existencial: as famosas teologias do Novo Testamento produzidas por Bultmann, Conzelmann e Lohse resultaram dos princípios expostos por este método. Histórico-analítica: de acordo com essa metodologia, não é possível compreender os escritos do Novo Testamento sem uma análise histórica. Histórica com base em revelação bíblica: segundo esta categoria interpretativa, quem leva a análise histórica a última consequência esbarra na revelação de Deus na história, impossível de ser derivada historicamente.

4- Pode-se conciliar porque embora haja uma multiplicidade de vozes, todas elas giram em torno de um eixo comum: Deus provê salvação para o ser humano por meio de Jesus Cristo, seu eterno Filho.

5- , Lohse enfatiza o tema, dizendo que a teologia bíblica é a disciplina que estrutura a mensagem dos livros da Bíblia em seu ambiente de formação histórica. Afirma que todos os contextos em que os livros neotestamentários estão inseridos (histórico, religioso, geográfico, político, econômico e social), quando é feito a pesquisa a partir de uma análise contextual, o leitor adquire condição para notar os detalhes que até então estavam ocultos, sem sentido e complicados de entendimento.

A teologia de Bornkamm foi muito importante para o pensamento teológico atual, porque abordava de forma independente a questão histórica do Novo Testamento. Ele aborda ainda o tema relativo aos Evangelhos Sinóticos, e a teoria das duas fontes, a primazia do Evangelho de Marcos, a tradição oral e os temas de cada sinóticos. E em relação a teoria das duas fontes, ele admite que Mateus e Lucas basearam-se em duas fontes: Marcos e “Q”.

John Meier, aborda a questão do Jesus Histórico de forma atual e equilibrada e o utiliza o critério do constrangimento, da descontinuidade, da múltipla confirmação entre outros além de demonstrar os círculos de Jesus para embasar sua crítica histórica que procurando esclarecer como e quando o texto foi escrito, quem poderia ter sido o autor e que história podemos reconstruir a partir dos questionamentos do texto.

Bultmann fundamenta seus pontos na história das formas e na utilização da filosofia existencialista, acreditando que o movimento gnóstico que combinava o misticismo com o sincretismo religioso, absorção dos deuses gregos e correntes filosóficas, como perigosa para a missão cristã da época. O gnosticismo cristão, era um conjunto de crenças de natureza filosófica e religiosa cujo princípio básico assenta na ideia de que há em cada homem uma essência imortal que transcende o próprio homem. Assim, o homem é visto como um ser divino que caiu na terra de forma desastrosa, e que só pode se libertar dessa condição através de uma verdadeira revelação. “Gnose”. Bultmann mostra o surgimento e desenvolvimento da teologia até a igreja Antiga. O desenvolvimento inicial da ordem eclesiástica, da doutrina eclesiástica e o problema da conduta cristã.

Joachim Jeremias, ele foi um influente teólogo alemão, e sua obra foi dedicada a proclamação de Jesus. levantou questões teológicas, sobre os eventos pascais para as comunidades cristãs que estavam se desenvolvendo naquele período e também o significado da fé.


AUTO ATIVIDADE 2 – BRUNO BRITO

  • Vida, presença, realidade e de tudo que existe em MT 2  vemos isso no sentido Literal - (v. 5); típica - (v. 15); analógica [semelhança] - (v.v. 17-18); de acordo com o sentido - (v. 23).

  • “Futuro Escatológico”, e frase como “Aquele dia”, “No Dia do Juízo”, “O Dia de Javé”, “Assim será a parousia (vinda) do Filho do Homem”, demonstram sinais claros que não querem dizer apenas sobre um futuro que vem com toda a certeza, mas querem fazer com que o presente participe desse futuro. E a vinda presente está nos: sinais da Graça, Evangelho, Portador da Graça.

  • O termo “arrependimento” vem do grego “metanóia” que significa: a. No grego não neotestamentário – modificar a mente. b. Nos livros sinóticos – (Mateus, Marcos e Lucas) – modificar a atitude para com Deus, e não somente mudar de pensamento ou apenas melhorar moralmente. 18 c. No grego do Judaísmo palestino – Inverter a direção.
  • Jesus apresenta um conceito totalmente oposto ao pensamento judaico, Ele ensina que a contaminação se dá por aquilo que é proferido pelo homem, pelo que sai de dentro dele, do seu coração – (Marcos 7.21). “Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos”. Jesus rejeita a posição judaica, conforme o texto de Lucas (13 e 14), pois Jesus entendia que esse entendimento judaico era uma limitação a 20 obrigação do homem. Por fim, nossa vida inteira é um descanso sabático, préanunciando o nosso descanso eterno – (Hebreus 4.9-11)
  • O centro das exigências de Jesus visa o “arrependimento” total, definitivo e absoluto.

AUTO ATIVIDADE 3 – BRUNO BRITO

  1. *Johannes Weiss: diz que Jesus não teria nada em comum com o Filho do Homem, a não ser o vir a sê-lo.

*Martin Franz Dibelius: diz que Jesus se reconhecia como Messias eleito por Deus para o futuro, principalmente quando entrou em Jerusalém, apresentando-se como Senhor do templo.

*Rudolf Bultmann: declara que Jesus é “O sinal do tempo” que agora, em relação ao Reino de Deus que é exclusivamente futuro, exige uma decisão por parte do homem.

*Hanz Conzelmann: Jesus tinha conexão com o anúncio do Reino de Deus consigo mesmo, para ele Jesus era o próprio sinal deste Reino.

*Günther Bornkamm: O próprio Jesus irrompe o Reino de Deus, e se torna o grande evento deste Reino. Entretanto, Jesus vai diluindo na sua palavra e na sua ação e não coloca a sua divindade como o tema próprio de sua mensagem.

  1. Nos Evangelhos, percebemos com clareza que Jesus usou o termo “Filho de Deus” de forma indireta – [Mateus 27.43, fala da zombaria dos mestres da lei e religiosos diante da crucificação] e [Lucas 22.70 de Jesus perante Pilatos e Herodes]. - Outro tipo de expressão, são as respostas de Jesus ao sumo sacerdote e a Satanás, no deserto, que deixa claro que ele usava a autoridade a ele conferida de um modo diferente daquele esperado.

  1. O título mais usado na tradição sinótica é “O Filho do Homem”. Em relação à teologia paulina, é provável que Paulo também conhecesse esse título, uma vez que na sua primeira carta aos Coríntios 15.28, ele interpreta o Salmo 8 que faz referência ao Filho do Homem no sentido cristológico [da pessoa e obra de Cristo]. Um ponto importante aqui, é que esse título “Filho do Homem” era incompreensível para o entendimento do homem helenista. E esse título também não aparece no restante da literatura epistolar e por consequência não aparece na linguagem das comunidades da igreja helenista.
  1. Messias apenas na época pós-veterotestamentária, “o ungido” ou o Cristo, tornou-se um título/significado do mediador escatológico da graça. Temos o exemplo no evangelho de Marcos 8.27-29, que narra Pedro por meio de um diálogo de fé, é levado a afirmar: “Tu és o Cristo”. Como também a pergunta de João Batista: És tu o que há de vir?

“Filho de Davi” caracterizava o redentor político do povo judeu, e foi utilizado algumas vezes em relação a Jesus. Porém, Jesus rejeitou essa relação da espera por um Filho de Davi que viria concretizar as esperanças de cunho político. Ao contrário dessa afirmação, Jesus sempre falava que o Reino tinha chegado, mais iria crescer não à força 32 da guerra e da espada, mas através da justiça e do amor, que eram o conteúdo da mensagem de boas-novas a serem proclamadas ao quebrantados de coração.

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