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A ética protestante e o espírito do capitalismo

Por:   •  6/12/2016  •  Ensaio  •  656 Palavras (3 Páginas)  •  326 Visualizações

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BIOGRAFIA PEDRO CALMON

http://www.bvconsueloponde.ba.gov.br/arquivos/File/pedro_calmon/documentos.html

FUNDAÇÃO PEDRO CALMON - BA

http://www.fpc.ba.gov.br/

BIBLIOTECA PEDRO CALMON – RJ

http://biblioteca.forum.ufrj.br/index.php/institucional/historia-da-biblioteca

INDICE DA REVISTA DO INSTITUTO HISTORICO

https://ihgb.org.br/images/acervo/rihgb/indices/indice-geral/rihgb1998numero0400.pdf

PDF DO ARTIGO DE PEDRO CALMON SOBRE A ORIGEM DAS INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS

https://drive.google.com/file/d/0B_G9pg7CxKSsMUhIMHpHTjc5Y2M/view

Pedro Calmon queria contar a história da formação nacional, não de forma política ou administrativa, mas sim, com a finalidade de ser reconhecida e simbolizada pelo povo como sua identidade, deste modo, pretendia atingir os jovens de sua geração, ao utilizar de uma visão elitista, otimista e quiçá ingênua sobre o processo. Digo elitista, pois ele vem de uma família aristocrática e tradicional da Bahia, conforme já dito, na qual os seus avós foram donos de engenho, e assim, cresceu ouvindo sua mãe contar histórias da família açucareira, em um tom saudosista. E também, ingênua e otimista, pois pensava que o brasileiro era um povo unido que vagarosamente foi evoluindo em busca de felicidade em um local na qual a nacionalidade já havia se consolidado no território e na alma do povo, detalhe este, que virá a ser entendido mais adiante nesta explicação.

Calmon afirmou que nós, brasileiros, somos produto da miscigenação entre os portugueses, negros e índios, e que isto, se deu através de relações benéficas entre estes povos. Benéficas ao serem justificadas por uma troca de culturas entre essas raças (e não uma aculturação do europeu sobre o nativo). A partir disso, dizia que o que se formou foi uma sociedade media, com indivíduos médios, ou seja, o mestiço.

Escreveu muito pouco sobre os negros, pois disse que eles não haviam despertado um interesse cultural nos portugueses, e como grande parte das pessoas da época, via os negros como raça inferior, mais próximo dos animais do que do homem branco, e de menor contribuição para a formação do povo brasileiro, afirmou, portanto, que essas contribuições não foram homogêneas. Suas escritas sobre os afro-brasileiros, tinham um tom racista, no qual subjugava os negros. Em tom otimista, novamente, acreditava que em pouco tempo o Brasil poderia de embranquecido, por isso exaltava apenas os ditos “benefícios” da miscigenação, de forma a acreditar que os negros desapareceriam da sociedade, muito brevemente. Curiosamente, ele se dizia um admirador dos abolicionistas.

Sobre os índios, ele afirmou que foram eles que indianizaram os portugueses, e não o contrário, dando o exemplo do homem sertanejo como permanência da cultura indígena no caráter do brasileiro.

Finalmente sobre os portugueses, devido a sua procedência familiar, ele dizia que estes, haviam trazido benefícios ao país, pois, eram vistos por ele, como articuladores do processo de formação da nova nação. Desta forma, o português havia servido de lume à nação, e então, criou uma cronologia própria, determinando como século I a chegada dos portugueses ao Brasil em 1500, sendo este o primeiro século de nossa existência, pois até então, as terras por aqui eram verdes e pobres, e o povos nativos matavam a si próprios, afirmou. Portanto, entende-se que ele foi um porta voz da nação, em acordo com as classes dirigentes.

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