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Bibliologia

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Por:   •  10/10/2013  •  11.308 Palavras (46 Páginas)  •  2.053 Visualizações

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O estudo da bibliologia é um dos campos de grande abrangência da Teologia Sistemática, onde o tema principal é o estudo da Bíblia, destacando a sua origem, estrutura, formação, inspiração e história. Um dos objetivos deste tema é fornecer estudos importantes sobre a História da Bíblia, como ocorreu sua formação e preservação tendo como base os testemunhos dos profetas, dos que caminharam com Jesus como os apóstolos e do próprio Jesus Cristo, demonstrar por meio da própria Bíblia e por relatos históricos, a realidade dos fatos.

A inspiração é um dos estudos principais da bibliologia, é um termo teológico onde as obras e feitos de pessoas ligadas a Deus, principalmente as Escrituras do Antigo e do Novo Testamento, receberam uma supervisão especial do Espírito Santo, de tal sorte que as palavras ali registradas expressam de alguma maneira, a revelação de Deus. A palavra "inspiração" vem do latim inspiratio e do verbo inspirare. Inspirare é composto pelo prefixo "in", em protuguês "em" e o verbo spirare (soprar). Inspirare significa "soprar em" ou "insuflar" trás a compreensão de "respirar profundamente" é o sentido figurativo "insinuar algo no coração de alguém".

Quando o texto é inspirado por Deus, ocorre em forma de um ditado, ou em forma de uma supervisão, onde o autor usar o seu próprio estilo, porém interfere para o autor não cometer erros. Se a Bíblia é considerada inspirada verbalmente, ela é infalível. Evidentes contradições e equívocos da Bíblia são ou erros de copiadores ou mistérios de Deus, ou os defensores da inspiração verbal falam que as passagens contraditórias se referem a assuntos diferentes. A inspiração verbal é doutrina para muitas igrejas evangélicas.

O autor é inspirado por Deus de alguma forma. Deus se manifesta ao autor por meio de em sonhos, palavras insinuadas, pessoas, anjos, entre outros, e o autor recebe assim uma mensagem. Muitas vezes ele anota-a muito mais tarde. Se o autor errar em detalhes, o Espírito Santo não intromete ou não intromete em todos os casos. Assim se explicam pequenos equívocos na Bíblia como também erros ortográficos e notas erradas em músicas inspiradas. Na visão neo-ortodoxa se acha a frase: "A Bíblia é a palavra de Deus", mas não "palavras de Deus."

Origem da Bíblia – A verdade sobre as traduções

Para muitos, a origem da Bíblia pode se resumir da seguinte forma: "A mera tradução de uma tradução de uma interpretação de uma tradição oral" - e, portanto, um livro sem credibilidade ou conexão com os textos originais. Na verdade, a afirmação anterior é um equívoco comum de ambos os cristãos e não-cristãos. Traduções diferentes, como a Versão do Rei James, são derivadas de cópias existentes de manuscritos antigos, como o texto hebraico Massorético (Antigo Testamento) e o texto grego Textus Receptus (Novo Testamento), e não foram feitas a partir de textos traduzidos de outras interpretações. As principais diferenças entre as traduções atuais da Bíblia estão apenas relacionadas com a forma como os tradutores resolveram interpretar uma palavra ou frase da língua original do texto (em hebraico, aramaico e grego).

Origem da Bíblia – A confiabilidade dos manuscritos antigos

Um outro desafio contra a origem da Bíblia é a confiabilidade dos manuscritos de onde as Bíblias de hoje são traduzidas. Notavelmente, há inúmeras provas da confiabilidade absoluta da Palavra de Deus. Existem mais de 14.000 manuscritos existentes do Antigo Testamento e dos fragmentos copiados pelo Oriente Médio e regiões mediterrânea e europeia que concordam dramaticamente entre si. Além disso, esses textos concordam com a versão do Velho Testamento chamada de Septuaginta, a qual foi traduzida do hebraico para o grego algum tempo durante o terceiro século AC. Os Manuscritos do Mar Morto, descobertos em Israel entre 1940 e 50, também fornecem provas fenomenais da confiabilidade da transmissão antiga das Escrituras judaicas (Velho Testamento) antes da chegada de Jesus Cristo. Os escribas hebraicos que copiavam as Escrituras judaicas dedicavam suas vidas à preservação e precisão dos livros sagrados. Estes escribas se esforçavam muito para garantir a confiabilidade do manuscrito. Eles eram altamente treinados e minuciosamente observados, contando cada letra, palavra e parágrafo para compará-lo com o texto original. Um único erro exigia a destruição imediata de todo o texto.

A evidência do manuscrito do Novo Testamento também é dramática, com mais de 5.300 cópias e fragmentos conhecidos no grego original, cerca de 800 dos quais foram copiados antes de 1000 AD. Alguns manuscritos datam do segundo ou terceiro séculos, com o intervalo entre os manuscritos originais e as primeiras cópias existentes sendo notavelmente curto – apenas 60 anos. Curiosamente, essa evidência do manuscrito ultrapassa de longe a confiabilidade de outros manuscritos antigos que nós enxergamos como autênticos. Dê uma olhada nessas comparações: o livro de Júlio César chamado de "As guerras Gálicas" (10 manuscritos permanecem, com a cópia mais antiga sendo de cerca de 1.000 anos depois da obra original); “História”, escrita por Plínio, o Jovem (7 manuscritos; 750 anos decorridos), “História de Tucídides" (8 manuscritos; 1.300 anos decorridos), “História” de Heródoto (8 manuscritos; 1.300 anos decorridos), Sófocles (193 manuscritos; 1.400 anos decorridos), Eurípedes (9 manuscritos, 1.500 anos) e Aristóteles (49 manuscritos; 1.400 anos).

A "Ilíada" de Homero, o livro mais famoso da Grécia antiga, tem 643 cópias que apoiam o seu manuscrito. Nestas cópias, existem 764 linhas de texto ainda disputadas, em comparação com 40 linhas em todos os manuscritos do Novo Testamento (Norman L. Geisler e William E. Nix, A General Introduction to the Bible, Moody, Chicago, revisada e ampliada de 1986, p. 367). Na verdade, muitas pessoas nem sabem que cada uma das 37 peças de William Shakespeare (escritas no século XVII) tem algumas partes faltando do texto original, forçando os estudiosos a "preencherem os espaços em branco". Por outro lado, temos mais de 5.300 cópias e fragmentos do Novo Testamento que, juntos, nos garantem que nada foi perdido. Na verdade, todo o Novo Testamento (com exceção de apenas onze versículos) pode ser reconstruído a partir dos documentos dos pais da igreja no início do segundo e terceiro séculos (A General Introduction to the Bible, Ch. 24).

Origem da Bíblia – O poder da profecia

A origem da Bíblia é Deus. Ela é um livro histórico apoiado pela arqueologia, e um

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