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Bibliologia

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Por:   •  20/6/2013  •  8.227 Palavras (33 Páginas)  •  1.492 Visualizações

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Introdução Bíblica

1.         O caráter da Bíblia.

A Bíblia é um dos livros mais antigos do mundo.

A estrutura da Bíblia

A palavra Bíblia (Livro) entrou para as línguas modernas por intermédio do francês, passando primeiro pelo latim bíblia, com origem no grego biblos. Originariamente era o nome que se dava à casca de um papiro do século xi a.C. Por volta do século II d.C, os cristãos usavam a palavra para designar seus escritos sagrados.

Os dois testamentos da Bíblia

A Bíblia compõe-se de duas partes principais: o Antigo Testamento e o Novo Testamento. O Novo Testamento foi composto pelos discípulos de Cristo ao longo do século. Estudiosos cristãos frisaram a unidade existente entre esses dois testamentos da Bíblia sob o aspecto da Pessoa de Jesus Cristo. A divisão do Antigo Testamento em quatro seções baseia-se na disposição dos livros por tópicos, com origem na tradução das Escrituras Sagradas para o grego. A Versão da septuaginta A Bíblia hebraica não segue essa divisão tópica dos livros, emprega-se uma divisão de três partes.

Capítulos e versículos da Bíblia

Stephen Langton, professor da Universidade de Paris dividiu a Bíblia em capítulos em 1227. Robert Stephanus acrescentou a divisão em versículos em 1551 e em 1955.

A inspiração da Bíblia

A Bíblia é singular; ela foi literalmente "soprada por Deus".

Descrição bíblica de Inspiração

Por isso, dotado da autoridade divina para o pensa a Bíblia é inspirada no seguinte sentido: homens movidos pelo Espírito escreveram palavras sopradas por Deus, as quais são a fonte de autoridade para a fé e para a prática cristã.

Definição teológica da inspiração.

A Bíblia é que é inspirada, e não seus autores humanos. É um processo total de inspiração que contém os três elementos essenciais: a causalidade divina, a mediação profética e a autoridade escrita. Causalidade divina. Mediação profética. Autoridade escrita. Em suma, a definição adequada de inspiração precisa ter três fatores fundamentais: Deus, o Causador original. Os homens de Deus, que serviram de instrumentos, e a autoridade escrita, ou Sagradas Escrituras, que são o produto final.

Inspiração dos originais, não das cópias.

As cópias e as traduções da Bíblia, encontradas no século xx, não detêm a inspiração original, mas contêm uma inspiração derivada, uma vez que são cópias fiéis dos autógrafos.

Inspiração do ensino, mas não de todo o conteúdo da Bíblia.

Cumpre ressaltar também que só o que a Bíblia ensina foi inspirado por Deus e não apresenta erro.

2.         A natureza da inspiração

As várias teorias a respeito da inspiração.

Ao longo da história, as teorias a respeito da inspiração da Bíblia têm variado segundo as características essenciais de três movimentos teológicos: a ortodoxia, o modernismo e a neo-ortodoxia.

Ortodoxia: a Bíblia É a Palavra de Deus.

Opinião ortodoxa da inspiração divina. Alguns abraçaram a idéia do "ditado verbal", afirmando que os autores humanos da Bíblia registraram apenas o que Deus lhes havia ditado, palavra por palavra. De outro lado, estão os estudiosos que preferiam a teoria do "conceito inspirado", segundo a qual Deus só concedeu aos autores pensamentos inspirados, e os autores tiveram liberdade de revesti-los com palavras próprias.

Modernismo: a Bíblias contem a palavra de Deus.

Os modernistas ensinam que a Bíblia meramente contém a Palavra de Deus. Certas partes dela são divinas, expressam a verdade, mas outras são obviamente humanas e apresentam erros. Tais autores acham que a Bíblia foi vítima de sua época.

O Conceito da iluminação. Defendem alguns estudiosos que as "partes inspiradas" da Bíblia resultam de uma mistura de idéias religiosas errôneas e crendices da ciência, comuns naqueles dias. Daí resultaria um livro, a Bíblia.

O conceito da intuição nega totalmente a existência de algum elemento divino na composição da Bíblia.

Neo-Ortodoxia: a Bíblia torna-se a Palavra de Deus

À semelhança das outras teorias a respeito da inspiração da Bíblia, a neo-ortodoxia desenvolveu duas correntes. Visão demitizante. Rudolf Bultmann e Shubert Ogden ambos concordam em que a Bíblia foi escrita em linguagem mitológica, a da época de seus autores, época já passada e obsoleta.

Encontro pessoal nutre uma visão mais ortodoxa das Escrituras. Para os teólogos neo-ortodoxos a Bíblia não seria um registro inspirado. Antes, é um registro imperfeito, que Apesar dessa mesma imperfeição, constitui o testemunho singular da revelação de Deus.

O que a própria Bíblia ensina a respeito de sua inspiração.

(II Tim. 3.16 e II Ped. 1.21). A Bíblia declara ser um livro dotado de autoridade divina.

A inspiração é verbal. Independentemente de outras afirmações que possam ser formuladas a respeito da Bíblia.

A inspiração é plena. A Bíblia reivindica a inspiração divina de todas as suas partes. É inspiração plena, total, absoluta. "Toda Escritura é divinamente inspirada..." (II Tim. 3.16).

Implicações da doutrina bíblica da Inspiração

A inspiração diz respeito igualmente ao Antigo e ao Novo Testamento. Visto que o Novo Testamento, à semelhança do Antigo, é um texto dos profetas de Deus, ele possui por essa razão a mesma autoridade dos textos inspirados do Antigo Testamento. Os autores das Sagradas Escrituras eram escritores e compositores, não meros secretários, amanuenses ou estenógrafos. A Bíblia não é um compêndio de Ciências, mas, quando trata de assuntos científicos em seu ensino, o faz sem cometer erro.

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