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Contracepção de Emergência

Por:   •  23/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  442 Palavras (2 Páginas)  •  145 Visualizações

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Contracepção de emergência

A contracepção de emergência, popularmente conhecida como pílula do dia seguinte, é um método anticonceptivo que pode evitar a gravidez após a relação sexual, diferente de outros métodos que previnem antes ou durante a relação1.

O objetivo da pílula do dia seguinte é prevenir a gravidez inoportuna ou indesejada após uma relação sexual desprotegida, seja ela por razões de abuso sexual, falha ou rompimento do preservativo e atraso ou esquecimento do uso da pílula anticoncepcional de uso diário1.

Normalmente, a pílula é comercializada em duas doses (com intervalos de 12 horas após o consumo da primeira dose), cada comprimido contém 0,2mg de etinilestradiol e 1mg de levonorgestrel. Também é comercializada a dose única, que é composta apenas de levonorgestrel1.

O levonorgestrel é um progestagênio, ou seja, um fármaco sintético que tem efeito semelhante à progesterona. Ele interfere no processo de ovulação, inibindo o pico pré- ovulatório do LH, impedindo a maturação folicular e a liberação do óvulo2.

O etinilestradiol é um fármaco sintético que tem efeito semelhante ao estrogênio. Estudos indicam que a quantidade de estrogênio nos contraceptivos orais estava contribuindo com a formação de coágulos e tromboembolismos, acarretando na diminuição da dose de etinilestradiol nas pílulas3.

A contracepção de emergência pode causar efeitos colaterais como náusea, vomito, cefaleia, dor mamaria, vertigens, entre outros sintomas1.

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/anticoncepcao_emergencia_perguntas_respostas_2ed.pdf (1)

https://www.spdc.pt/files/publicacoes/12_11364_2.pdf  (2)

http://www.scielo.br/pdf/%0D/rbhh/v22n2/13422.pdf (3)

Dispositivo intrauterino

O dispositivo intrauterino (DIU) é um método contraceptivo reversível de longo prazo. O mesmo pode ser inserido em qualquer momento do ciclo menstrual, porém, é mais indicado a colocação durante a menstruarão1.

É um pequeno dispositivo de plástico em forma de “T”, que pode ser revestido com cobre ou por hormônio, que é inserido dentro do útero. O DIU hormonal, também chamado de SIU, é revestido com progesterona já o DIU é revestido com cobre e não possui hormônios. Ambos impedem a penetração e passagem dos espermatozoides2.

O DIU de cobre, quando inserido, libera partículas de cobre que perturbam o esperma e o óvulo, impedindo assim a fertilização. Também causa alteração no muco cervical, impedindo a motilidade do espermatozoide, dificultando assim, sua chegada no óvulo. Pode causar irritação crônica da parede do útero e das trompas de Falópio, que têm efeitos espermicidas, inibindo a fertilização e a implantação do ovo no útero2.

O DIU hormonal (SIU)é mais indicado para mulheres com grande fluxo menstrual, com a finalidade de reduzir ou até interromper o fluxo. Também ajuda a reduzir cólicas menstruais.  O SIU libera uma quantidade de progesterona diariamente, impedindo a implantação do embrião e reduzindo a penetração dos espermatozoides por alteração do muco cervical anovulatórios2.

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