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DISPARIDADES NA CONTEMPORANEIDADE: POBREZA, EXCLUSÃO E DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL

Por:   •  17/8/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  492 Palavras (2 Páginas)  •  434 Visualizações

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DISPARIDADES NA CONTEMPORANEIDADE: POBREZA, EXCLUSÃO E DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL

Graziele Busatto[1]

        Em conseqüência dos fatos históricos e sociais que construíram e lapidaram nosso país, ainda a globalização e os mercados livres, atualmente tão em voga, juntamente com o sistema capitalista e neoliberal cada vez mais materializados nas relações sociais, econômicas e pessoais, trouxeram consigo uma dramática acentuação das desigualdades econômicas e sociais.

 Por séculos, formou-se no Brasil um abismo entre as camadas menos favorecidas e os estratos ricos da população. Vários indicadores confirmam a tendência de enorme desigualdade na distribuição de renda e elevados níveis de pobreza. Por consequência o Brasil está exposto ao desafio histórico de enfrentar uma herança de injustiça social que exclui parte significativa de sua população do acesso a condições mínimas de dignidade e cidadania.  

Estas desigualdades, diante da extrema instabilidade econômica e política que vem em crescente acentuação, serve também na base de importantes tensões, impactando sensivelmente os que menos se beneficiam delas.

Medidas e ações anticrises modernizadoras, são parte do projeto de classe para consolidar o poder do capital, o que alarga-se a distância entre ricos e pobres, radicalizando a “questão social”, o que se retrata no cotidiano das classes subalternas e menos favorecidos.

A questão relativa a análise do que é pobreza, deve ser aprofundada de forma a considerá-la multiconceitual e multidimensional, pois trata-se de um conceito relativo e muitas vezes abstrato, não devendo ser reduzida a mera insufucuência de renda. Questões do tipo, acesso a bens e serviços, a políticas públicas, desenvolvimento social, economico, politico, cultural, físico e mental devem também serem considerados.

Isso tem lógica, num país com imensa diversidade, diferenças tanto geográficas, culturais e sociais, não se pode conceituar e analisar a pobreza e a desigualdade social, somente sob aspectos econômicos, pecando sob o aspecto da questão ser multifatorial.

Desta forma, acredita-se que a desigualdade social é um imenso guarda chuva que compreende diversos tipos de desigualdades: de acesso, oportunidades, de gênero, idade, social, economica etc.

Com a busca desenfreada por progresso, desenvolvimento, influência e consequência da trajetória e caminhada do país, na fase da insdustrialização e instauração do sistema capitalista/neoliberal, tem-se instaurado também o crescimento da miséria, as disparidades sociais educação, renda, saúde, etc. A flagrante concentração de renda, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade, a violência. Essas são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.

        No Brasil, contudo, os direitos sociais começaram a aflorar em pleno regime de excessão política, na ditadura varguista de 1930, contrariando, em princípio, a teoria da marcha histórica de Marshall. Cumpre ainda ressaltar que PROBREZA é uma condição que afeta o Indivíduo, ou um conjunto de Indivíduos, enquanto que a DESIGUALDADE está afeta ao conjunto de dada população ou Sociedade.


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