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A Educação e Pobreza e Desigualdade Social no Estado de Pernambuco

Por:   •  6/7/2019  •  Ensaio  •  1.403 Palavras (6 Páginas)  •  233 Visualizações

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Educação e Pobreza e Desigualdade Social no Estado de Pernambuco (ensaio)

O papel fundamental da educação na formação e desenvolvimento das pessoas e das sociedades amplia-se ainda mais com os avanços tecnológico ,e assim, exige-se a construção de uma escola que esteja voltada para a formação da cidadania. O compromisso com a cidadania pede necessariamente uma prática educativa que gire em torno da compreensão da realidade social, dos direitos e deveres em relação à vida pessoal e coletiva que assegure a participação política.

As escolas do Estado de Pernambuco agora têm vivenciado uma nova tecnologia de gestão (Programa de Modernização da gestão Pública). Esse modelo atrelado a um modelo empresarial traz as teorias da administração para o ambiente escolar em busca de melhores resultados e qualificação em educação. O programa que está focado na melhoria dos indicadores educacionais do Estado, trabalhando a gestão por resultados. Ele tem como objetivo consolidar nas unidades de ensino, a cultura da democracia e da participação popular, baseada em diagnóstico, planejamento e gestão.

Agora, cada escola luta para cumprir a meta por escola: um indicador objetivo estabelecido pela Secretaria de Educação que Representa o desafio proposto para cada escola na busca da melhoria dos resultados do Estado. Essas metas foram estabelecidas a partir da realidade vivida por cada escola, tendo como desafio, melhorar em relação a elas mesmas. Desta forma busca-se aumentar as aprovações das avaliações externas e manter um fluxo regular das séries, bem como reduzir a evasão escolar, a taxa de repetência, distorção idade série, o analfabetismo, proporcionando uma educação de qualidade às crianças, jovens, adultos e idosos pernambucanos, onde possa garantir a todos o direito de aprender e evoluir. O programa tem foco na melhoria dos indicadores educacionais do estado de Pernambuco o IDEB (Índice da Educação Básica Brasileira) e o SAEPE (Sistema de Avaliação do Estado de Pernambuco). Foram definidas metas a serem cumpridas anualmente pelos gestores das unidades de ensino e pelas gerências regionais de educação (GRE). A combinação dos resultados do SAEPE e do fluxo escolar resulta no índice IDEPE (Índice de Desenvolvimento da educação de Pernambuco) criado pela SEE. Esse índice tem o papel de dialogar com a escola fornecendo o diagnóstico de sua qualidade apontando os pontos que precisam melhorar e mostrando onde se deu sua evolução. Este cenário faz com que aumente a responsabilidade dos gestores em educação que deve ter direcionamento da atividade e dos serviços públicos à efetividade do bem comum, da imparcialidade, neutralidade, transparência, participação e aproximação dos serviços públicos da população, eficácia, da eficiência, desburocratização e busca da qualidade em serviços educacionais

De modo particular para a escola que trabalho e dentro dessa perspectiva de tecnologia empresarial essa escola tem todo seu movimento direcionado para os nossos protagonistas, o aluno.

A dinâmica diária envolve várias demandas que vai desde a entrada e recepção dos alunos e pais, bem como a distribuição das cargas horárias dos professores passando pela distribuição dos produtos da merenda. A pobreza chega à escola pela carência que tem nossos alunos.

A maioria, filhos de pais hipossuficientes que, muitas vezes vem fazer sua primeira refeição diária na escola. Alunos que não tem muito recursos e com nível de pobreza muito alto. Seu material são os fornecidos pelo governo estadual e são participantes do programa bolsa família. Muitos deles, assim que terminam a escola, saem correndo para ajudar seus pais no comércio informal no entorno da estação de metrô ou dentro do próprio metrô para suster a família.

Há crianças e adolescentes que são oriundos da rede de escolas municipais. Em sua maioria são pobres que vem seguindo o fluxo das series iniciais e sem distorção de idade-série. As ausências de condições materiais, da vida nos limites da sobrevivência, são variadas, complexas e se manifestam de muitas maneiras. A maioria não tém uma moradia digna para viver, por exemplo, um lugar para dormir, comer, fazer suas necessidades. São excluídos do acesso a bens tão básicos como a alimentação. Alguns deles moram em palafitas próximas a um braço do rio e vivem da caça de caranguejo e algumas espécies de peixe. Para eles são negados diversos direitos, tais como: alimentação, vestuário, saúde, educação de qualidade, lazer, atenção familiar, etc.

Muitos são pobres e não tem acesso a uma renda e a maioria são filhos de famílias matriarcais que foram concebidos por meio de uma gravidez indesejada e por falta de planejamento familiar.

Apesar de toda essa problemática da expressão da pobreza, a escola tem como visão torna-se uma escola de referência em educação para a comunidade e sua missão é assegurar por intermédio de uma política de estado a educação pública de qualidade com foco nos resultados visando garantir a entrada e a permanência dos cidadãos na escola, com base na inclusão social e na cidadania.

Em seu plano de ação a escola procura formar cidadãos íntegros e críticos com o compromisso com a vida esperando sua contribuição para o progresso da humanidade. Com base

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