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A EDUCAÇÃO POBREZA E DESIGUALDADE SOCIAL

Por:   •  7/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.741 Palavras (7 Páginas)  •  346 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERALDO TOCANTINS - CÂMPUS DE MIRACEMA

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM

EDUCAÇÃO POBREZA E DESIGUALDADE SOCIAL.

Av. Lourdes Solino s/n Setor Universitário | 77650-000 Miracema do Tocantins / TO

(63) 3366-8601 e-mail: www.uft.edu.br epds@uft.edu.br

A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO EM CICLOS: inclusão e igualdade.

JOHANNES MARINHO LUSTOSA

ARAGUAÍNA/TO

2017


JOHANNES MARINHO LUSTOSA

A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO EM CICLOS: inclusão e igualdade.

Artigo Cientifico apresentada ao Curso de Especialização em Educação, Pobreza e Desigualdade Social, da Universidade Federal do Tocantins, como requisito parcial para obtenção do título de Pós-Graduado em Educação, Pobreza e Desigualdade Social, sob a Orientação da Professora Dra. ..........

ARAGUAÍNA/TO

2017

1 TEMA

A Organização do Ensino em Ciclos: inclusão e igualdade.

2 PROBLEMA

Enorme são as distorções sociais que enfrentamos em nosso país, pior, agrava dia após dia. O agravante, é que essa população em situação de vulnerabilidade social, além de invisível, muda constantemente, por apresentar uma característica bem peculiar, além de mutante, é flutua de uma região para outra. Essa característica poderá atingir níveis maiores nos próximos anos. Há alguns anos atrás essa população estava concentrada nas periferias de grandes cidades. Hoje essas pessoas se espalham por todas as cidades, estão em todos os bairros, estão presentes em ruas e avenidas principais. Transitam de uma cidade para outra sem ser percebido. Um país com dimensão continental como o nosso só vai contribuir com a diversidade socioeconômica e cultural, dificultando a caracterização da população e assim conseguir oferecer um ensino de qualidade nas escolas públicas. É importante lembrar que os parâmetros utilizados para medir a qualidade de ensino, no Brasil não consideram as diferenças culturais e muito menos as diversidades que cada região do país por apresentar uma característica padronizada em todo o território nacional. Até que ponto a escola publica organizada em ciclo é capaz de superar as desigualdades sociais.

3 HIPÓTESES

Sempre que pensamos na enorme desigualdade social do nosso país, logo admitimos que a educação seja a porta de entrada para a superação da pobreza e desigualdade aqui existente. Mesmo que a educação no Brasil procure se ajustar às novas tendências educacionais no sentido de diminuir ou mesmo erradicar o enorme abismo social que exista na população brasileira. Os desafios não são tão simples assim. Escolas públicas em todo o Brasil convivem diariamente com o abandono e a reprovação escolar, um problema que tem como consequência, a chamada exclusão social. Partimos do entendimento que a evasão, assim como a reprovação escolar não dependem apenas da capacidade ou vontade individual do aluno, muito menos seja um problema familiar, procuramos entender que a condição econômica social contribui essencialmente para esse caminho. A implantação do Currículo tendo por base os Ciclos de Formação Humana torna os alunos sujeitos e o centro das ações pedagógicas, ocorrendo uma inversão de centralidade dentro do processo de ensino aprendizagem, os estudantes, e não mais os conteúdos, passaram a ser o centro da organização escolar. Adotar os ciclos significa ter um currículo que valoriza a vida em sociedade e levando em consideração os saberes dos sujeitos, porque cada estudante tem sua necessidade, nesse sentido a avaliação processual passa a ser considerada como um recurso para a aprendizagem e não uma prática de dominação. Significa dizer que a Educação deve ser pensada para o desenvolvimento dos sujeitos levando em consideração a integração com o seu território.

4          OBJETIVOS

4.1       GERAL:

Demonstrar através deste estudo as mudanças que precisam ocorrer nas escolas para a implantação do Currículo tendo por base os Ciclos de Formação Humana para tornar  os alunos sujeitos e o centro das ações pedagógicas e se é possível dentro dessa centralidade romper com a desigualdade e promova a inclusão.

ESPECÍFICOS:

  • Analisar a qualidade das referências bibliográficas que pesquisaram sobre as escolas que implantaram o ensino em ciclo e as práticas adotadas para organizar os alunos dentro de cada ciclo e os resultados no enfrentamento da pobreza e a desigualdade social.
  • Identificar as potencialidades e fragilidades da escola organizada em ciclos.
  • Analisar e comparar os objetivos da avaliação na seriação e nos ciclos.

5          JUSTIFICATIVA

Os principais defensores utilizam o termo “ciclos” para definir uma forma de organização escolar que pretende superar o atual modelo da escola classificatória, organizada em séries anuais e que classifica os estudantes durante todo o período que passa na escola. Milhares de crianças chegam as escolas, todos os dias no Brasil, elas não sabem que boa parte delas não conseguiram concluir a escolarização por conta de uma série de obstáculos que a própria escola oferece, podemos enumerar aqui uma série deles. No entanto, o foco aqui é as relações entre a pobreza, às desigualdades sociais e a educação, como fator de superação, mesmo reconhecendo a sua existência e que a pobreza nos cerca e está presente nas escolas, é preciso romper com o atual modelo de organização escolar e que esse seja organizado de acordo com as necessidades do aluno. Dessa forma, os Ciclos de Formação Humana parecem ser mais adequados, por priorizar o aluno e não os currículos.

A escola organizada em ciclos assemelharia as fases da vida e os anos de escolaridade seriam divididos em ciclos de 2, 3 ou 4 anos obrigatoriamente e somente ao final desses ciclos ocorreria a retenção do aluno.

6           FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Na busca de compreender as dificuldades para implantação dos Ciclos de Formação Humana e romper com a escola que utiliza a seriação e ciclo de aprendizagem que retém o aluno no final de cada série ou ciclos de aprendizagem. É muito comum encontrar docentes que defendem a reprovação, sem muita argumentação teórica, muitos professores da educação básica no Brasil ainda acreditam no poder da reprovação escolar. Implicitamente, eles acreditam que a justiça é feita pelo mérito dentro do ambiente escolar. O alicerce para esses educadores é justamente o caráter das avaliações, na maioria das vezes normativo.

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