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EUCARISTIA E MORAL (DEBILIDADE MORAL PELA FALTA DO ALIMENTO ETERNO)

Por:   •  7/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.540 Palavras (11 Páginas)  •  279 Visualizações

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SEMINÁRIO MARIA MATER ECCLESIAE DO BRASIL

EUCARISTIA E MORAL

(DEBILIDADE MORAL PELA FALTA DO ALIMENTO

ETERNO)

MARIVANIO BARBOSA NUNES

ITAPECERICA DA SERRA/2016

MARIVANIO BARBOSA NUNES

EUCARISTIA E MORAL

(DEBILIDADE MORAL PELA FALTA DO ALIMENTO

ETERNO)

Trabalho solicitado pelo Professor padre

Cássio, para obtenção de nota da

disciplina Eucaristia.

ITAPECERICA DA SERRA/2016

Epígrafe

“É a chamada comunhão espiritual que

confere a graça eucarística ex opere

operantis, ou seja, na medida e grau do fervor

com que a deseja. ”

(Antônio Royo Marín, Teologia Moral para

seglares II

Sumário

INTRODUÇÃO......................................................................................................................................... 6

1.1 A EUCARISTIA, A VIDA COTIDIANA ...................................................................... 7

1.2 A EUCARISTIA E OS QUE VIVEM EM SEGUNDA UNIÃO ................................... 9

1.3 CONCLUSÃO .............................................................................................................. 12

BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................... 13

6

INTRODUÇÃO

Sabemos que Nosso Senhor Jesus Cristo quis se entregar como alimento a

todo aquele que necessita de um preenchimento infinito em seu ser, que é somente

saciado com a presença de Deus. E, uma vez que Ele mesmo é Deus sabe bem o

que significa o que revelou ao dizer: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer

deste pão viverá para sempre. ” (6,51)1 Ora, desta afirmação podemos tirar a

conclusão de que Ele quis e deu-se como alimento para que alcancem a realização

total todo aquele que nEle crer e de sua Carne e de seu Sangue comer. Dentro deste

raciocínio vamos mergulhar na reflexão sobre a necessidade de nos alimentarmos de

seu corpo e de seu sangue na santíssima Eucaristia, onde Ele, por meio da

consagração feita pelo sacerdote que age em sua Pessoa, se nos apresenta como

verdadeira comida e verdadeira bebida.

Dentro de uma perspectiva moral vamos analisar a frequência com que

devemos receber este alimento e consequentemente, a nossa participação nos

mistérios da Santa Missa. O que nos orienta a Igreja? Quais são as disposições para

poder receber este santo alimento? E qual está sendo minha conduta moral perante

tão importante sacramento? Uma vez que sabemos que é o alimento para a vida

eterna já não podemos tratar deste assunto com pouca relevância, pois, estaremos

colocando em risco a nossa realização plena. Assim coloquemo-nos diante de tal

situação segundo aquilo que nos orienta a Mãe e mestra de nossa elevação a Deus,

a Santa Igreja, e aproveitemos as graças recebidas por aqueles que se alimentam do

pão dos céus.

1 JOÃO. In: A BÍBLIA de Jerusalém, São Paulo: Paulus, 2010

7

1.1 A Eucaristia, a vida cotidiana.

Temos neste sacramento o ponto central da história da salvação e de maneira

especial, da vida pessoal, da íntima ligação que existe entre Deus e o homem,

protagonista da Revelação divina. É, de certo modo, o meio pelo qual o ser

humano, através de sinais visíveis, enxerga a realidade que está para além da

existência material, ou seja, a presença de Deus entre nós seres humanos que

caracteriza a verdade fundamental do cristianismo, onde Deus fez-se tão próximo

de nós que assumiu a nossa carne escolhendo perpetuar-se sob as espécies

eucarísticas que nos foi dado para alimento eterno.

Desde que o verbo eterno, em quem habita toda a sabedoria e toda glória, quis

cumprir a vontade do Pai se encarnando no ventre de Maria, assumindo a nossa

vida, o nosso destino, a nossa existência cotidiana e a nossa morte, para poder

nos salvar e dar-se como alimento; a nossa vida foi resgatada e santificada por

Aquele que é o Santo dos Santos, o Filho eterno do Pai que nos quer ter ao seu

lado na bem-aventurança eterna. “A Eucaristia (...) a celebração perpétua, de que

o próprio Deu nos faz o dom, da nossa própria salvação, eis o ato essencialmente

religioso da nossa vida, o ato que nos une pura e simplesmente a Deus”2. Os

nossos hábitos, momentos de oração devem encontrar na Eucaristia o seu auge,

pois, não se trata de somente conversamos, em oração com Deus, mas de modo

primordial, de estarmos com Deus que está

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