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Fé Nórdica: Mito E Religião Na Escandinávia Medieval

Por:   •  24/5/2023  •  Artigo  •  50.712 Palavras (203 Páginas)  •  54 Visualizações

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Fé Nórdica:

Mito E Religião Na Escandinávia Medieval

[pic 1]

Reitora

Vice-Reitor Pró-Reitor PRPG

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

MARGARETH DE FÁTIMA FORMIGA MELO DINIZ

EDUARDO RAMALHO RABENHORST

ISAAC ALMEIDA DE MEDEIROS

        [pic 2]        Johnni Langer

[pic 3]

EDITORA DA UFPB

Diretora

Supervisão de Editoração

Supervisão de Produção

Conselho Editorial

PRPG

IZABEL FRANÇA DE LIMA

ALMIR CORREIA DE VASCONCELLOS JUNIOR

JOSÉ AUGUSTO DOS SANTOS FILHO

BERNARDINA Mª JUVENAL FREIRE DE OLIVEIRA (CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS)

ELIANA VASCONCELOS DA SILVA ESVAEL (LINGUÍSTICA E LETRAS)

FABIANA SENA DA SILVA (MULTIDISCIPLINAR)

ILDA ANTONIETA SALATA TOSCANO (CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA)

ÍTALO DE SOUZA AQUINO (CIÊNCIAS AGRÁRIAS)

JOSÉ MARIA BARBOSA FILHO (CIÊNCIAS DA SAÚDE)

MARIA DE LOURDES BARRETO GOMES (ENGENHARIAS)

MARIA PATRÍCIA LOPES GOLDFARD (CIÊNCIAS HUMANAS)

MARIA REGINA DE VASCONCELOS BARBOSA (CIÊNCIAS BIOLÓGICAS)

FÉ NÓRDICA:

MITO E RELIGIÃO NA

ESCANDINÁVIA MEDIEVAL

Editora da UFPB

João Pessoa

2015

 

Projeto Gráfico

  Editoração

Eletrônica e Design de Capa

Direitos autorais 2015 - Editora da UFPB

Efetuado o Depósito Legal na Biblioteca Nacional, conforme a Lei nº 10.994, de 14 de dezembro de 2004.

 

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À EDITORA DA UFPB

 

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O conteúdo desta publicação é de inteira responsabilidade do autor.

Impresso no Brasil. Printed in Brazil.

 

Editora da UFPB

Sâmella Arruda

Catalogação na fonte:

Biblioteca Central da Universidade Federal da Paraíba

PREFÁCIO

Os estudos medievais no Brasil de há trinta anos eram, senão um deserto, pelo menos um território em que poucos se aventuravam. Quem estudava a cultura medieval, fosse na História, na Filosofia, na Literatura ou nas Artes sabia que contava com poucos parceiros, bibliotecas limitadas geralmente em conventos e mosteiros, descrédito por parte de colegas de outras áreas, desinteresse das autoridades acadêmicas, e, é claro, ausência de financiadores de projetos. Os ousados (atrevidos...) e solitários pioneiros sabem que muitas vezes lhes faltou onde trabalhar e ganhar a vida. Parecia que os intelectuais brasileiros,  que não negavam suas origens culturais greco-romanas,

e mesmo judaicas, relutavam em se considerar ocidentais, ao

L276f    Langer, Johnni. negligenciar esse cordão umbilical que é a Idade Média européia.

                   Fé nórdica: mito e religião na Escandinávia medieval /               Johnni Langer.- João Pessoa-PB: Editora da UFPB, 2015.

                             168p.         Este panorama começou a mudar quando outras idéias

                     ISBN: 978-85-237-1110-8

                             1. Cultura medieval. 2. Estudos medievais - Brasil.         surgiram no Brasil porque alguns estudiosos fizeram cursos na

               3. Mitologia escandinava.

                                                                           CDU: 008:7.035.3 França, na Alemanha, na Itália onde tomaram conhecimento de pesquisas e publicações européias (e norte-americanas) com novas perspectivas sobre a Idade Média, vista mais como uma cultura do

         que como um período distante. Alguns intelectuais perceberam que há muito de espírito medieval na cultura popular brasileira,

EDITORA DA UFPB        Cidade Universitária, Campus I  – s/n

João Pessoa – PB na literatura de cordel, nas festas religiosas, e, seguindo esse fio de CEP 58.051-970

Ariadne, encontraram uma cultura que vinha de longe, mas que era

www.editora.ufpb.br

        editora@ufpb.br        nossa porque nosso povo se apropriou dela. Esses poucos brasileiros,

Fone: (83) 3216.7147 estudiosos e acadêmicos, criaram entidades que reuniram professores,

Livro aprovado para publicação através do Edital da Chamada Interna

PRPG/UFPB Nº 10/2013, financiado pelo Programa de Apoio a Produção Científica - PRÓ-PUBLICAÇÃO DE LIVROS da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa.

Filosofia Medieval, que evoluiu de um primeiro embrião em 1981, até realizar quinze congressos internacionais, a Associação Brasileiras de

Editora filiada à:        atraíram alunos, e abriram no Brasil os caminhos para entender como nos relacionamos com a Idade Média. Entre essas entidades podemos contar, como mais conhecidas, a Sociedade Brasileira de [pic 4]

Estudos Medievais (ABREM, criada em 1996 e sua revista  Signum); destas entidades se foram ramificando outras, como o Grupo de Estudos de Celtas e Germânicos (1999),  mais conhecido pela revista Brathair e seus simpósios internacionais, e o NEVE, Núcleo de Estudos Vikings e Escandinavos (2010 com a revista  Notícias Asgardianas). Outras revistas e grupos já existiam, ou foram sendo criadas, que têm colaborado com os medievalistas, sobretudo as dedicadas a estudos da Antiguidade.

Esta revisão das atividades dos medievalistas no Brasil nos últimos trinta anos (aproximadamente) poderia ser completada com muitas outras indicações e lembranças, mas o que importa é que deste modo tais estudos em pouco tempo amadureceram, ao mostrar que quem se interessava pela Idade Média não era principiante, mas pessoas que abordavam a cultura medieval sabendo que ela não foi uniforme: as diferenças de época e de região são tão grandes que é impossível imaginar uma catedral gótica no século VII ou na Ibéria muçulmana, ou uma universidade na Rússia do século IX. A especialização em povos e grupos lingüísticos impôs-se como uma necessidade científica, que por sua vez trouxe para os estudos medievais as diferenças de época: certas regiões podem ser estudadas em períodos diferentes da Idade Média, e em muitos casos um divisor se impõe entre o período pré-cristão e o período posterior à conversão.

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