O Agostinho de Hipona
Por: Marquinhos Monteiro • 5/5/2025 • Projeto de pesquisa • 781 Palavras (4 Páginas) • 13 Visualizações
TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO – ITQ SOROCABA TRABALHO PARA COMPOSIÇÃO DE NOTA
Autor: Marcos Monteiro Nunes
Autor: Ana Maria Silva Nunes
TÍTULO: AGOSTINHO DE HIPONA
Agostinho de Hipona nasceu no dia 13 de novembro de 354 em Tagaste (atual Souk-Ahras, Argélia), próximo a Hipona, na época província romana do norte da África. Ele tinha a descendência berbere por parte de pai e mãe (berbere é um conjunto de povos que habitam o norte da África, como a Argélia, o Níger, a Tunísia, Mali e a Líbia). Sua mãe, Mônica, se converteu ao catolicismo enquanto seu pai, Patrício, era pagão.
Agostinho iniciou seus estudos em sua cidade natal e quando tinha 11 anos de idade foi enviado para a “Escola de Madaura” para estudar gramática e lá ele se familiarizou com a cultura pagã, assim como a literatura latina. Nesse tempo, Agostinho se tornou seguidor do maniqueísmo.
Aos 17 anos foi para Cartago (hoje perto de Tunis, capital da Tunísia) para continuar sua educação na retórica.
Durante os anos de 373 e 374 ensinou gramática em Tagaste. Em 375 se mudou novamente para Cartago para dar aulas da cadeira municipal de retórica, onde permaneceu por 9 anos.
Em 383, desapontado com a indisciplina dos estudantes de Cartago, Agostinho se muda para Roma, onde ele acreditava que os mais brilhantes retóricos moravam, porém, mais uma vez ele fica desapontado, pois os alunos simplesmente sumiam quando chegava o momento de pagar os honorários.
No final de 384, Agostinho é apresentado ao prefeito de Roma, Symmachus, e por esse motivo ele ganha o emprego de professor de retórica imperial para o tribunal provincial em Milão.
Em Milão, Agostinho muda de vida, a começar por abandonar o maniqueísmo. Após se encantar pela oratória do Bispo Ambrósio, ele inicia seu processo de conversão ao cristianismo.
No ano de 386 após uma crise existencial, ele decide encerrar sua carreira como professor e decide dedicar-se a Deus através do sacerdócio católico.
A chave para esta transformação foi à voz de uma criança invisível, que ele ouviu enquanto estava em seu jardim em Milão, que cantava repetidamente, Tolle, lege; tolle, lege (“toma e lê"; "toma e ler"). Ele tomou o texto da epístola de Paulo aos romanos, e abriu ao acaso em 13:13-14, onde lê-se: "Não caminheis em glutonerias e embriaguez, nem em desonestidades e dissoluções, nem em contendas e rixas, mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não procureis a satisfação da carne com seus apetites".
Agostinho faleceu no dia 28 de agosto de 430 na cidade de Hipona.
Na parte teológica, Agostinho defendia a centralidade de Deus na vida humana, enfatizando a necessidade da graça divina para a salvação e a liberdade como escolha pelo bem.
Na Patrística, Agostinho foi um elo entre a filosofia clássica e o cristianismo, adaptando ideias neoplatônicas às doutrinas cristãs.
TEORIAS QUE AGOSTINHO DE HIPONA DEFENDEU
Teoria do Pecado Original
Agostinho defendeu a teoria do pecado original, que afirma que o pecado de Adão e Eva no Jardim do Éden afetou toda a humanidade, tornando-nos propensos ao pecado.
Teoria da Graça
Agostinho também defendeu a teoria da graça, que afirma que a salvação é um dom de Deus, concedido pela fé em Jesus Cristo, e não pode ser obtida por meio de boas obras.
Teoria do Amor
Agostinho desenvolveu uma teoria do amor, que afirma que o amor é a virtude mais importante e que deve ser dirigido a Deus e ao próximo.
...