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Uma Introdução ao Estudo de Psicologia.

Por:   •  30/6/2016  •  Resenha  •  641 Palavras (3 Páginas)  •  828 Visualizações

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BOCK, A. M.; et al. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. 14ª edição. São Paulo: Saraiva, 2008.

Ao nos depararmos com termos como ciência e senso comum, em um mesmo contexto, pode ser difícil para algumas pessoas fazer a relação e/ou distinção entre ambas, e ao se tratando de psicologia estes termos podem definir determinadas áreas de estudo, e tratando-se de senso comum podemos definir este o campo como psicologia do senso comum. Quando falamos de cotidiano, falamos também de senso comum, o cotidiano faz com que sintamos o que é realidade fluindo e dando compreensão de que é estarmos vivos, a ciência, ao contrário, é uma atividade reflexiva, e por sua vez, procura dar o devido entendimento ao cotidiano, ao real, a partir de seu estudo sistematizado. Nós nos afastamos do cotidiano para pensar a seu respeito e assim ir além de do que é senso comum, das aparências. Pode-se dizer, então, que o senso comum é espontâneo, é aprendido de geração a geração, por exemplo: Colocar uma pitada de sal na língua de uma pessoa que sofre de pressão baixa faz com que esta se sinta melhor.

O senso comum, além de ser passado por gerações apropria-se de conhecimentos diversos do saber humano, simplificando, muitas vezes, conhecimentos muito mais elaborados, produzindo assim uma determinada visão de mundo, fazendo com que frequentemente usemos termos científicos sem sabermos do que realmente se tratam, sendo assim integrados a esta área da ciência. O conhecimento do homem, no entanto, passa por diversas áreas. A matemática, a religião, a filosofia, a arte e a ciência compõem o domínio do conhecimento humano, e esse conjunto entrega ao homem a possibilidade de dividir estas áreas de acordo com suas afinidades.

Conhecendo um pouco acerca da psicologia do senso comum temos agora que definir a psicologia cientifica, para que estas não sejam confundidas. A ciência aspira à objetividade e é isenta de emoções. Tratando-se da psicologia cientifica, temos como objeto de estudo, dependendo da abordagem, o comportamento, inconsciente, personalidade e subjetividade, podendo ser de considerada por alguns como não tendo um paradigma, pois seus objetos de estudo estão em constante mudança. Dificulta-se definir o objeto também pelo fato de muitos cientistas se confundirem com o objeto, porém em seu sentido mais amplo, o objeto de estudo é o ser humano e ao considerar todas estas características, o objeto de estudo da psicologia deve reunir uma grande variedade de fenômenos psicológicos. A psicologia, no entanto se diferencia dos demais ramos das ciências humanas por se focar no homem de maneiras diferentes, contando com o estudo da subjetividade, contribuído para a compreensão da totalidade da humana, sendo o homem, desta forma, fruto de todas suas expressões visíveis ou invisíveis, por singularidades e generalidades, formando o que somos da maneira que somos.

A psicologia cientifica também significou o desligamento das ideias abstratas e espirituais, se fortalecendo por ser autônoma e capaz de se responsabilizar por seu próprio desenvolvimento, porém ainda não consegue explicar muita coisa sobre o ser humano, pois como a realidade esta em constante movimento novas perguntas surgem a todo instante. Este desconhecimento da psicologia desperta o interesse de alguns por áreas do conhecimento em outros campos do saber, o que pode levar a associação de algumas pratica, não psicológicas (tarô, astrologia, numerologia, etc.) a praticas psicológicas. Estas práticas não psicológicas, práticas místicas, têm pressupostos opostos, pois nelas há a concepção de destino, da existência de forças que não estão no campo do humano e do mundo material, porém cabe à psicologia relacionar-se a estes saberes sem preconceito, reconhecendo que o ser humano e constituído de diferentes saberes e que as pessoas que acreditam em praticas adivinhatórias ou místicas tem o direto de consultar e de ser consultada, tendo a noção que como cientistas, o psicólogo não tem inteira noção do psíquico humano e este deve sempre estar aberto ao novo.

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