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Planejamento e Controle Financeiro

Por:   •  16/9/2020  •  Monografia  •  1.198 Palavras (5 Páginas)  •  265 Visualizações

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Análise da viabilidade econômica e financeira de um empreendimento - um estudo de caso na empresa E-plus.

Alunas: Eduarda Lemes Machado- 11621ADM005

Lucíola de Moraes Teodoro da Costa - 11521ADM016

Marcela Ribeiro Silva- 11621ADM033

  1. INTRODUÇÃO

De acordo com Lima e Tomé (2018) para que ocorra uma boa gestão e crescimento, as empresas necessitam planejar, investir em inovação, efetuar um planejamento estratégico, conhecer seu público-alvo, conservar a competitividade e ter lucratividade.

 Segundo os autores Ching, Marques e Prado (2003, p. 190), “planejar significa decidir antecipadamente. Implica optar por uma alternativa de ação em detrimento de outras disponíveis. O ato de decidir antecipadamente consiste em ter opções de escolha e assim controlar os possíveis resultados”. Planejamento é refletir previamente nos propósitos que é almejado, criar planos, traçar objetivos, avaliar as etapas necessárias para obter o resultado desejado (LIMA; TOMÉ, 2018). Ainda segundo os autores o planejamento é de grande valia para que as tomadas de decisão sejam tomadas com mais exatidão, pois com sua ausência as decisões poderão ser equivocadas ou precipitadas.

Segundo Porter (1998), as estratégias definidas e escolhidas pelas empresas estão relacionadas com as particularidades especificas dos diferentes mercados competitivas onde elas atuam, o que gera a necessidade de um diagnóstico desses mercados, seja através das cinco Forças de Porter, análise SWOT, ou da análise PEST, de forma que estas organizações consigam realizar uma avaliação correta que contribuirá no desenvolvimento de estratégias eficazes, adaptadas para diferentes cenários competitivos.

Assim, antes de realizar qualquer estratégia, as organizações precisam se atentar para uma avaliação correta do ambiente externo na qual ela trabalha; no ambiente de negócios, levando em consideração os clientes, fornecedores e os concorrentes; e suas limitações e competências, de forma que as decisões tomadas tenha relação com suas necessidades reais, acarretando no desenvolvimento das vantagens competitivas e no crescimento do nível de competitividade, proporcionando vantagens expressivas perante a concorrência (CERIBELI; PRADO; MERLO, 2010).

Ter uma boa administração é essencial, porém não totalmente suficiente, é preciso que a organização tenha diagnósticos vindos das principais técnicas de analise econômicas contábeis financeiras, porque ajudará na coleta das informações necessárias para uma melhor tomada de decisão, dessa forma mantendo a organização ligada a um cenário de mudanças constantes e competitividade assim auxilia na conquista de resultados positivos e suficientes para se manter no mercado (SANTOS et al., 2013).

A análise das demonstrações financeiras realiza avaliações que expõem o desenvolvimento da empresa, dessa forma podendo observar melhor os resultados das varias decisões financeiras tomadas ao longo do tempo até o presente momento, e as utilizando para prever futuros lucros e resultados (ASSAF NETO, 2003; WESTON E BRIGHAM, 2000). Apesar dessa análise do resultado e desempenho, é realizada pela empresa uma avaliação para descobrir os seus pontos de sucesso e a melhorar dos processos operacionais e financeiros, sugerindo aos gestores escolhas a serem tomadas no futuro (PADOVEZE, 2011).

Esses demonstrativos contábeis que são usados nessas analises foram estabelecidos pela Lei n° 6.404/76 de 15/12/1976, no Art.176 obriga todas as empresas de capital aberto a elaborarem e publicarem as seguintes demonstrações financeiras: Balanço Patrimonial (BP), Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA), Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), Demonstração do Valor Adicionado (DVA) acompanhadas de um Relatório da Administração, Notas Explicativas e Parecer do Conselho Fiscal (interno) e de Auditores Independentes (externo) (BRASIL, 2013).

As técnicas de análise de investimento são muito utilizadas pelo administrador, pois o ajuda a observar melhor o potencial de cada projeto, os escolhendo de acordo com os que têm a melhor viabilidade e recursos financeiros para sua execução. Alguns desses métodos de análise são utilizados para medir o tempo de retorno (payback) e também os que utilizam os fluxos de caixa descontados: valor presente líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR) (SANTOS et al., 2013).

Segundo Friedrich e Brondani(2005) o fluxo de caixa histórico é uma ferramenta complementar a outras demonstrações financeiras, em particular o balanço e a demonstração do resultado do ano, esclarece a gestão e financiamento de atividades de investimento. Acompanhando as atividades anteriores pode-se esclarecer pontos críticos no desempenho financeiro das empresas, fornecendo ajudas para a tomada de decisão, assim essas decisões de caráter corretivas ou destinadas a melhorar os resultados.

É bastante comum tomar como indiferente os termos de custo e despesas, porem, essas afirmações não ajudam na compreensão para entender o que se gasta em custos, despesas e investimentos, que são termos completamente diferentes entre si, que acabam dificultando a analise correta e a tomada de decisão (BRAGA JUNIOR; MERLO, 2007).

Normalmente todas as retiradas financeiras com intuito de atender a empresa na sua atividade comercial, segundo Bernardi (2004) refere-se aos gastos que são subdivididos em custos e despesas, porque estão atendendo a produtos e a empresa consequentemente.

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