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A igualdade de gêneros, uma perspectiva educacional

Por:   •  20/4/2017  •  Dissertação  •  457 Palavras (2 Páginas)  •  242 Visualizações

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Igualdade de gênero, uma perspectiva educacional.

Tema recorrente na atualidade, a Igualdade de Gêneros é algo que precisa ser buscado cada vez mais na nossa Sociedade. A mulher é inferiorizada em relação ao homem, resultado de uma processo histórico que advém desde os primórdios da humanidade, porém, algo que tornou-se inadmissível, tendo em vista o grau de sociabilidade que já conquistamos e que pretendemos evoluir.

O Patriarcalismo, corriqueiro até meados da primeira metade do século XX no Brasil, convencionou que o sexo masculino é o detentor do poder em todos os âmbitos de relacionamento, seja no lar, na política, nos negócios, etc; isso o colocava em posição de destaque social, restando para a esposa a dedicação as tarefas domésticas. Isso tudo como parte de um pensamento coletivo vigente naquela época, o qual se convivia de maneira passivo, pois as pessoas eram educadas nessa perspectiva, no caso, meninos brincam de carrinho enquanto meninas de boneca.

Entretanto, a partir da década de 1960, desponta de maneira mais acentuada movimentos que buscam garantias ao publico feminino, inicialmente nos Estados Unidos, o Movimento Feminista Contemporâneo, Pautado na temática "libertação da mulher", de modo que as reivindicações vêm se diversificando, gerando outras tônicas, a exemplo da Marcha das vadias, iniciada no Canada em 2011, e que está sendo realizada anualmente em outros países, protesta contra a convicção de alguns de que o fato da existência do estupro está ligado a maneira como as garotas se comportam, e no modo como se vestem.

Apesar de uma intensa luta, ainda falta muito para que aja equidade entre os sexos, Pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial, aponta que os homens levam grande vantagens quando o assunto é salário. Mesmo com a existência de leis que endurecem as penas em casos de violência praticada contra a cônjuge, por exemplo, não tem surtido efeito, pois as estatísticas apotam para o crescimento dessa situação. Dentre as formas de solucionar essa problemática, não ha métodos instantâneos, muito menos simples. Deve-se cobrar principalmente dos governantes, a implantação de políticas públicas que não fiquem apenas no papel ou na mídia, mas que de fato proporcionem resultados eficientes.

Para que haja o fim da desigualdade entre gêneros, deve-se romper urgentemente com os modelos educacionais tradicionais, pautados num padrão de sociedade inflexível, que define papeis para cada tipo de sexo e que não reconhece as novas modalidade de família; deve-se implantar uma nova doutrina pedagógica, universalista para ambos os sexos, pautada nos Direitos Humanos. Há a necessidade de se educar não só as crianças, como também adultos, no sentido de que somos todos Seres Humanos, independentemente das diferença.

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