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Historia do Bairro

Por:   •  5/5/2015  •  Dissertação  •  558 Palavras (3 Páginas)  •  239 Visualizações

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HISTORIA DO BAIRRO PENHA DO MEIO

O nome Penha do Meio não tem nenhum relato o porquê desse nome. Deve ser por causa do rio que corta o bairro e que se chama Penha. Ele nasce na Serra da Ibituruna e atravessa três bairros até chegar a Bom Jesus da Penha. Daí os nomes: Penha de Cima, Penha de Baixo e Penha do Meio.

É um bairro de terreno acidentado, cheio de morros, onde há uma serra que faz divisa com o Bairro Cebola e que hoje se chama Serra do Nicanor, porque atualmente ele é o dono dessas terras. No alto desta serra tem um muro feito de pedra que foi construído pelos escravos, também existem alguns restos de vala que as pessoas mais velhas contavam que era a cerca do mangueiro de criar porcos do Targino.

Segundo relatos, foi à viúva do Senhor Targino Cardoso que doou as terras para formar um povoado, hoje Bom Jesus da Penha. Por volta de 1918 chegaram aqui vindo da cachoeira no município de Muzambinho as famílias do Senhor João Paulo e seu Honorato que precisaram derrubar a vegetação para a construção de ranchos e começar a plantar para sua sobrevivência.

Logo depois, por volta de 1900 à família do Senhor João Bachião que vieram da Itália se conheceram aqui e se casaram e vieram morara na Penha do Meio. Hoje vivem no bairro Penha do Meio apenas três famílias: Paulos, Honoratos e os Bachiãos. Quem vive neste bairro nasceu e viveu aqui, casou, teve filhos e netos que ficaram por aqui mesmo.

O seu Honorato era da Igreja Presbiteriana e construiu uma Igreja por volta de 1940 que existe até hoje.

As pessoas mais velhas viviam do que plantavam para comer, tinha muitos engenhos de fazer rapadura, faziam polvilho, criavam porcos, galinhas, tiravam leite. Tinha Olaria para fabricar tijolos e telhas, fazia quitanda no forno a lenha. Divertiam-se passeando nas casas uns dos outros, onde contavam historias ate altas horas. As mulheres trabalham na roça ou em casa. Bordavam, teciam cobertas nos teares manuais. As moças preparavam seu próprio enxoval quando iam se casar, tudo a mão. O meio de transporte usado era o cavalo e o carro de boi.

Na parte religiosa, os pais ensinavam os filhos a rezar desde criança, tinham muitas festas de reis, adoração a Santa Luzia, Adoração do Menino Jesus, Terço de São João, Santo Antonio e São Pedro.

As pessoas tinham por devoção jogar água na cruz, rezavam pra almas na quaresma. Todo dia 03 de Maio tinham a devoção de subir na Serra da Ibituruna no dia de Santa Cruz.

Hoje nossa comunidade tem o nome de Sagrada Família. Fazemos a novena de natal, Campanha da Fraternidade e tem-se o costume de rezar o terço. Temos também o movimento da  Mãe Rainha que percorre todo o bairro, reza-se a missa uma vez ao mês, a escola na época, eram os pais que pagavam os professores.

Hoje em dia só tem uma festa tradicional que é a festa Junina feita por uma família por sorteio. Atualmente que predomina por aqui é a cultura do café, milho e soja.

Muitas famílias ainda cultivam seus próprios alimentos, quase todos têm seu pomar, horta, criam suas galinhas, porcos e vacas, com a evolução tudo ficou mais fácil toda a família tem seu próprio carro, acesso a internet e possuem em suas residências aparelhos de celulares.

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