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Por:   •  26/6/2014  •  574 Palavras (3 Páginas)  •  1.421 Visualizações

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RESENHA

Fazer Universidade: Uma proposta metodológica

O livro Fazer Universidade: Uma proposta metodológica organizado por Cipriano Luckesi, Elói Barreto, José Cosma e Naidison Baptista publicado pela editora Cortez em 1896. No capítulo II Universidade – Criação e produção de conhecimento, dividido em quatro partes, sugere uma reflexão sobre a universidade que temos e a universidade que queremos em um espaço onde se construa conhecimento amplo e que cultive a reflexão e a crítica.

A primeira parte “A Universidade através da história” transmite “Algumas lições da história geral da universidade”. Na Era Clássica na Grécia e em Roma um mestre, através do processo de ensino superior, transmitia conhecimentos de medicina, filosofia, retórica e direito aos discípulos. Após, surge à Era Medieval e a Reforma por volta dos séculos XI e XV. A Igreja Católica tinha grande força política e religiosa mantendo o controle do ensino de acordo com seus dogmas religiosos. Com o surgimento dos movimentos da Renascença da Reforma e Contra-Reforma nota-se um conhecimento humano e também a fragmentação das pessoas que transmitiam o saber. No século XVIII nasce o movimento iluminista, a universidade Napoleônica surge em função de necessidades profissionais, com as consequências da industrialização a universidade tenta retomar a liderança do pensamento. Newman sonha que a universidade seja o lugar do ensino do saber universal.

A segunda parte relata a criação do ensino superior no Brasil, a partir do ano de 1808 com a chegada da Família Real no país. Em 1900 houve a consolidação no Brasil, o ensino superior em forma de Faculdade ou Escola Superior com a criação da Faculdade de Medicina da Bahia , as Faculdades de Direito de São Paulo e Recife e a Escola de Engenharia, criadas nos anos anteriores. Mais tarde em 1930 houve o ajuntamento de três ou mais faculdades que podia legalmente chamar-se de universidade. Anísio Teixeira, em 1935, pensa na universidade brasileira como o centro de debates livres de ideias, mas com chagada da ditadura, em 1937, não foi possível a realização do sonho de Anísio. Porém na década de 60 essa idéia tem sucesso quando renasce.

A terceira parte “A universidade que não queremos” segundo Luckesi “Uma universidade sem pesquisa não deve, rigorosamente, ser chamada de universidade” (p.39), não queremos uma universidade desvinculada com o ensino, sem infra-estrutura que não nos permita e não nos incentive a campos de pesquisa e extensão. O texto também retrata uma crítica a forma de ensino repetitivo, o mais comum em sala de aula, no qual o professor fala e o aluno é ouvinte, desmotivado pela forma do ensino, sem nenhuma forma de interação entre ambos. “Não queremos uma universidade originada da imposição e meramente discursiva” (p.40).

A quarta e última parte do capítulo “A universidade que queremos” nos traz o verdadeiro conceito de universidade. Queremos uma universidade conceituada. Uma universidade com pessoas adultas, com competência buscando o máximo possível de conhecimento, universidade que forme profissionais de alto nível tecnológico onde a realidade seja percebida questionada e entendida. Uma universidade democrática e com total liberdade para conquistarmos

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