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Por:   •  7/3/2015  •  2.088 Palavras (9 Páginas)  •  175 Visualizações

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RESENHA: Livro “O PRINCIPE”

Autor: NICOLAU MAQUIAVEL

O Príncipe é um comentário da vida política da época, com uma conclusão que discuti a libertação da Itália dos franceses e espanhóis, considerados bárbaros em suas intervenções políticas. A obra foi escrita em 1513 e dedicada a Lourenço de Médici. O príncipe de Maquiavel é considerado como um manual para governadores, pois tenta explicar como conquistar e manter o Estados, além de outros temas como alianças, negociações e acordos políticos, relações entre o Estado e o povo, política interna e externa, corrupção, nepotismo e favorecimento. O livro também é considerado como um ensinamento para que um príncipe poça conquistar um Estado e manter o domínio sobre ele como, por exemplo, Principados hereditários, por já estar afeiçoada a família do príncipe e acreditam-nos valores de sua família e na sua relação com o povo.

Os Estados são classificados, pôr Maquiavel, como repúblicas ou principados, hereditários ou novos, que são conquistados ou recebidos. Maquiavel distingue ainda os principados de extrema fé, que, segundo ele, são mais difíceis de serem conquistados, pois são pelo mérito e se sustentam na rotina da religião.

A parte inicial do livro repassa as formas de Estados, que podem ser hereditários como os principados. Os Estados hereditários são aqueles ligados ao sangue de seu príncipe por isso são mais fáceis de mantê-los, basta o príncipe seguir os mesmos passos dos seus ancestrais, pois uma mudança deixa sempre base para a edificação de outra. Consideram-se inimigos do príncipe todas as pessoas que se sentiram ofendidas com a ocupação do principado. Não acomodar com as novas situações é fundamental, pois se tal príncipe for de inteligência comum, sempre se manterá no seu estado, a não ser que haja força extraordinária e excessiva, que o prive deste, mesmo que seja privado deste, por pior que seja o ocupante, pode readquiri-lo. Estes Estados são mais bem vistos pela população, porque o príncipe herdeiro tem menores causas e menores necessidades de causar mal, daí provém que seja mais amado. Devido à facilidade com que estes são governados, fala pouco sobre este tipo de Estado.

Maquiavel apresenta os problemas e as dificuldades, e isso tudo é demonstrado de uma forma que parece não haver solução. Porém, logo em seguida ele apresenta não só a solução para os problemas como também conselhos, os quais o governante deve seguir se quiser ser bem sucedido em relação a sua liderança na concepção de estado.

Se um príncipe anexa um Estado a outro mais antigo, e sendo este da mesma província e da mesma língua, ele será facilmente conquistado. Porém, para mantê-lo deve-se extinguir o sangue do antigo governante e não alterar as leis nem os impostos. Agindo dessa forma, em pouco tempo está feita a união ao antigo Estado.

Em Estados conquistados, existem três formas de mantê-los, o primeiro é arruiná-los a segunda é ir habitá-los pessoalmente e o terceiro é deixar que vivessem com as próprias leis, exigindo-lhes evolução e criando um Estado, que se conservem amigos. Descreve como a forma

mais segura é arruiná-los ou habitá-los.

Para Maquiavel, o homem deve seguir o caminho já traçado por vencedores, para que, se seu valor não lhe satisfaz, ao menos lhes proporcione algum exemplo digno de honestidade, pois estes são considerados bons exemplos para serem seguidos.

Os reinados novos onde reina um príncipe novo pode encontrar dificuldade para conserva-lo e também depende da capacidade e competência do governo. Segundo Maquiavel, os pensadores avaliam ações e a vida, e se percebe que durante toda sua vida recebeu da sorte a oportunidade, sem essa oportunidade sua força e ânimo desapareceriam e sem essa força a ocasião teria sido em vão. Sem essa força se conquista o principado com mais dificuldade, mas com facilidade conseguem conserva-lo e renasce, em parte, das novas leis e costumes, que são forçados a introduzir para criar o seu Estado e a própria segurança. Já os conquistados por sorte segue com mais dificuldades, estes se matem da vontade e da sorte de quem lhes concedeu e, que são duas coisas estáveis.

Além das duas maneiras apresentadas de se chegarem ao poder, pelo destino ou pelo valor, existe outra maneira, que é através de estratégia criminosa e assim não se pode também chamar de ego o fato de matar cidadãos, trair amigos, não ter fé, nem piedade, nem religião; desse modo, pode considerar o poder, mas não a glória. Por isso não se pode chamar de sorte ou valor o que se consegue dessa forma. Para Maquiavel existem as crueldades mal usadas e bem usadas; as bem usadas ele diz que “se do mal e lícito falar bem” e são aquelas que são feitas de uma só vez que necessita da necessidade de segurança do príncipe e, posteriormente convertem em vantagens para os súditos.

Segundo Maquiavel, os pensadores avaliam ações e a vida, e se percebe que durante toda sua vida recebeu da sorte a oportunidade, sem essa oportunidade sua força e ânimo desapareceriam e sem essa força a ocasião teria sido em vão. Sem essa força se conquista o principado com mais dificuldade, mas com facilidade conseguem conserva-lo e renasce, em parte, das novas leis e costumes, que são forçados a introduzir para criar o seu Estado e a própria segurança. Já os conquistados por sorte segue com mais dificuldades, estes se matem da vontade e da sorte de quem lhes concedeu e, que são duas coisas estáveis.

Maquiavel cita várias ações do duque Valentino que, devem ser seguidos em um novo reinado para que se conquiste melhor e de forma honesta. Assim dizia: “Precaver contra os inimigos, conquistar amigos,vencer pela força ou pela fraude, fazer-se amar e temer pelo povo, ser seguido e respeitado pelos soldados, liquidar os que possam ou queiram fazer-lhe mal, substituir instituições antigas por leis novas, ser severo e grato, magnânimo e liberal, expulsar os soldados infiéis, alistar novos, manter as amizades do rei e a dos príncipes, de modo que sejam solícitos ao beneficiar-te com temor ou fazer-te mal com respeito”.

Um conquistador precisa ter, em mente, todo o mal que tiver de executar e faze ló todo de uma só vez, para não ter de repeti – lós todos os dias, e assim, impondo confiança aos homens e conquistá-los com vantagens dadas ao respeito. O bem deve ser feito aos poucos para que possa ser sempre lembrado. O mal usado de forma incorreta são aquelas que, a princípio aparece rapidamente e crescem com o tempo.

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