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Resenha Do Filme A Pele Que Habito

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Por:   •  5/5/2014  •  472 Palavras (2 Páginas)  •  536 Visualizações

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O filme A PELE QUE HABITO inicia apresentando os dois personagens principais: o cirurgião plástico Robert Ledgard, vivido por Antonio Banderas, e Vera uma jovem que é mantida trancada em um quarto, usando uma roupa colante parecida com a cor de sua pele. Há alguns anos, a esposa de Robert teve o corpo completamente queimado após envolver-se em um acidente de carro. Robert se sentia um inútil, pois como profissional da área pouco pode fazer para contornar o problema estético de sua esposa. Após o ocorrido sua esposa era mantida dentro de um quarto escuro, pois não suportava a claridade. Num belo dia, ao se deixar levar pela musica que vinha do jardim, cantada pela sua filha Norma, ela abre as cortinas e se depara com a sua imagem refletida no vidro e isso a choca bastante e acontece a primeira tragédia do filme, ela se joga pela janela. O fato abalou todos, principalmente sua filha Norma que presenciou o ocorrido. Passa o tempo e Norma, que agora vive a base de medicamentos controlados é afastada da sociedade. Ao ser convidada para uma festa de casamento de amigos de seu pai, acreditando (ou não) que todo rapaz é boa gente, ela conhece Vicente e se deixa levar. Eles vão até o jardim da mansão, onde Vicente a estupra. A situação gera um grande trauma em Norma, que passa a acreditar que seu pai a violentou, já que foi ele quem a encontrou desacordada. A partir de então Roberto elabora um plano para se vingar do estuprador. Robert fica transtornado e vai atrás do rapaz que saiu da festa com a sua filha, o Vicente e o transforma em Vera. Passa o tempo e Robert vive realizando experiências não muito ortodoxas na tentativa de criar um tecido, uma pela que seja mais resistente que a pele humana. Para isso ele mantém enclausurada em sua casa/clínica Vera, uma paciente com quem ele vive uma relação amor/ódio.

Segundo uma citação do artigo “A psicanálise e o dispositivo diferença sexual”.

“E se esse mesmo homem deseja outro homem ou uma mulher, será que o seu desejo é homossexual, heterossexual ou mesmo lésbico? E o que significa restringir qualquer individuo dado a uma única identificação? Nesse sentido, identificações múltiplas ou mesmo a desidentificação fazem parte da diversidade de gênero. A partir dessa perspectiva poderíamos afirmar que, para a psicanálise, importa pensar como cada indivíduo, na sua singularidade, vive a diferença para além das definições prescritivas da heteronormatividade”.

Podemos relacionar esse parágrafo com o personagem Robert, que depois de odiar Vicente, passa a amar Vera, que na realidade são a mesma pessoa e não se entende se essa relação na visão de Robert passa a ser homossexual ou heterossexual, sendo assim podemos concluir que a afirmação acima sobre a visão psicanalítica da singularidade do sujeito é totalmente verídica.

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