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UM RECORTE SOBRE A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E SEU APROVEITAMENTO PARA O APRENDIZADO NA UNIVERSIDADE

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Por:   •  28/10/2014  •  2.104 Palavras (9 Páginas)  •  362 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE FARMÁCIA

DEPARTAMENTO DO MEDICAMENTO

METODOLOGIA CIENTÍFICA

PROF. MSc. Edimar Caetité Jr.

ESTUDANTE: Juliana Helena Castro e Silva

UM RECORTE SOBRE A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E SEU APROVEITAMENTO PARA O APRENDIZADO NA UNIVERSIDADE

1 INTRODUÇÃO

A leitura é um importante instrumento de trabalho nos estudos, sendo o método mais convencional de adquirir informação visando à construção de conhecimento para fundamentação do trabalho científico. Com suas diversas definições, tais como Adler (1954) e Andrade (2010), ler é sempre mais do que somente decifrar um jogo de palavras – ler compreende interpretar, interiorizar e aplicar o conhecimento adquirido. Porém, as limitações de leitura e interpretação fazem com que muitos estudantes percam tempo, oportunidades e conhecimento útil para suas formações técnicas e pessoais, implicando em deficiências em suas formações.

Este trabalho, que tem como tema uma abordagem teórica sobre de que forma a leitura pode ser um instrumento importante e proveitoso de estudos, tem o objetivo de sintetizar a importância de uma boa leitura na formação acadêmica, evidenciando de que forma pode-se fazê-la. É de suma importância saber como se fazer uma leitura proveitosa para poupar tempo e aumentar a compreensão e utilização das informações absorvidas, acrescentando, assim, de maneira efetiva, à formação técnico-profissional, pessoal e científica do acadêmico. A metodologia utilizada neste trabalho foi pesquisa bibliográfica em literatura.

2 DESENVOLVIMENTO

Mesmo com toda a expansão de novas tecnologias de acesso à informação e saber, a leitura é o método principal de aquisição de conhecimento e informação, de estudos e abertura de novos horizontes. É definida por Adler (1954, p. 30) como “processo pelo qual uma inteligência – que se esforça por entender os símbolos da matéria legível, sem auxílio exterior – se aperfeiçoa, mediante o poder da sua própria aplicação”. Trata-se de um processo estritamente individual, onde se exprime íntima relação entre o leitor, o autor e o mundo, além de ser um fator decisivo para o aprendizado, sendo habilidade indispensável principalmente nos cursos de graduação (ANDRADE, 2010).

A necessidade de ler, não apenas frequentemente, mas adequadamente, se faz presente em diversos momentos da vida acadêmica, desde o embasamento para testes e formação do conhecimento técnico, até a seleção para elaborar trabalhos científicos. Para Andrade (2010, p. 3) “[...] ler significa conhecer, interpretar, decifrar, distinguir os elementos mais importantes dos secundários [...]”. Ler é, portanto, muito mais do que decifrar códigos. O que acontece, principalmente na universidade, quando não se há o hábito de fazer leituras bem consolidadas e proveitosas (não somente por culpa dos estudantes), é o acúmulo de informação pouco elaborada e mal compreendida, que culmina em pouquíssimos benefícios não somente para o estudo, mas para a formação individual do discente (RUIZ, 1995).

O conhecimento científico é muito denso e, para que não seja jogado ao vento sem ser assimilado e associado, primeiramente, o estudante deve encontrar o método em que melhor se consegue aprender efetivamente. “Nenhum método é perfeito a ponto de dispensar o trabalho que não se quer ter” (RUIZ, 1995, p. 3). Porém, um método bom irá acrescentar, de forma mais rápida e eficaz, crescimento cultural e bom rendimento profissional e satisfação pessoal, objetivo que, com toda a certeza, não se atinge sem prática e sem diversas tentativas. Este é o processo de aprender a aprender, quesito que não é ensinado ao longo do ensino básico e requer, acima de tudo, tempo.

Segundo Feuerwerker e colaboradores (2005, p. 25) apud Ferraz, Krauzer e Silva (2009, p. 140), “a aprendizagem para ser significativa deve estar diretamente relacionada à experiência afetiva que o indivíduo vive”. Porém, como nem sempre é possível colocar o que se lê em prática para interiorizar e vivenciar o conhecimento e assim aprender de forma efetiva, ler se torna um dos poucos e mais convencionais métodos de aprendizado.

Assim, ao encontrar na trilha do conhecimento diversos desafios como a dificuldade de ler e interpretar, o aprendiz deve demonstrar ativo envolvimento e deve conectar ideias prévias no momento da leitura. Esta parece ser a combinação essencial em todos os métodos de aprendizagem. Deve-se, então, aprender a ler bem para que se possa aprender, lendo. (ADLER, 1954). Muito mais que correr os olhos diante de um conjunto de letras (o que se aproxima mais do processo de alfabetização), ler compreende interpretar o mundo.

A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto alcançado por sua leitura crítica implica a percepção da relação entre o texto e o contexto. (FREIRE, 1982, p. 9)

A compreensão do mundo é um processo suplementado pela leitura. E é necessário compreender para saber que não se compreendeu o todo, assim podendo pedir auxílio para alguém que obteve um melhor entendimento. Ou, como a maioria dos alunos, ignorar o que não foi assimilado e preocupar-se apenas com o que foi absorvido. Deve-se destrinchar os textos e parágrafos e admitir que não se compreendeu, sem sentir-se embaraçado quando notar que a leitura foi feita de forma equivocada. Anotar o que não foi compreendido é uma maneira clássica de manter-se preocupado. Além disso, deve-se investir em leituras que não são inicialmente compreensíveis, nas quais geralmente o autor está “acima” do leitor, até que a igualdade seja atingida, quando de fato aprende-se. (ADLER, 1954).

Na leitura com objetivo de informação ou estudo, leitura que visa à coleta de informações para um propósito bem fixado, há uma maior absorção do conteúdo, por isso, quanto mais o conteúdo for passado, mais proveitoso. Deve-se ler e reler, sublinhar as palavras-chave e fazer resumos para que seja possível correlacionar o que foi lido com os problemas em pauta, considerando sempre que cada parágrafo, capítulo, ou cada texto se trata de um assunto diferente, que conduzirá o resto dos resumos. (MARCONI; LAKATOS, 2010).

O aprendizado acarreta esclarecimento,

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