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10 Empresas Que Mudaram O Mundo

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Por:   •  11/2/2015  •  6.158 Palavras (25 Páginas)  •  375 Visualizações

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1 - Microsoft Corporation

Você pode amá-la ou odiá-la, mas não há como negar: a Microsoft é atualmente a empresa mais poderosa do mundo. A Microsoft não é a maior do mundo nem a mais valiosa. Paul Allen viu o futuro em 1975 quando pegou uma cópia de Popular Mechanics com o Altair do MITS na capa. Gates também ficou entusiasmado e saiu da Harvard para seguir seu amigo no Novo México. Ambas foram atraídas pelo alvoroço do Altair. Esta não seria, é óbvio, a última vez que Gates e sua empresa seriam acusados de impor sua vontade ao mundo dos computadores.

Mais licenças para o Basic foram rapidamente negociadas, inclusive para os recém-lançados computadores Commodore PET e TRS-8o (juntamente com um destaque do norte da Califórnia chamado Apple). Quando os rendimentos aproximaram-se de US$ 400.000, Gates e Allen decidiram mudar seu centro de operações para Bellevue, Washington.

Após fazer um acordo com uma firma japonesa para começar a comercializar o Basic no exterior, os negócios da Microsoft começaram a se acelerar. A Microsoft então com 40 funcionários, inclusive um jovem executivo chamado Steve Ballmer, que havia chegado recentemente da Procter & Gamble não tinha nada do tipo em desenvolvimento. Sendo assim, Gates comprou um programa chamado QDOS (que significava Quick and Dirty Operating System Sistema Operacional Rápido e Sujo) da Seattle Computer Products por US$ 50.000. Sua empresa então o adaptou para satisfazer às necessidades da IBM e o rebatizou de MS-DOS (Microsoft’s Disk Operating System Sistema Operacional em Disco da Microsoft), e terminou no lugar exato com o produto certo quando as vendas do IBM-PC explodiram no seu lançamento, em 1981. Os rendimentos atingiram US$ 16 milhões e a base de funcionários triplicou para satisfazer a demanda.

Nos 16 meses seguintes à primeira oferta do MS-DOS, a empresa o licenciou para mais 50 fabricantes de hardware, e a Microsoft realmente decolou. Porém, conforme sua riqueza crescia e o poder da empresa aumentava, o mesmo ocorria com as queixas sobre a Microsoft. O final da década de 1980 testemunhou o avanço rápido e contínuo da Microsoft. A Microsoft acreditava que ele mudaria o mundo do computador pessoal para sempre e o lançou em uma campanha publicitária de US$ 100 milhões. Essa marca impressionante foi atingida enquanto a Microsoft celebrava seu 15º aniversário. O sucesso da Microsoft e os protestos que acompanharam seu caminho multiplicaram-se durante a década de 1990. Milhões de pessoas em dezenas de países passaram a usar o Windows, conforme as atualizações do software foram disponibilizadas. Os rivais, entretanto, reclamavam cada vez mais de suas práticas, mesmo depois que um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA levou à alteração de alguns procedimentos controversos da empresa.

A Microsoft marcou seu 20º aniversário com o lançamento do Windows 95 que finalmente se tornou comparável em facilidade de uso ao sistema operacional da Apple. A Microsoft acoplou seu novo navegador Internet Explorer nesta versão para combater seu atraso em relação ao competidor Netscape no campo de batalha cada vez mais quente do espaço cibernético. Elas lançaram o serviço online Microsoft Network para captar a fatia de mercado do líder América Online. Gates duplicou seu empenho em softwares relacionados à internet, mas seu progresso trouxe ainda mais inspeção governamental sobre a empresa. No ano seguinte, foi ordenado que a Microsoft fosse dividida em duas empresas separadas: uma para cuidar dos sistemas operacionais e a outra para cuidar dos aplicativos. A companhia protestou com veemência e, no meio do ano 2000, a Corte Suprema dos EUA declarou que um longo processo de apelação deveria ser realizado antes que qualquer resolução fosse determinada.

Observadores concluíram que a decisão sobre a divisão da Microsoft levaria anos para ser tomada. E Gates, a pessoa mais rica do mundo e líder desta empresa tão poderosa, acalmou-se para tornar sua empresa ainda mais influente com o início do século XXI.

2 - AT&T Corporation

A American Telephone and Telegraph foi a empresa ancestral do monopólio legalmente sancionado conhecido como Ma Bell e cresceu em proporções gigantescas enquanto fornecia aos Estados Unidos o melhor serviço telefônico do mundo. Apesar dos temores de um subseqüente desastre tanto para a companhia quanto para a infra-estrutura de telecomunicações que esta havia criado , a nova AT&T novamente conduziu sua indústria como um equipamento integrado e provedor de serviços centrado na realização de ligações de longa distância. Alexander Graham Bell vinha tentando inventar uma versão falada do telégrafo... Em 1881, Vail havia instalado conversores operados por licenciados da AT&T na maioria das cidades dos EUA, de qualquer tamanho. Vail era o novo presidente da empresa, mas diferenças com financistas levaram à sua renúncia em dois anos. A empresa prosseguiu na direção que ele havia determinado, entretanto, e continuou a construir seu sistema nacional de longa distância a partir de Nova York. Com as patentes de Bell vencendo e empresários de vários outros lugares entrando no negócio da telefonia, os produtos inovadores e o serviço de longa distância não eram suficientes para garantir o futuro da AT&T. De 1894 a 1904 mais de 6 mil companhias telefônicas independentes começaram a operar, enquanto o número de telefones rapidamente cresceu de menos de 300 mil para mais de 3 milhões. Muitas partes do país recebiam serviço da primeira empresa, mas outras repentinamente se encontraram abrigando a competição entre dois ou mais fornecedora. Enquanto isso, Vail retornava a AT&T como presidente e sabia instintivamente como proceder.

Durante os 20 anos de sua ausência, Vail havia decidido que o sistema telefônico do país seria mais eficaz se fosse operado como um monopólio regulado pelo governo. Ele propôs exatamente isso no Relatório Anual da AT&T de 1907. Ele seguiu com uma campanha publicitária recomendando tal status como o único caminho pelo qual a companhia poderia distribuir a conectividade telefônica exigida tanto pêlos governantes quanto pelo público. Muito antes da aposentadoria de Vail, em 1919, o Compromisso de Kingsbury finalmente levou sua empresa ao domínio total do ramo de telefonia dos EUA e permitiu que ela expandisse suas operações de equipamentos para outros países com sucesso.

A AT&T continuou subindo após a despedida de Vail. Em pouco tempo, a AT&T diminuiu ou vendeu a maioria desses projetos periféricos. Na Segunda Guerra Mundial, Bell estava fabricando 90% de todo o equipamento telefônico dos EUA e controlando 98%

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