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A CONSCIÊNCIA FONOLOGICA NA ALFABETIZAÇÃO

Por:   •  22/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.878 Palavras (8 Páginas)  •  145 Visualizações

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CONSCIÊNCIA FONOLOGICA NA ALFABETIZAÇÃO

XXXXXXXXXX

Profª. XXXXXXXXX

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Licenciatura em Pedagogia - (XXXXXXX)

14/12/2013.

RESUMO

A ação de ter consciência perpassa pelo significado do desenvolvimento da percepção de compreender o que se passa ao redor de si próprio e do mundo. No tocante ao desenvolvimento do tema consciência fonologica na alfabetização, pode se dizer que consiste em fazer pensar a respeito dos sons da palavra. É com esse jeito de conscientização que a proposta de uma alfabetização fundamentada em atividades que consintam ao educando conhecer e refletir sobre a sonoridade da palavra buscando ligar esse conhecimento a sua forma escrita. Sendo assim pode se notar que o indivíduo para aprender a ler e escrever necessita entender a relação estabelecida entre fala e escrita e conhecer o sistema de regras da escrita. Desta maneira, este estudo tem o objetivo de esclarecer que a consciência fonológica esta sedimentada na certeza de que a aquisição da escrita exige que o indivíduo reflita sobre a fala, estabeleça relações entre os sons da fala e sua representação na forma gráfica.

Palavras-chave: Alfabetização. Leitura; Escrita.

1. INTRODUÇÃO

A busca por consciência fonológica ultimamente tem aumentado bastante, pois ao trabalhar com atividades que a desenvolva, o docente usufrui do prazer de diminuir bastante os alunos que fazem trocas fonéticas e os que cometem erros graves de escrita.

Para alguns pesquisadores a capacidade de refletir sobre fonemas é uma consequência da exposição à aprendizagem de sistemas alfabéticos de escrita, pois sendo o fonema uma unidade abstrata, as escritas alfabéticas só poderiam ser aprendidas por meio do ensino explícito sobre essas unidades e sua relação com as letras do alfabeto. (Rego, 1988, p. 103).

Ao apresentar a consciência dos fonemas, a criança consegue manejar de um modo coerente à língua, o que resulta em um novo perfil de aluno, com o qual é muito mais prazeroso o trabalho e seus resultados. Quando as crianças principiam o reconhecimento o alfabeto e suas relações entre som e letras, elas fazem associações, aprendem as regras destas relações fonológicas e, para desenvolver a leitura usam a tática de captação do sentido da alfabética, tendo assim acesso ao sentido das palavras. Paralelo a este procedimento entra na questão habilidades como memória verbal, capacidade de entender as regras gramaticais e utilizar adequadamente a linguagem, mas a consciência fonológica tem sido destacada por facilitar a aprendizagem da escrita. Um dos métodos que mais se aproveita dos processos de consciência fonêmica é o Método Fônico.

A capacidade para segmentar e, sobretudo, para categorizar essas unidades, percebendo semelhanças e diferenças entre as mesmas, se desenvolve antes de a criança se tornar alfabetizada e seria preditora do sucesso na aprendizagem posterior da leitura e da escrita. (BRADLEY e BRYANT 1987, p. 301).

A consciência fonológica pode ser trabalhada desde os menores até os maiores e seu desenvolvimento progressivo depende de:

-Experiências linguísticas;

-Desenvolvimento cognitivo da criança

-Características específicas de diferentes capacidades de consciência fonológica;

- Exposição formal ao sistema alfabético, com a aquisição de leitura e escrita;

Apesar deste desenvolvimento nem sempre ocorrer na mesma ordem, os estudos são unânimes quando referem que o nível mais complexo de consciência fonológica e, portanto, a última capacidade a surgir, é a consciência fonémica (FREITAS, 2004; p. 71).

Em todas as pesquisas realizadas foi mencionado que a maioria dos estudos que discorrem a respeito da escrita e da alfabetização considera a consciência fonológica o resultado do processo, e não o próprio recurso do processo, um meio facilitador de se chegar aos objetivos. Atualmente, alguns pesquisadores realizam estudos para provar o aproveitamento da utilização de atividades baseadas na reflexão do som da palavra em relação à sua escrita e seus resultados equivalem-se nos benefícios alcançados.

Estratégias como músicas com rimas e aliteração que são recurso cujo estilo consiste na repetição de fonemas consonantais iguais ou semelhantes no início de várias palavras ou sílabas próximas, em uma mesma frase ou verso, fazem parte do planejamento de qualquer professor que deseje cativar seu aluno na pedagogia lúdica.

Entretanto este trabalho almeja mostrar que a conscientização fonológica ultapassa o limite de simples cânticos infantis abrangendo outras habilidades tanto do educando como do educador, pois se sabe que a alfabetização esta associada a fatores como: formulação de hipóteses sobre a escrita, reflexão sobre a relação entre a fala e a escrita e do emprego da consciência fonológica.

2. A IMPORTÂNCIA DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA NA ALFABETIZAÇÃO

As dificuldades reveladas pelos educandos na aprendizagem da leitura e da escrita têm sido alvo de muitas pesquisas realizadas por diversos autores. Sabe-se que ambas são fundamentais a todas as aprendizagens e são essenciais para a inserção na comunidade em geral.

O desenvolvimento da linguagem é composto por várias etapas interdependentes e hierarquizado, sendo que a leitura e a escrita são as etapas superiores. A criança começa por receber estímulos através dos sentidos, visão, audição, tato, olfato e paladar, estes estímulos depois de associados tornam-se significativos.

A ampliação da consciência fonológica precisa ser trabalhada na idade pré-escolar segundo Freitas (2004), é “um desenvolvimento progressivo”e para isso é indispensável que o professor use váriadas atividades lúdicas voltadas para a conquista de competências fonológicas. Cabe aqui lembrar que fonologia é o estudo das características linguisticas do sistema de sons de uma língua.

Segundo Cruz (2007. p. 43),

“A consciência fonológica é a primeira etapa de aprendizagem da leitura, sem a qual as aprendizagens de nível superior tornam-se praticamente impossíveis. A maioria das teorias relativas ao desenvolvimento das competências de leitura considera mesmo

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