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A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ÁREA DE GESTÃO DE PESSOAS

Por:   •  23/11/2022  •  Dissertação  •  692 Palavras (3 Páginas)  •  57 Visualizações

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ÁREA

DE GESTÃO DE PESSOAS

Olá! Você já percebeu a quantidade de transformações que vêm ocorrendo no

mundo do trabalho, e como elas impactam as organizações? Também deve ter

ideias a respeito da mudança de comportamento das pessoas no trabalho, certo?

Este texto dará a você a oportunidade de conhecer a evolução histórica da gestão

de pessoas e os processos criados algumas décadas atrás, a fim de alcançar uma

maior consistência em seus conhecimentos e práticas dessa área.

Este texto está organizado da seguinte forma: dividido em três eras – industrial

clássica, industrial neoclássica e do conhecimento, cada uma dela contém as etapas evolutivas da gestão de pessoas.

A ERA INDUSTRIAL CLÁSSICA

A revolução industrial consistiu em um conjunto de mudanças que ocorreram

na Europa, principalmente na Inglaterra, nos séculos XVIII e XIX, com a invenção da

máquina a vapor e da locomotiva, marcando a substituição do trabalho artesanal

pelo assalariado e com a utilização de máquinas industriais de produção em larga

escala, o que provocou significativas mudanças econômicas e sociais. Entre as diversas transformações sociais ocorridas, destaca-se o êxodo rural, em que significativos contingentes da população se deslocaram para as grandes cidades em busca

de empregos nas fábricas.

As condições de trabalho nesse período eram muito difíceis para os operários,

que se submetiam a situações desumanas com jornadas de trabalho de quatorze

horas diárias, com pequenos espaços de tempo para uma alimentação precária.

Devido ao ambiente de trabalho poluído causado pelas máquinas, muitos trabalhadores sofriam de doenças respiratórias e fortes dores nas articulações pelos movimentos repetitivos, o que causava acidentes graves de trabalho.

Além dessa situação, os proprietários das indústrias empregavam o trabalho de

crianças pobres, a partir de seis anos de idade, sob o argumento de que o trabalho as protegeria da marginalidade. No início, só crianças de orfanatos eram direcionadas para trabalhar nas fábricas. Ao longo do tempo, também as crianças

que tinham família passaram a trabalhar por longos períodos. A realidade é que

pagavam salários mais baixos e obedeciam às ordens dos capatazes nas fábricas.

Os proprietários pagavam o salário referente apenas a uma parte do tempo do trabalhador e, ainda, proporcionalizavam: um terço do salário de um homem para as

AULA 1 - Gestão de Pessoas 4

mulheres e um quinto, para as crianças.

Com relação à disciplina no local de trabalho, os capatazes, pessoas que chefiavam como representantes dos donos da indústria, eram brutos e castigavam,

fisicamente, os trabalhadores quando os supervisores vigilantes indicavam alguma

indisciplina,

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