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A Escola de Chicago e o Interacionismo Simbólico

Por:   •  23/10/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  925 Palavras (4 Páginas)  •  639 Visualizações

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A Escola de Chicago e o interacionismo simbólico

A imprensa cumpriria um papel fundamental na orientação dos indivíduos nessa sua busca de integração e admissão num grupo. Autores como John Dewey, por exemplo, começaram a perceber o papel sociológico da imprensa como elemento integrador dos indivíduos.

Charles Cooley e, sobretudo, George Mead, são os principais expoentes da Escola de Chicago no que respeita ao estudo da comunicação até aos anos trinta, tendo lançado a proposta teórica designada por Interaccionismo Simbólico, expressão cunhada por Blumer, em 1937, para se referir ao estudo das significações elaboradas pelos atores sociais no contexto das interações sociais. Para ele, os indivíduos agem a partir dos significados que atribuem às pessoas e às coisas enquanto interagem.

Portanto, os estatutos sociais são abertos e dinâmicos e dependem das interações estabelecidas e das significações construídas neste contexto. Na perspectiva do Interacionismo Simbólico, as significações são, assim, vistas como um produto social, devido ao fato de os atores sociais em interacção atribuírem sentido às ações uns dos outros e à realidade social.

Para George Mead, a pessoa constitui-se através da comunicação interpessoal. O "eu"de cada um define-se em interacção com o reconhecimento do outro, pelo que a identidade pessoal se constitui como objecto da sociologia. Em cada ato social, o indivíduo interioriza e coordena as percepções que tem dos papéis sociais dos outros e de si mesmo, formando a sua personalidade. A vida e a coesão sociais, os consensos entre indivíduos, a edificação de elos entre eles e a própria subsistência da sociedade e da civilização dependem das interacções comunicacionais entre os seus membros.

A Escola de Chicago, como o seu nome indica, desenvolveu-se na Universidade de Chicago, enquanto os estudos funcionalistas no campo da comunicação se desenvolveram principalmente nas Universidades de Harvard e Columbia. Os estudos críticos, igualmente designados Teoria Crítica, que se repartem por diversos ramos (crítica marxista e Escola de Frankfurt, análise socioeconômica, estudos culturais, Escola de Birmingham, etc.), e a Escola Canadiana (igualmente denominada Escola de Toronto) foram menos (ou nada) influenciados pelos pesquisadores de Chicago.

Concepção de Sociologia da Escola de Chicago

Só existe uma sociedade se existir uma interacção social por via da Comunicação.

Vão trabalhar e estudar os processos de interacção social, e como esta se forma através da comunicação. A comunicação é uma exigência na interacção social. Os seres humanos só constroem uma sociedade se se relacionarem entre si, caso contrario é apenas um aglomerado de pessoas. Somos aquilo         que somos devido às nossas relações sociais e construímos essas relações através da comunicação. As sociedades só se mantêm ao longo do tempo porque estamos constantemente a comunicar uns com os outros e isso faz com que estejamos constantemente a criar laços entre nós.

A comunicação é construída através de duas dimensões – Cultural / Ritual e Transmissiva, em que as duas estão ligadas.

Um importante sociólogo da Escola de Chicago foi JOHN DEWEY -  que tinha uma filosfia pragmatista. Defendia a ideia de que o conhecimento tinha que ter uma aplicação ou utilidade.

Tinha uma visão extremamente humanista, defende positivamente a presença dos meios de comunicação na sociedade e reconhece nestes algo positivo na circulação de informação que torna as pessoas mais livres e com melhor  esclarecimento no exercício da democracia.

Professor de COOLEY e PARK, conhecido filosofo  na área de educação e democracia.

A escola de Chicago fez um estudo detalhado sobre fenómenos sociais no E.U.A,  tendo como objectivo encontrar soluções para alguns problemas sociais.

DEWEY, PARK e COOLEY, lançaram as bases para um conceito de comunucação em que esta se define enquanto experiencia de partilha de sentimentos, interacção, participativa, a ideia de sociedade como um organismo colectivo.

Em teóricos como John Dewey, Charles Cooley e Robert Park deparamo-nos com os alicerces de um conceito complexo de comunicação em que esta se define enquanto experiência participativa, partilha de sentimentos, estabelecimento de vínculos reflexivos com a comunidade.

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