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A Escola de Chicago e o Interacionismo Simbólico.

Por:   •  29/8/2016  •  Ensaio  •  660 Palavras (3 Páginas)  •  403 Visualizações

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Estudo Dirigido. A Escola de Chicago e o Interacionismo Simbólico.

1. A sociologia feita nos EUA e a feita na Europa é bem diferente devido á história. A formação do pensamento europeu sofreu grandes transformações ao longo dos séculos. E devida á antiguidade de sua história, as transformações sociais foram bem acentuadas.

O povo europeu sempre teve implícito em sua cultura a noção de revolução, seja devida as transições econômicas (primeiro a mudança do sistema escravista para o feudal, e depois para o capitalista) o que inevitavelmente acarretou na mudança na formação das classes sociais, e na hegemonia da mais poderosa, fora a questão do êxodo rural. Todo esse processo deixou marcada a idéia de ruptura, do diferente, do gostar de diferenciar que o europeu tem. Por isso que a sociologia européia estuda as revoluções e suas conseqüências, as relações de poder político e ideológico sobre as massas e todas essas grandes questões que envolvem a idéia de revolução.

Já a sociologia americana volta o seu estudo para as relações sociais urbanas. Seu fator histórico também influencia porque seu povo chegou à América com o sentimento de fazer um novo país, criar uma nova sociedade. O famoso slogan “Fazer a América” foi o que vendeu essa idéia de terra de oportunidades para se habitar. Aquela sociedade já era coesa e unida, portanto estabelecendo suas próprias regras a partir de um marco zero. Não tinham mais essa consciência de revolução. Eles levaram e criaram lá um sistema econômico e uma vida religiosa muito mais avançada que na Europa. É essa a diferença básica entre a sociologia americana e a européia.

2. A Escola de Chicago surgiu no início do século XX com o agrupamento de alguns pesquisadores e professores da Universidade de Chicago a fim de entender a cidade de Chicago nos Estados Unidos esta que tinha, na época, maior índice de crescimento. Assim, focaram-se em desenvolver uma sociologia urbana em que o próprio município os serviria como um “laboratório social” em que poderiam experimentar e analisar seus acontecimentos e projetar pesquisas etnográficas a partir dos mesmos.

Tomando como ponto de partida o empirismo da própria cidade em que se localizava a universidade buscaram apreender temas que se relacionassem com os processos interacionistas entre os urbanos. Assim desenvolveram-se conceitos como o de ação social: uma ação que é determinada pelas ações socialmente aceitas e esperadas pelos outros, estes outros definidos como indivíduos ou até mesmo grupos. Ou seja, temos um arcabouço de reações pré-determinadas esperadas e aceitas emergidas a partir da reação de outrem.

Outro conceito defendido pelos pensadores da Escola de Chicago é o da metodologia do indivíduo que o põe como agente das situações sociais e não como passivo delas. Com isto entram as idéias de atores e de papéis sociais, então os indivíduos são produtores de suas ações, apesar destas serem parcialmente determinadas pelas possíveis ações, porém eles são quem interpretam e significam estas ações havendo uma parcela de liberdade e significação em seus atos.

Caímos então no interacionismo simbólico, que melhor será explicado na questão cinco, pois, ao determinar que um indivíduo possui uma parcela de ação e que a sociedade não

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