A FOBIA SOCIAL

É um certo tipo de excesso de medo ou ansiedade que as pessoas sentem ao falar, se apresentar em público, comer, dirigir... Tem a sensação de que terceiros estão prestando atenção em tudo em que fazem, em todos os movimentos realizados por ambos. Essa é uma doença chamada fobia social, que atinge pessoas principalmente na adolescência, entre os dez e dezenove anos de idade.

Diferente da timidez, essa doença pode, em certos casos levar a depressão, em que, por motivos banais as pessoas ficam tristes ao extremo, durante semanas, em circunstâncias consideradas normais. Por exemplo, uma pessoa normal ao se apresentar numa platéia, irá se sentir ansioso por um tempo, mas depois de mais ou menos uns quinze minutos passa, já uma pessoa com fobia, se sente ansioso antes e durante a apresentação, chegando a um ponto de interromper o discurso e falar que está passando mal e logo após, se retirar. Em meio a convivencia em grupo,a pessoa em questao começam a perceber que o tímido do grupo sempre é o bonzinho, e que ele, é o mais afastado de todos, assim percebendo que há algo de errado com ele.

Segundo José Alexandre Crippa, professor da Faculdade de Medicina Da USP de Ribeirão Preto, essa doença é mais comum em mulheres. Entre um grupo de dez pessoas com essa doença, seis são do sexo feminino. A ciência aborda como um dos principais motivos a educação mais repressora que recebemos.

“Os sintomas costumam ser acompanhados por caracteristicas inespecíficos como palidez ou ruborização, extremidades frias, tremores, tonteiras, enjôo entre outros”. (Rodribo Marot. Disponível em:<http://www.psicosite.com.br/div/fobia_social.htm. Acesso em 26 de outubro de 2010).

A partir de uma análise de neuroimagens, especialistas descobriram que quanto maior a amígdala (parte cerebral localizada na região das têmporas, responsável por sinalizar qualquer alteração no funcionamento normal do organismo, como um sinal de alerta), maior a ansiedade.

O tratamento deve ser feito através de medicamentos e terapia.

“Existem os betabloqueadores, medicamentos que agem no cérebro bloqueando os sinais de ansiedade, evitando assim os sintomas. Usa-se, em alguns casos antidepressivos associados á terapia, que auxilia na reprogramação do cérebro no recebimento de informações positivas”.( MIRANDA, Ruy. Homen’s Health, pg. 66, junho de 2010).