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A HISTÓRIA DOS REGISTROS DO CONHECIMENTO – CIN 1003

Por:   •  26/5/2019  •  Resenha  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  178 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

BIBLIOTECONOMIA

HISTÓRIA DOS REGISTROS DO CONHECIMENTO – CIN 1003

DOCENTE: GABRIELLE TANUS

DISCENTES: ANA PAULA ELIAS

Resumo Critico

Referência: CHARTIER, Roger. Do Códice ao Monitor. Estudos Avançados, v. 8, n. 21, Sao Paulo p.185-199, 1994.

O historiador Frances Roger Chartier apresenta uma analise reflexiva sobre a revoluçao das modalidades de produçao, transmissao e recepção dos textos informaionais escritos, ele enfatiza como os textos sao transmitidos na atualidade por meio eletronicos, como a tela do computador.  Atravez de um estudo historico  ele mostra o caminho dos textos em seus respectivos suportes. O autor distingui tres registros historicos de mudanças na leitura. A primeira foi a revoluçao do rolo para o codice, na Antiguidade. Ja a segunda revoluçao foi tecnica no Ocidente sec.XV que modifica os modos de reproduçao dos textos e dos livros, apartir dos tipos moveis e a prensa de Gutenberg. Multiplicando a circulaçao dos textos. Chartier compara os  aspectos da revoluçao da leitura no Ocidente com o Oriente onde a informaçao era transmitida atraves da tecnica xilografica. Para Chartier a revolução presente se modifica em suas proprias estruturas e formas do suporte que o comunica a seus leitores, ele relaciona o formato do livro e suas caracteristicas ainda da antiguidade com o monitor e suas estruturas de organizaçao da informaçao.

A leitura no texto eletronico abre possibilidades novas, modificando os aspectos antepassados. Ao traçar uma linha historica de leitura o autor mostra as caracteristicas da passagem da leitura oral para a leitura silenciosa e visual, identificando as mudanças que interferiram na expansao do acesso aos livros e associa os aspectos da escrita que antes nos mosteiros a visao que tinham eram de livros sagrada, portanto a copia era feita para estudos religiosos e para preservaçao privada. Na era escolastica o lugar de produçao, o formato e a escrita se modifica trazendo um aspecto intelectual para leitura e estilos como a leitura intensiva e extensiva, personalizando um novo leitor avido com ansia de leitura.

A revolução do texto eletronico é tambem a revoluçao da escrita. A leitura no codice é divergente da leitura no meio eletronico onde traz varias possibilidades e mudanças. Mas do mesmo modo na Idade Media a substituiçao do rolo pelo codex modificou a  manipulaçao, reunindo um grande numero de textos em um volume onde facilitou o manuseio, possibilitou a localizaçao com a identificaçao nos indices. Chartier cita que o texto eletronico tem multiplas operaçoes onde o leitor pode interagir com o texto, os modos de organizaçao estruturaçao e consulta se modificam. Onde Chartier situa a terceira revoluçao do livro.

Sendo assim as principais mudanças nas modalidades da publicaçao dos escritos faz relaçao com o passado e presente e com o contexto social de cada época na ultilizaçao da leitura. O monitor como recurso de leitura traz uma maneira diferente nao linear e aberta a receber as impressoes dos leitores.Possibilitando ultilizar diversos textos em um mesmo suporte, transformando o modo de diferenciar o contexto historico apartir do formato do texto. Porem acredito que muitos leitores achem desconfortantes em termos de visão fisiologica a tela do monitor. Dessa maneira livros fisicos e digitais devem coexistir suprindo as demandas necessarias para compreensao de uma informaçao.

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