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A História Das Coisas

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Por:   •  26/11/2013  •  2.336 Palavras (10 Páginas)  •  1.675 Visualizações

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 A história das coisas

“No livro” fala que as coisas passam por um sistema de: Extração à produção, distribuição e disposição. E juntos chama-se a economia dos materiais.

A pesquisadora XXXXX, passou 10 dez pesquisando de onde vêm nossas coisas e para onde vão. E descobriu-se que a história não esta completa, como consta nos livros. Tem muita coisa faltando nessa explicação.

Esse sistema parece estar bem, mas na verdade esse sistema esta em crise. Isso porque esse sistema é Linear e vivemos em um planeta finito. Esse sistema interagi com o mundo real, através da sociedade, culturas, economias, o meio-ambiente. E ao interagir esse sistema esbarra em limites, que não são observados no diagrama acima. Esta faltando:

1° Pessoas – no sistema não são mostrados os trabalhadores, distribuídos por todo o processo. E entre essas pessoas, observa-se que há algumas é dado maior valor que para outras, e outras detém mais poder.

Buffering - Tamponamento

O Governo deveria cuidar e representar os interesses do povo, ao invés disso, destina mais de 50% dos impostos federais arrecadados para as forças armadas, isso inclusive os EUA.

A verdade é que, das 100 das maiores economias do mundo, 51 viraram corporações, corporações essas que tem crescido em tamanho e em poder. E o governo por sua vez, só esta preocupado em garantir que tudo funcione bem para as corporações, por isso não notamos grandes mudanças por parte do governo.

1. Extração – o que o sistema chama de extração na verdade significa: exploração dos recursos naturais e devastação do planeta.

Exemplos claros: Cortar as árvores, explodir montanhas, usar toda a água, exterminar a fauna, isso para extrair minérios, metais, matéria-prima para consumo em geral.

Aí podemos observar o 1° limite citado acima, pois ao promovermos a “extração” estamos exaurindo/exterminando nossos recursos, pois usamos de mais. Nas três últimas décadas 1/3 dos recursos naturais do planeta já foram consumidos (desapareceram). Estamos consumindo tudo tão rápido, que estamos acabando com a própria capacidade de continuarmos morando aqui.

Aos EUA restam apenas 4% das florestas originais, 40% da água não são mais potáveis, além de consumir muito, os EUA consumem mais que sua parte, pois tem 5% da população mundial, mas consomem 30% dos recursos naturais mundiais, criando 30% do lixo mundial. A solução proposta por eles: pegar recursos dos outros (Terceiro Mundo).

E levando em consideração que todo mundo consome ao mesmo nível dos EUA, precisaríamos de 3 a 5 planetas para tal consumo.

- 75% dos viveiros de peixe no mundo já estão exauridos.

- 80% das florestas originais do planeta desapareceram.

- No Amazonas cortam-se 2000 árvores por minuto, que equivale a sete campos de futebol por minuto. E as pessoas que morram nessas regiões, segundo o governo, elas não são donas desses recursos (dos meios de produção), mesmo que por gerações estiverem por lá. Isso porque como não consomem muitas coisas desse sistema eles não têm valor.

1.1 Produção: consume-se energia para misturar químicos tóxicos com os recursos naturais, para fazer os produtos tóxicos.

- Mais de 100.000 químicos sintéticos são usados no comercio de hoje, dentre somente alguns foram testados para avaliar as consequências para a saúde e o meio ambiente. E NENHUM foi testado para avaliar os efeitos sinergéticos à saúde (efeitos de um contato acumulativo) entre os agentes químicos tóxicos a que somos expostos todos os dias. E cada vez mais colocamos produtos tóxicos dentro dos nossos sistemas industriais de produção, trazendo para dentro de casa, locais de trabalho, escolas e também para nossos corpos. Como, por exemplo, os RCB’s (Retardantes de Chama Bromados) fazem as coisas resistirem mais ao fogo, mas são supertóxicos. Pois é uma tóxica neurotoxina, que significa tóxico para o cérebro. E essa toxina esta presente nos computadores, eletrodomésticos, sofás, colchões, travesseiros e na cadeia alimentícia e concentram nos nossos corpos.

O leite de peito humano esta no topo da cadeia alimentar com a maior concentração de muitos contaminantes tóxicos.

E as pessoas que trabalham nessas fabricas?! Muitas vezes são mulheres em idade reprodutiva, trabalhando com tóxico reprodutivos, carcinogênicos e mais. Mas a erosão de meio-ambientes e economias locais do nosso sistema garante a oferta constante de gente sem outra opção (ou trabalha e morra contaminado ou morra de fome).

Globalmente 200.000 pessoas por dia estão deixam os lugares que os sustentaram por gerações, para morar nas cidades, na maioria das vezes para viver em favelas, procurando trabalho, sem a preocupação de quão tóxico o trabalho posso ser.

E fora o produto tóxico produzido, ainda são gerados produtos derivados desse processo, são os poluentes, e muita poluição. Os EUA admitem lançar quase 2 toneladas de químicos tóxicos por ano, e deve ser bem mais já que só admitiram isso. E esse é o 2° limite. E para mascarar toda essa poluição, eles transferem as fábricas sujas para outros países para poluir outras terras. Mas parte acaba voltando para eles, através as correntes de vento.

2. Distribuição – “vender todo esse lixo tóxico contaminado o mais rápido possível”.

Objetivo é manter os preços baixos, manter o povo comprando, e manter o inventário se movendo (externalizar o custo???).

Quando compramos um produto, ele muito provavelmente não paga o custo de todo o processo, são outras pessoas ou e plante que paga pela perda da sua base de recursos naturais, a perda do ar limpo, ou ainda o aumento dos índices de asma e/ou de câncer. Quem paga são os doentes, as crianças que, por exemplo, no Congo 30 % largam os estudos para procurar Coltão (um metal precioso para nossos aparelhos eletrônicos baratos e descartáveis). Por todo o sistema todos povo contribuiu para a produção do produto, mas nenhuma dessas contribuições são registradas nos livros Contábeis. Esses são os verdadeiros custos da produção, isso explica externalizar o custo.

2.1 Consumo – esse é o coração do Sistema sua força motora. É tão importante que a proteger o consumo é a prioridade máxima para do governo e das corporações. E nós compramos cada vez mais e mais, e esses produtos circulam por quase 6 meses, desde a produção ou após a data de venda e enfim descartadas. Sendo que 99% dos produtos passam por esse sistema. E esse consumo é duas vezes maior do que há 50 anos atrás.

Isso porque depois da Segunda Guerra Mundial, os governos estavam tentando achar um jeito de melhorar a economia, Victor Lebow, um analista do varejo, articulou a solução, que se tornou regra para todo o sistema: “Para que nossa economia seja altamente produtiva exige-se que nós façamos o consumo do nosso meio de vida, devemos converter a compra e o uso desses bens em rituais, buscando a nossa satisfação espiritual, a satisfação do nosso ego convertida em consumo. Precisamos ter coisas consumidas, queimadas, substituídas e descartadas de modo mais e mais acelerado”. E o Líder dos Conselheiros Econômicos do Presidente Eisenhower disse que: “o objetivo último da economia Americana é produzir mais bens de consumo”.

E como fica: Nossa visão a longo prazo? Não oferecer plano de saúde, ou educação, ou transporte seguro, ou desenvolvimento sustentável ou justiça? Será que bens e consumo são o que precisamos? E fazem-nos participar desse sistema, usando estratégias eficazes como obsolescência planejada e percebida (condição que ocorre a um produto ou serviço que deixa de ser útil, mesmo estando em perfeito estado de funcionamento, devido ao surgimento de um produto tecnologicamente mais avançado). Exemplo: Computador, em 2 anos ele fica tão desatualizado, que torna-se um empecilho à comunicação. E o que muda? É apenas uma peça pequenininha, mas que não pode ser trocada sozinha, pois cada nova versão traz um formato diferente, sendo assim, joga-se tudo fora e compra-se novo.

O os desenhistas industriais são muito abertos à obsolescência planejada, eles realmente discutem como fazer coisas que quebrem mais rápido. Mas não é isso que vendem ao consumidor, que compram um produto achando realmente que era o melhor. Mas as coisas não quebram com a velocidade necessária para manter o consumo idealizado, é ai que entra a obsolescência percebida que convence a jogarmos fora que estão perfeitamente úteis. E as propagandas e mídia de modo geral, desempenham um papel forte nisso tudo, propagando diversos anúncios mais de 3.000 vezes por dia, para estimular o consumo. E ajudam a esconder toda essa sujeira.

Mas apesar de um consumo excessivo, pesquisas no EUA, mostram que a felicidade nacional está realmente caindo, isso porque não temos tempo para fazer coisas que realmente nos fazendo felizes, como amigos, família, lazer. Pois estamos trabalhando como loucos para manter esse sistema. Alguns analistas dizem que nós temos menos tempo de lazer agora do que na Sociedade Feudal. E quando temos tempo para lazer, nós ou assistimos TV ou vamos às compras. E nós estamos nesse impulso de trabalhar-assistir TV- gastar!!!

Descarte das coisas

Desde os anos 70, tudo vai para o lixo. Essa é parte da economia de materiais, no EUA são produzidos mais de 2 kg de lixo por dia por pessoa, isso é o dobro do que produziam a 30 anos atrás. Todo esse lixo é descartado num aterro sanitário, que é apenas um buraco gigante no solo, ou em alguns casos o lixo é primeiro queimado num incinerador (que é bem pior porque lançam todos aqueles tóxicos no ar) e aí jogado num aterro. E ambos poluem o ar, terra, água e fora a mudança do clima. E eles ainda criam novos super tóxicos, como dioxina, trata-se da substância mais tóxica criada pelo homem, e os incineradores são as fontes principais da dioxina. Mas algumas companhias não querem ter que construir mais aterros sanitários e incineradores nos EUA, então eles transportam o lixo para reciclagem em outros lugares. A reciclagem ajuda a reduzir o lixo, e a reduz a extração de novos recursos naturais. Mas a reciclagem sozinha não é o suficiente para, por dois motivos:

1) Porque o lixo que saem das nossas casas é apenas a ponta do Iceberg, pois as indústrias produzem 70 latas de lixo tóxico, para que vc produza uma em sua casa. Então mesmo que reciclássemos 100% do lixo das nossas casas, não chegaria ao cerne da questão (imensa desigualdade no destino dos recursos).

2) Nem todo o lixo pode ser reciclado, ou por conter tóxicos demais, ou porque foi desenvolvido e/ou desenhado para não ser reciclado. Como por exemplo, aquelas caixinhas de suco, com camadas de metal, papel e plástico, super comprimidas não conseguimos separa-las para recicla-las.

Observamos com tudo que é um sistema em crime, pois a todo o momento encontramos limites. Mas existem pessoas trabalhando serio para reservar as florestas e fazer um produção limpa, desde os direitos trabalhistas a um consumo consciente. Tentando acordar o governo, para que realmente trabalhe para o povo e pelo povo. E isso vai começar a funcionar quando começarmos a acordar e enxergarmos toda essa situação. Para que todas as pessoas se uniam para reivindicar e transformar este sistema linear. Um sistema que não desperdice recursos ou pessoas, química verde, lixo zero, produção de circuito fechado, energia renovável, economias vivas locais.

 Sustentabilidade: está vinculada a identificação da formação dos produtos e/ou serviços.

É a manutenção dos recursos naturais sem que os mesmos sejam extintos, promovendo a utilização dos recursos artificiais/ sintéticos e financeiros para as gerações futuras.

Com o crescimento sem limite e consumo dos bens, recursos e afins, ocasionaram uma geração desenfreada de produtos e insumos que condicionaram problemas de acumulo e compactação financeira.

Observa-se que bens duráveis atualmente apresentam tempo de vida menor do que os mesmos de épocas anteriores, logo quanto menor a durabilidade maior o desgaste dos recursos financeiros e consequentemente o acumulo de dívidas e renegociações.

A análise de determinados produtos e serviços condicionaram a mudança das industrias, produtos e serviços; pois o consumidor passou a ser mais consciente e a exigir seus direitos. Produtos mais saudáveis são procurados por uma maior parcela de população.

 Leis

Lei 1°

Novo código floresta Brasileiro (lei 4771/65), promulgada ou publicada durante o 2° ano do governo Militar, estabeleceu que as florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação são bens de interesse comum a todos as habitantes do país. (Mas não fala nada sobre fauna)

Lei 2°

Política Nacional de Meio Ambiente (lei 6938/81), tornou obrigatório o licenciamento ambiental para atividades como empreendimentos que possam degradar o meio ambiente. Aumentou a fiscalização e criou regras mais rígidas para as atividades de mineração, construções de rodovias, exploração de madeira e construção de hidroelétricas.

Lei 3°

Lei de crimes ambientais (lei 3179/99) institui punições administrativas e penais para pessoas ou empreendimentos que agem de forma a degradar a natureza. Atos como poluição de água, corte ilegal de árvores, morte de animais silvestres e afins.

Lei 4°

Sistema Nacional de unidades de conservação da natureza - SUNC (lei 9985/2000) definir critérios e normas para a criação de funcionamento das unidades de conservação ambiental.

Lei 5°

Medida Provisória (lei 2186/01) deliberou sobre o acesso ao patrimônio genético, acesso e proteção ao conhecimento genético e ambiental.

Lei 6°

Lei de biossegurança (lei 11105/2005) estabeleceu sistemas de fiscalização sobre as diversas atividades que envolvem organismos modificados geneticamente.

Lei 7°

Lei de gestão de florestas públicas (lei 11284/2006) normatizou o sistema de gestão florestal em áreas públicas e criou um órgão regulador (serviço florestal brasileiro). Além do fundo de desenvolvimento florestal.

Lei 8°

Medida provisória (lei 458/2009) estabelecer normas para regularização de terras públicas na região da Amazônia.

 SGA – Sistemas de Gestão Ambiental

Sistema atuante diretamente pela ligação do nível hierárquico. Troca que independe do poder da pirâmide.

- Cúpula

- Intermediário

- Base

Atua por técnicas de conscientização:

- e-mail

- Folhetos/ Cartazes

- Palestras / Reuniões

Atua atrelado ao ramo da contabilidade ambiental, efeitos Consequentes

– Menor Custo: - Matéria-prima (redução e pesquisa)

- Otimização dos processos

- Maior rentabilidade: - operacionalização.

* Fonte sustentável é aquela que tem o espaçamento maior, que utiliza menos tinta (economiza 35%).

* Certificação ISSO 14000 (ambiental)

 Redução do Consumo

- energia

- água (chuva / manutenção local)

- aproveitamento de luz do dia

 Capacitação mão de obra

- menos acidentes

- menos afastamentos

- mais fomento conhecimento

- uso cíclico investimento

SGA - local

- nação

- Planeta

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