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A História De Todas As Coisas

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Por:   •  27/4/2014  •  881 Palavras (4 Páginas)  •  608 Visualizações

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS – ICJ

CURSO DE DIREITO

DISCIPLINA ECONOMIA E MERCADO

RESENHA

A História sobre todas as coisas.

De: Annie Leonard

A HISTÓRIA DAS COISAS ('The Story of Stuff') EUA, 2007. Direção: Louis Fox.

Por: Luciana

Acadêmica de Direito do Instituto de Ciências Jurídicas da Universidade da Amazônia.

Belém – Pará/ 2013

A história sobre todas as coisas é um documentário apresentado pela ativista Annie Leonard que se propõe a comentar as principais características e problemáticas do que chama de “ciclo de vida dos bens materiais” (extração, produção, distribuição, consumo e tratamento do lixo) onde consegue explicar como os processos industriais, influenciados pelo capitalismo globalizante, afetam o desenvolvimento sustentável. O filme possui uma carga crítica ao consumismo excessivo ressaltando a desvalorização do ser humano aliado aos prejuízos gerados a médio e longo prazo para o futuro do planeta.

Apesar da apresentadora ainda acreditar em um governo “do povo, pelo povo e para o povo”, Annie realça a necessidade que o sistema capitalista tem de manter a economia “acesa” adotando a política do consumo e dos gastos desnecessários e desenfreados, onde um sistema perverso e cruel se utiliza de métodos exploratórios, desrespeitando as sociedades, culturas e o meio ambiente, com o único propósito de manter ativa a indústria.

O curta-metragem evidencia a banalidade do processo de criação e aquisição de novos bens de consumo. O organograma linear apresentado é considerado um sistema em crise evidente, em razão da finitude de recursos do planeta e da desvalorização dos indivíduos presentes neste processo, tornados cada vez mais submissos à forma com a qual este é desencadeado. A relação entre o caminho e a execução do processamento de todas as etapas de produção (economia de materiais) é tão falha quanto à utilização das matérias primas para desenvolvê-lo. A extração desenfreada de recursos naturais, que posteriormente são devolvidos ao meio-ambiente em forma de agentes tóxicos, não altera somente as condições climáticas e ambientais, mas também explica o negativo e predominante processo de surrupio de recursos alheios, gerando a destruição dos habitats e mão de obra barata que acaba por se deslocar para os grandes centros por não possuírem meios de adquirir seu sustento em “terra” própria.

No mundo atual, quem não contribui para “a seta dourada do consumo” não tem valor. O poder de decisão neste processo de expansão do consumismo pertence a poucos, sendo conferido a empresas, corporações, meios de comunicação, comércio, indústrias e até mesmo ao próprio governo. A assunção de técnicas de obsolescência material são intencionalmente implantadas nos produtos ofertados aos consumidores que a esta altura já se encontram “sedentos” por inovações.

Segundo o filme, o mercado garante que seus produtos já sejam criados para serem descartados, pois por vezes a troca de peças sai mais caro que a compra de outro novo e “melhor”. A meta principal é a produção de bens de consumo com baixa durabilidade, evidenciando a hierarquia da manipulação do consumo para alavancar as vendas. Atrelado a esta fator, ressalta-se o modismo e a publicidade que influenciam diretamente na satisfação pela aparência. A influência da mídia

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