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A Integração em Gerenciamento de Projetos I

Por:   •  1/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  5.664 Palavras (23 Páginas)  •  104 Visualizações

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Carpe

Projeto de Integração I

Prof.: André Baptista Barcaui

Equipe

Bianca Lima

Fábio Junqueira

João Krause

Luana Arantes

Nathalia Corado

Paulo Paixão

Pedro Bentes

Renata Levy

Roberta Privitera

FGV Botafogo

Turma GP139

⦁ Introdução

Com o aumento da digitalização das atividades viver a vida vem ficando em segundo plano. O crescimento populacional, a enorme gama de novas tecnologias e os diversos canais de comunicação, incorrem na perda de privacidade, na necessidade de disponibilidade plena e, naturalmente, no aumento das demandas regulares. Fugir da rotina está cada vez mais complicado e a carga de trabalho cresce vertiginosamente, provocando nostalgia nas gerações que vivenciaram algo de um mundo mais simples, não tão conectado e a curiosidade nas gerações que não tiveram essa experiência. Mesmo para as férias tem sido difícil ter tempo para planejar o que fazer e muitas das experiências acabam sendo frustrantes por falta de orientação. Stress, Síndrome de Burnout, depressão e outras patologias psíquicas são resultado direto desse modo de vida. Ao mesmo tempo, a falência do modelo tradicional de empregabilidade está progressivamente mais próxima, incorrendo em discussões amplas sobre reformas, mas sem soluções de fato definidas. Nesse interim, talentos são desperdiçados e a vida menos vivida!

Cenários como esse requerem lógicas disruptivas, que consigam atender bem a todos os lados da cadeia e a tecnologia pode ajudar a prover esse tipo de solução! Se há pessoas talentosas disponíveis no mercado com dificuldade de empreender e há pessoas que precisam de um escape da rotina, de um suporte, um guia para conhecer coisas e lugares novos e viver mais a vida, por que não conectá-las? Aproveitar a vida, seja de dia, seja de noite, ao ar livre ou não é o que distingue viver de sobreviver! E quem não quer viver?

Vivenciar experiências pode ser visto como algo supérfluo, portanto é esperado haver certa concorrência de todas as indústrias de bens e consumos, uma vez que o desejo de viajar ou experimentar algo novo pode ser substituído, a qualquer momento, por uma compra da casa própria, pagamento de contas, um automóvel, ou qualquer necessidade dos consumidores. Todavia, o mercado de ítens supérfluos é estável e lucrativo para as marcas que se posicionam como diferenciadas. Quem opta pelo supérfluo ou já tem o necessário ou quer fazer os demais acreditarem nisso!

Mas será mesmo supérfluo? O mundo empresarial é volátil, incerto, complexo e ambíguo, demandando das pessoas que: saibam enfrentar o inesperado com resiliência; sejam flexíveis para moldar-se mais facilmente às demandas incertas; tenham portfólio de experiências multidisciplinares para aumentar as conexões mentais, em detrimento de guardar informação em excesso; e com coragem para enfrentar os desafios! Todas essas qualidades dependem de viver a vida!

O Rio de Janeiro é a cidade mais visitada do Brasil, apesar de um suporte irrisório ao turismo, orientações inadequadas e insuficientes (que se limitam aos pontos turísticos principais), serviços pouco ou nada personalizados, baixa cultura de bom atendimento, insegurança, além de ter um enorme público interno (tanto pelo lado da oferta, como pelo lado da demanda) e um potencial pouco explorado para oferecer experiências únicas às pessoas! O Estado do Rio de Janeiro conta com diversas cidades igualmente pouco exploradas e mal divulgadas, apesar de terem muito a oferecer: montanhas e praias, meditação e esportes radicais, gastronomia e drinks, arte e cultura, música de todos os tipos, etc. Infelizmente, conta também com um dos maiores índices de desemprego do País diminuíndo a possibilidade de as pessoas viverem com dignidade. Conectar quem quer desfrutar de uma experiência diferenciada a quem pode oferecê-la, começando pelo Estado do Rio de Janeiro, é o objetivo desse empreendimento!

Aproveitar é a palavra-chave do que se pretende oferecer. Por um lado: aproveite a oportunidade de comercializar seu talento e oferecer uma experiência única, vivendo do que você gosta de fazer! Por outro: aproveite a vida e todas as experiências que ela pode te oferecer, com todo o suporte! Carpe significa colha (do verbo colher) em latim, podendo ser utilizado no sentido de aproveitar e compõe uma expressão originalmente encontrada em Odes (I, 11.8) do poeta romano Horácio (65 - 8 AC), e que ficou bastante famosa com o filme “Sociedade dos Poetas Mortos”: carpe diem (aproveite o dia), usada pelo professor John Keating, para incentivar os seus alunos a aproveitarem a vida e buscarem a felicidade, baseada na frase de Henry David Thoureau:

“Fui para os Bosques viver de livre vontade. Para sugar todo o Tutano da Vida. Para aniquilar tudo o que não era vida e para quando morrer, não descobrir que não vivi”.

Outros escritores defenderam teses similares:

“Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento”, Clarice Lispector;

“Não tenha medo da vida, tenha medo de não vive-la intensamente”, Augusto Cury;

“Estamos sempre nos preparando para viver e não vivemos”, Ralph Waldo Emerson;

“A verdadeira generosidade para com o futuro consiste em dar tudo ao presente”, Albert Camus;

“Nada vale mais do que o dia de hoje. Você não pode reviver o ontem. O amanhã ainda está além do seu alcance”, Göethe.

Carpe tem, portanto total associação semântica com o produto que se pretende oferecer.

Na busca por um símbolo, diversas possibilidades foram aventadas, que carregassem significados como orientação, busca por objetivos, transformação, conexão, multidisciplinaridade, vida, agradecimento, etc. A carpa é um símbolo oriental tradicional e atualmente é fortemente arraigado na cultura pop ocidental, carregado de significados

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