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A LOGÍSTICA REVERSA COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO PARA AS EMPRESAS

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Por:   •  22/10/2013  •  1.978 Palavras (8 Páginas)  •  720 Visualizações

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A LOGÍSTICA REVERSA COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO PARA AS EMPRESAS

Cristiane Rocha de Souza1; Kênia Mara da Silva2; Moara Marques Gomes3; Rivia Fonseca4; Thiago Fernandes Cunha5

FACULDADE SANTA RITA DE CÁSSIA - UNIFASC

Resumo: Este artigo discorre sobre o aspecto da logística que atualmente começa a ter maior importância para as empresas. A logística tradicional trata da saída dos produtos, a logística reversa se preocupa com o retorno de produtos, materiais e peças ao processo de produção da empresa, sendo dessa forma considerada uma evolução da logística. Produtos se tornam obsoletos, danificados, ou não funcionam e deve retornar ao ponto de origem para serem adequadamente descartados, reparados ou reaproveitados. Empresas com um bom sistema logístico conseguem uma grande vantagem competitiva sobre aquelas que não o possuem. A falta de uma vantagem competitiva sustentável para definição de uma posição estratégica na indústria torna uma empresa vulnerável aos padrões competitivos impostos pelo mercado.

Palavras-Chave: Logística; Logística reversa; Vantagem competitiva.

INTRODUÇÃO

As práticas de devolução de produto, por qualquer motivo, bem como a compra de materiais recicláveis para reuso ou transformação são aplicações dos conceitos de logística reversa. Este conceito evoluiu devido à necessidade das empresas em se adaptarem às mudanças no mercado em busca de maior competitividade. Apesar de não ser um conceito novo, a logística reversa teve um significativo crescimento na década de 90, impulsionado, principalmente, por questões ambientais. A logística reversa pode estar nos fluxos de produtos de pós-venda ou pós-consumo. No pós-venda, a atividade reversa se ocupa do fluxo físico e de informações logísticas correspondentes de bens após a aquisição, sem uso ou com pouco uso, que por diferentes motivos (defeitos, inadequações,...) retornam aos diferentes elos da cadeia de distribuição direta. Já no pós-consumo, a logística reversa cuida do fluxo físico e as informações correspondentes aos produtos em fim de vida útil ou usados com possibilidade de utilização e os resíduos industriais em geral que retornam ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo através de canais de distribuição reversos específicos. Assim, a logística reversa objetiva a valorização dos ativos recuperados com redução de custos para as empresas, ganho de diferenciação de imagem corporativa e atendimento às questões ambientais impostas pela legislação ou mercado consumidor. Porém, o sistema logístico reverso sofre uma carência generalizada de informações que muitas vezes inviabiliza a estruturação dos canais reversos. Portanto, existe uma enorme dificuldade em mensurar o exato montante da atividade de logística reversa, pois a maioria das empresas, quando possuem sistemas logísticos reversos, não mantêm ou não são capazes de mensurar os custos destas atividades. Apesar de ser evidente que o montante geral da atividade de logística reversa na economia é ampla e crescente, a falta de informação e conseqüente estrutura dos canais compromete seu funcionamento de forma eficiente. Além disso, há uma escassa legislação que abrange esta questão no país e que, por conseqüência, culmina na falta de importância estratégica dada à atividade por parte das empresas. Apesar disso, alguns canais logísticos reversos já estão bem estruturados no Brasil como o bem-sucedido exemplo da reciclagem de latas de alumínio. A logística reversa através da diferenciação dos serviços em logística pode e deve ser estrategicamente explorada buscando construir vantagens competitivas sustentáveis como diferenciação da marca e fidelização de clientes. Este artigo tem como objetivo analisar o conhecimento sobre a “logística reversa” das pessoas que trabalham em diferentes níveis hierárquicos na área de logística das empresas. Conhecer a opinião destes colaboradores quanto a serem favoráveis ou não a adoção desta prática. Apresentar as suas principais dificuldades e benefícios sobre esta questão. A “logística reversa” é um tema novo e ainda não é enfatizado como algo necessário pela maioria das empresas, entretanto a tendência de aplicação é crescente devido às demandas do meio ambiente.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada para desenvolver esta pesquisa foi à bibliográfica, com base na observação das rotinas empresariais relacionadas ao assunto. Por meio dos levantamentos teóricos e práticos sobre a importância da logística reversa no mercado atual, pode-se notar que as empresas que adotam esta prática, não só melhoram seu fluxo de produtos e de informações, mas principalmente oferecem produtos com qualidade, no tempo certo, por um preço justo.

DESENVOLVIMENTO

Segundo Ferreira e Alves (2005), a palavra logística é de origem francesa – do verbo loger, que significa "alojar", estando associada ao suprimento, deslocamento e acantonamento de tropas, tendo, portanto, sua origem ligada às operações militares. Embora a logística tenha sido presente em toda a atividade produtiva ao longo da história, sua importância ganha destaque e tem evolução continuada com a globalização, sendo desenvolvida primeiramente na década de 1980 nos países desenvolvidos e, na década de 1990, nos países em desenvolvimento, com a desregulamentação das economias nacionais. Atualmente, é considerada um dos elementos fundamentais na estratégia competitiva das empresas.

Segundo Ballou (2001), a missão da logística é dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar certo, no tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo em que fornece a maior contribuição à empresa.

O Council of Supply Chain Management Professionals define logística como parte da Gestão da Cadeia de Suprimentos que planeja, implementa e controla de maneira eficiente e efetiva o fluxo direto e reverso e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor.

A logística integrada faz parte da Supply Chain Management. Segundo Pires(2001) a Supply Chain Management trata basicamente da integração holística dos processos de negócios ( business process) através da cadeia produtiva, com objetivo de atender o consumidor final mais efetivamente, isto é, sendo eficiente e eficaz de forma simultânea. A Supply Chain Management pode também ser considerada uma visão expandida, atualizada e, sobretudo, holística

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